Mais 6.000 lugares em creches gratuitas.
Não só economiza custos assinaláveis aos jovens casais como possibilita emprego às jovens mães, milhares de empregos para habilitações de educadores, cozinheiras e auxiliares de cozinha e, também, o aumento de facturação a empresas com objecto social de encargos de operação e manutenção de instalações ou de fornecimento de alimentos.
É uma despesa de grande dimensão social e orçamental, certa e permanente que só será possível encarar em economias crescentes, com governos preocupados prioritariamente com quem dispõe parcos recursos, mas também e principalmente, com o futuro dos seus filhos.
O XXIII governo ao limitar reivindicações corporativas, fundamentalmente, de efeito corporativo e de sobrevivência sindical, fá-lo com sentido social em defesa do sistema democrático e do futuro de todos os portugueses.
Quando o ministro Medina afirma, e bem, que 50% dos portugueses não pagam impostos por o seu nível de rendimentos não atingir o mínimo colectável, está a informar os restantes 50%, que os seus impostos suportam as necessidades básicas da outra metade da população.
Para um governo de Direita isto é um "ultraje" a quem mais aufere.
Para um governo de Esquerda, este é o caminho.
Para mim, também.
Prefiro um país onde todos tem acesso a mínimos a outro, onde apenas alguns têm acesso a máximos, a maioria pague impostos mas demasiados não tenham acesso a educação e saúde gratuitas.
De notar, uma vez mais, a indiferença com que os media encaram e divulgam este enorme esforço do governo nas creches.
Se "caísse" outro membro do governo, não se calavam dias, semanas e meses a fio...
Depois surpreendem-se com os resultados eleitorais...!
👍🤗
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