Toda a gente comenta...
Mas poucos condenam devidamente Ricardo Leão.
Leão é culpado! Não por deitar barracas abaixo mas, POR TER DEIXADO CONSTRUÍ-LAS.
A fiscalização da C.M. Loures deve responder pela omissão, cumplicidade e desleixo na fiscalização dos terrenos do Talude, nos quais deveria saber não ser permitida qualquer construção.
A solução do problema:
Os cerca de mil pedidos de habitação social que Loures, e em muitas outras regiões do litoral do país também têm, parecem ter solução rápida, económica e eficaz.
Claro que não agrada ao loby da construção civil que, aparentemente, dirige as intenções de investimento governativo e autárquico para habitação.
Principalmente por isso, temo pela sua pacífica e lógica aceitação.
Existem, em Portugal, casas - vivenda - pré-fabricada, T3, à venda por menos de 40.000€.
Um terreno público e transportes fáceis, permitiriam à maioria das famílias uma vida e habitação dignas, por custos mínimos, muito distantes das atuais.
A garantia de pagamento da renda ao município seria dada pela entidade patronal do inquilino - suportada por seguro colectivo - através de desconto direto no salário deste, até atingir o total agora pago pelo município, incluindo juros de lei, até ao momento em que totalizasse o custo da casa.
Porque não acontece?
Provavelmente porque a venda de um apartamento T3 nos arredores de qualquer centro urbano, ainda que de construção "social" custará, no mínimo, 200.000€ à câmara que o adjudicar.
-Adivinhem quem ganha brutalmente com isto?
-O que obrigará as câmaras a nunca considerarem pré-fabricados?
-Porquê o programa eleitoral de qualquer força política concorrente às autarquias, nunca apresenta o montante de verbas previstas para investimento em habitação social?
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