quinta-feira, 18 de maio de 2023
Mais ridícularia mediática.
quarta-feira, 17 de maio de 2023
Inteligência Artificial
Estou a ler um livro histórico. Apenas com 2/3 lidos atrevo-me a aconselhá-lo a todos os meus amigos: "A ERA DA INTELIÊNCIA ARTIFICIAL" de Henry A, Kissinger, Eric Scmidt e Daniel Huttenlocher, editora D. Quixote.
No capítulo 1:... "O Alpha Zero, um programa de inteligência artificial (IA) desenvolvido pela Google Deep Mind derrotou o Stockfish, que era, até então, o mais potente programa de xadrez do mundo. A vitória do Alpha Zero foi clara: ganhou 28 jogos, empatou 72, e não perdeu nenhum. Um ano depois, confirmou a sua mestria: em 1.000 jogos... ganhou 155, perdeu 6, e empatou os restantes.
... O Alpha Zero não tinha jogadas, combinações ou estratégias pré-programadas colhidas de jogos humanos... os seus criadores forneceram-lhe as regras do xadrez e disseram-lhe que desenvolvesse uma actividade que maximizasse a proporção de vitórias sobre as derrotas. Depois de treinar durante meras 4 horas jogando contra si mesmo, o Alpha Zero fez de si o mais eficaz programa de xadrez do mundo.
"No momento em que escrevemos nenhum humano conseguiu batê-lo."
A facilidade e rapidez com que produtos tecnologicamente avançados entram no mercado, corroem e destroem partes da sociedade tradicional TEM DE ACABAR.
As seguranças sociais nacionais devem exigir aos autores, detentores e utilizadores desses produtos plenas compensações dos encargos sociais que provoca a sua inopinada utilização aos estados.
Exigir também que as suas sedes fiscais não sejam em offshore ou, onde obtenham facilidades fiscais abaixo da média requerida em países ondem pretendem injectar esses produtos.
A ONU devia processar este tema com prioridade absoluta!
terça-feira, 16 de maio de 2023
Montenegro.
Acabo de ler um livro que aconselho: "Corruptíveis". De Brian Klaas, editora Bertrand. Se passar por uma livraria leia, pelo menos, o capítulo V.
Porque o aconselho? Porque ele nos dá entender como e porquê pessoas do tipo de Montenegro estão na política. Porquê ele foi líder parlamentear de Pedro Passos Coelho de má-memória, e porque hoje se não desmarca claramente do Chega. O tipo de político que esse senhor preenche está tipificado no livro.
Ele não se destacou pela sua gritante capacidade de humanismo, pela sua dedicação clara a uma ideia social, pela luta por um paradigma futuro... Ele apenas quer o poder!
O actual chefe do PSD nada diz sobre a actual redução da dívida pública que PPCoelho, com o seu apoio, deixou em 131% do pib. Menos ainda, refere o mérito da grande aposta deste governo na actividade turística, então perfeitamente ao alcance do seu partido que a não viu, não quis considerar e menos desenvolver.
Política para ele é mexerico diário, é alimentar suspeitas que diariamente envia para os media, como o "parecer" sobre a Tap. Como se um qualquer "parecer" fosse necessário ou pudesse contradizer um relatório da Inspecção Geral de Finanças fundamentado em mais de um mês de análise de documentação interna da Tap. Relatório, é o que fundamenta a inevitável decisão, logo no dia seguinte, de Medina.
O líder do PSD é apenas, mais um, advogado. Que vê na insinuação, na argumentação conveniente , no arrastamento das decisões, uma forma de - boa - vida.
Os factos são quem define um bom governo. As palavras do líder da oposição não são factos mas cortinas de fumo ampliadas pelos media, por dar a estes o ambiente de conflitualidade do qual, diariamente, se alimentam!
Mais uma... dos media
De facto a impunidade, sob a capa de liberdade de imprensa, é demasiada. Já nem falo da quase total ausência de consequências sobre mentiras ditas, interesses defendidos ou perseguições crónicas a entidades.
Nem refiro detalhes do triste facto de todos os canais serem privados, dirigidos ao lucro financeiro publicitário mesmo quando pagos pelo contribuinte - sem que a este seja dada a oportunidade de sobre tal se pronunciar directamente - como seja a RTP1 que, por acaso, rivaliza com a TAP em tachos, cambalachos e ordenados pagos a amigos e familiares de actuais e ex-governantes, há cerca de 50 anos.
