Afinal, o que se entende por "tempo da "justiça""?
Será simples: Será o tempo que ele, sistema judiciário, quiser...
Quem, se não ele, na "justiça" decide tudo no setor?
Quem redigiu a Constituição que os deputados aprovaram em 1976?
Quem redige as alterações à CRP que ⅔ dos deputados aprova de 5 em 5 anos?
Quem estabelece quantas testemunhas são ouvidas, em que condições, que adiamentos?
Quem colocou na lei as convenientes "férias judiciais"?
Quem interpreta, impunemente, a lei?
Quem nada diz sobre os 550 advogados colocados anualmente num mercado de trabalho saturado, quem sabe para manter simpáticas acumulações e "galões" a professores, na parafernália de escolas do lobby?
Quem configura fisicamente o "legislador", esse desconhecido tantas vezes invocado, mas nunca visto?
Quem municia regularmente os media com informação privilegiada, em "segredo de justiça"?
Quem tem sindicatos no seio de órgãos de soberania, fomentando um indisfarçável anarco-sindicalismo?
A que formação académica básica pertence a maior percentagem de deputados na Assembleia da República?
Porque não há sufrágio universal direto para o Órgão de Soberania Tribunais, tal como há para os Órgãos de Soberania Assembleia e Presidente da República?
Se Portugal ainda não configura um sistema político "justicialista", o que falta?
Digam, por favor!
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