Que acontece a quem, em nome de um organismo, acusa e posterior julgamento inocenta?
Já nem falo na morosidade, carestia ou burocracia crónicas.
Falo apenas das consequências individuais, particularmente para políticos.
No tempo instantâneo em que o político tem que responder ao Povo e nas décadas possíveis de passar, sem que os responsáveis judiciários tenham de justificar e menos assumir, responsabilidades pela ligeireza e lentidão processuais, não raramente, até à prescrição.
Isto, não falando, que mesmo em Democracia, o Povo está impossibilitado de directamente, por sufrágio, se expressar sobre quem, em que prazos e de que modo deve actuar a justiça.
Estamos, aparentemente, muito mais numa ditadura judiciária do que numa democracia política!
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