A tv privada "Sic" tem um programa para o qual convidou - porquê, com que critérios? - 4 indivíduos que se mantém nesse programa há mais de 10 anos. Falo de "O último apaga a luz" onde a par de poucas saídas sérias, sobressaem posturas típicas de vaidade e afirmação pessoal particularmente dos elementos mais jovens.
Um deles teve o desplante, no último programa desta vetusta série, de afirmar que em Espanha já existem 700 dessalinizadores para combater as "alterações climáticas".
Uma consulta rápida e simples ao Google diz esse número ser 68... Como é possível que um rapaz - que já se afirmou de neoliberal acrescentando, não saber muito bem o que isso é... - nada sofra como consequência da sua inépcia, pesporrência e imaturidade?
Porque lhe paga a Sic para este espécime ali estar sentado semanalmente durante 1 hora?
Aceitam-se sugestões...
quarta-feira, 3 de maio de 2023
MUITO BEM, António Costa.
Depois de uma histeria obsessiva dos media, que dura desde finais de Março - certamente picados pelas esporas de uma oposição aflita com falta de argumentos político-económicos - atacando a gestão da Tap, que, diga-se, procede muito mal há décadas sem que os media se tenham importado com o facto.
Costa mostrou que quem foi eleito para governar, foi ele. Não os media.
Por maior, mais intrusiva, mais persecutória, mais insidiosa que a vossa campanha agrade, a quem vos paga publicidade.
Está em causa a saturação social pela obsessão mediática, e há leaders que o entendem bem.
segunda-feira, 24 de abril de 2023
Civilizado ou submetido?
Cada um de nós gosta de se considerar civilizado. Proceder com gestos e atitudes que nos pareçam eticamente correctos sempre que em causa estejam situações de mútua convivência.
Porém, há dois tipos de pessoas com quem a deferência ou a cordialidade se mostram difíceis: Os que não foram despertados para tais princípios na juventude, e os que os conhecendo, pretendem do vizinho civilizado tirar partido.
Sentem-se normalmente no dia a dia pela infiltração forçada numa fila de trânsito, ao se fazerem acompanhar de crianças de colo visando prioridade de atendimento, os que navegam de trotinete aos pares e ignorando semáforos vermelhos, os que passeiam o cão "não reparando" este ter deixado um có-có no passeio onde muitos outros passam.
O civilizado, normalmente, nada diz ou faz perante estas crónicas situações e, muito menos qualquer força policial. Em consequência "os golpes" vão pagando e aumentando em número. Todos o sabem, todos os vêem. Todos viram a cara...
E aqui a questão: Até que ponto a civilidade pode ser confundida submissão?
O selvagem toma por cobardia a atitude civilizada. Foi isso que concluíram Putin e os seus apoiantes que, convictos da superioridade da sua força, face à aparente cobardia alheia, tentaram fazer prevalecer a sua vontade e interesse pessoal.
Putin deu-se mal... Até quando?
segunda-feira, 17 de abril de 2023
Dívida pública portuguesa.
Hoje ouvi o Fernando Medina expôr a política financeira do governo, face às alterações circunstanciais dos últimos tempos: Desde a evolução da guerra, pandemia, inflação... foi-me claro o objectivo exposto:
Prioridade à redução da dívida pública (DP)!
E porquê? Porque se assim não fosse, este ano pagaríamos juros sobre mais 6.000 milhões (6 biliões) da dívida do que no ano passado.
Sem esmiuçar os roubos de 9.000 milhões de euros em 2006 do BPN - amigos do Cavaco, de 5.000 milhões do BES e dos 36 milhões atribuídos ao Sócrates e afins, tenho de recordar o valor da dívida pública em 2011, quando o Sócrates acaba de governar, 2015 quando "a bomba atómica da direita" Pedro Passos Coelho, deixa o governo e a previsão da percentagem da DP para 2023 hoje apresentada:
Dívida Pública Portuguesa 2010 - 100,2%; 2015 - 131,2%; 2023 - 107,5%.
Tenho para mim, atendendo ao valor do pib português em 2022, 205,7 biliões de euros, uma redução dos previstos 110,5% (226,27B) para 107,5% (220,09B), menos 3%, nos poupará umas largas centenas de milhões de euros em juros...
Num país de casos, casinhos, mexericos e outras minudências mediáticas diárias e constantes, esta resposta do governo mostra que entre governar e falar há uma diferença monumental, sendo que a governação se sustenta em números e a mediatização no éter dos sons.
Das aves canoras que vendem publicidade, diria eu...