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segunda-feira, 28 de julho de 2025
O país do Dunning-Kruger
sábado, 26 de julho de 2025
Imigrantes e saúde
quinta-feira, 24 de julho de 2025
Futebol
As equipas mantinham os jogadores durante anos, como quem cultiva uma vinha: com tempo, paciência e amor à camisola.
Os adeptos iam ao estádio, compravam bilhetes e, imagine-se, sustentavam os clubes com a sua paixão.
Hoje é outro o campeonato. Literalmente.
Mais de trinta anos depois, os títulos europeus são lendas contadas aos netos.
Os jogos? Estão todos na TV, embrulhados em horas de programas onde ex-jogadores viram filósofos, os canais perseguem autocarros como se fossem carruagens reais e onde se discute, com ar sério, quantas vezes um lateral pisca o olho antes de cruzar.
Os grandes protagonistas?
Já não são os craques. São os intermediários!
Vendem sonhos, compram ilusões e levam comissões.
Muitas...!
Têm carteiras cheias, clubes com dívidas e uma fé inabalável: a de que a torneira, da alienação, nunca secará...
Há emblemas que trocam de equipa como quem troca ilusões: Uma nova a cada semana.
O dinheiro corre veloz, muitas vezes em direção a sítios onde o sol brilha mais... e os impostos menos.
Gosto de futebol. Ainda.
Do jogo, da bola, do grito espontâneo.
Agora, apaixonar-me por este circo financeiro?
Obrigado, mas passo.
Prefiro um jogo entre amigos. Sem VAR...
domingo, 20 de julho de 2025
Todos comentam...
sábado, 19 de julho de 2025
TAP versus SNS
É do conhecimento geral que "salvar" a Tap implicou uma injeção de 3.200.000.000 €, há alguns meses atrás.
Há cerca de um mês, inaugurou-se um hospital público em Sintra, com construção iniciada há oito anos o qual, segundo vários media, custou 82.000.000 €.
Facilmente se conclui que salvar a Tap custou aos portugueses 39 novos hospitais...
E se esta é importante para manter ativas vários pequenos negócios privados, sem dúvida 39 hospitais seriam inestimáveis para manter vivas e saudáveis milhares de pessoas que pagam, descontando durante toda a vida, para terem assistência médica e tal parece ser caro...
A desculpa oficial de que "não há médicos" é de um cinismo atroz:
Eles existem mas imigram - frequentemente - para o UK para a Alemanha e para hospitais privados nacionais, sem que qualquer destas entidades pague a formação desses clínicos suportada pelos impostos dos portugueses sem qualquer alternativa pecuniária equivalente.
O governo português poderia, se estivesse empenhado, do mesmo modo, recrutar médicos da Europa de leste, América do Sul, Cuba ou África.
Mas não o faz, provavelmente para não prejudicar interesses privados da saúde que, obviamente, lucram com o deficiente funcionamento do SNS e com o recrutamento gratuito de jovens médicos sem pagarem a formação.
Nunca entenderei porque jovens licenciados em medicina, não pagam aos impostos dos portugueses - por exemplo com empréstimo bancário, facilmente amortizável face aos elevados vencimentos que irão auferir - o montante investido na sua formação e do qual não irão ter qualquer contrapartida.
Ser eleito pelos votos dos portugueses para estar no governo a proteger interesses de negócios privados, à custa dos impostos pagos pelos próprios portugueses, parece-me de um cinismo imperdoável digno do período medieval.
Pib da UE.
quinta-feira, 17 de julho de 2025
A Divisão entre Ensinar e Educar: Um Debate Necessário
Esta questão antiga, cara a muitos professores, merece uma análise cuidadosa.
A ideia tradicional de que o professor ensina e a família educa é simplista e problemática.
O Papel do Professor: Os professores, que dedicam suas vidas às crianças, devem, sem dúvida, ensinar as matérias para as quais se prepararam.
No entanto, ignorar o papel da educação na formação integral do aluno é um erro.
A educação abrange valores, comportamentos e a formação do caráter, aspectos que transcendem a mera transmissão de conhecimento.
O Papel da Família:
A responsabilidade da família na educação dos filhos é inegável.
Famílias com competências e recursos podem contribuir significativamente para o desenvolvimento integral da criança.
Mas, e as famílias que não possuem tais recursos ou competências?
O Desafio da Disciplina:
O clima libertário instalado em muitas escolas após 1974, aliado às dificuldades emocionais inerentes à adolescência, contribuiu para uma crise crónica de disciplina.
Cinquenta anos depois, é imperativo que se encontre um equilíbrio entre a liberdade e a disciplina necessária ao aprendizado.
Soluções Propostas:
A indisciplina escolar não é um problema homogéneo; possui focos específicos.
Uma solução possível seria implementar um sistema de pontuação que contemple tanto o comportamento quanto o desempenho académico.
Uma caderneta social, além da caderneta académica, registrará comportamentos perturbadores, mas também ações cívicas positivas que possam compensar os comportamentos negativos.
Estas ações seriam definidas pelo conselho de disciplina, levando em conta as necessidades funcionais da escola e a dificuldade presumida da ação cívica.
Conclusão: A dicotomia entre ensinar e educar é artificial.
Professores e famílias devem trabalhar em conjunto, criando um ambiente propício à aprendizagem e ao desenvolvimento integral da criança.
Um sistema de avaliação que contemple e premeie a dimensão social do comportamento contribui para uma educação mais completa e eficaz.
Descaramento...!
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