Quem paga IRS ?

É sabido que 42% das famílias portuguesas não paga IRS por não atingir o rendimento mínimo colectável.

Também se sabe que quem é rico, ganha mais de 3.000€/mês, constituem 5% do total mas pagam 45% do IRS, a quase totalidade do valor deste imposto.

"Igualdade e IRS
As taxas progressivas só se aplicam, essencialmente, aos rendimentos de trabalho e pensões, enquanto os rendimentos de capitais e mais-valias suportam, por regra, uma flat rate de 28%. 

Ora, onde está a justiça quando quem trabalha paga mais 20% do que quem vive de rendimentos?"

João Espanha, 27/06/24, in "O Público".

Do chat GTP:

As receitas fiscais de Portugal provenientes do IRS, IRC e IVA têm apresentado variações nos últimos anos. 

Em 2022, o Estado arrecadou mais de 52 mil milhões de euros em impostos, representando um aumento de 14,1% em relação a 2021. Deste montante, os impostos sobre rendimentos (IRS e IRC) constituíram 44% da receita fiscal, enquanto o IVA representou 40%, perfazendo juntos 84% da receita total.

ine.pt

Até novembro de 2024, a receita fiscal do Estado fixou-se em 60.015,3 milhões de euros, um aumento de 2,2% face ao mesmo período do ano anterior.

jn.pt

Para 2025, o Governo estima que a receita fiscal do Estado ascenda a 63,3 mil milhões de euros, com mais de 55% deste valor proveniente do IVA e outros impostos indiretos. Especificamente, prevê-se que a receita do IVA aumente 6,4%, atingindo 25,6 mil milhões de euros.

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Face a isto, pergunto: 

Não seria mais justo e rentável um imposto único baseado no IVA e a redução a mínimos do IRS e IRC o que, sem dúvida, tornaria muito mais equitativa a contribuição comum para o Orçamento?

O cargo de PM não é mais um cargo...

...para acumular com pagamentos privados, nem para somar a esquemas de família e amigos.

Mas, é para isto que alguns pensam que os cargos públicos - votados por todos nós - servem.

Ninguém é constitucionalmente BANIDO DA POLÍTICA por se ter servido do cargo para atrair, utilizar ou acumular - sem prova contrária - prebendas privadas em proveito próprio ou de afins, família e/ou amigos. 

Os estatutos partidários deveriam considerar CVs de interesse público e dedicação partidária evitando que apenas a ambição e/ou as circunstâncias promovam um qualquer indivíduo aos mais altos cargos, ainda que destituídos de actividade profissional significativa ou inegável e demonstrada convicção política.

Montenegro foi bastante para derrubar no interior do PSD um político de sempre com inegável capacidade administrativa, Rui Rio. 

E, face à promiscuidade ambiciosa privada/política de Montenegro, o país passa a viver, mais uma vez, em crise eleitoral.

Os estatutos partidários SÃO OS RESPONSÁVEIS!