quinta-feira, 3 de julho de 2025

Telemóvel na escola.

Hoje, 01/07, vi e não acreditei...
Em directo na CNN, Arena, 17,00h ouvi, espantado, a opinião de dois professores do ensino secundário: 
São favoráveis à utlização de telemóveis na escola pelos alunos melhor, na sala de aula...
Estes srs. consideram-se autoridade capaz para controlar a utilização de telemóvel na sala de aula, pelos alunos.
E argumentaram com clarividências laterais ao facto, partindo para argumentação que só os próprios entenderão porém, onde se respirava apoio a um autoritarismo que o tempo já reconheceu incapaz, inadequado e, claro, incompetente.

Um deles chegou ao devaneio de afirmar que o problema de imagens (como se o problema do uso do telemóvel fossem apenas imagens...) se limitava aos primeiros 1000 dias de vida do humano...

Com pessoas destas como professores, que podemos esperar do futuro?

quarta-feira, 2 de julho de 2025

O "avanço" da NATO por terras do czar Putin


A Nato não avançou para lado nenhum, sem que os povos -  democraticamente eleitos desses países - o tenham solicitado.

Um inqualificável como Putin, por muito que o tenham feito sofrer no kgb, feito jurar pela pátria soviética, terá de entender que há um espírito de liberdade colectiva nos povos, certamente em todos os povos da Nato, que não entende como um ditador se pode afirmar democrata, mandar invadir territórios vizinhos que NUNCA o provocaram, muito menos mandar matar em território estrangeiro com veneno exclusivo do kgb - novichok - opositores ao seu regime ou, menos ainda, subsidiar "independências" em território da UE como a Catalunha.

Tu podes ter conseguido um Krasnov mas, já perdeste Síria, o Líbano, o Irão e seus anexos de terror e, pior, nunca ganharás a Ucrânia, cujo povo, te odeia e te fará pôr a economia russa a pedir...


terça-feira, 1 de julho de 2025

Padrinho & afilhado...


Cavaco Silva, esse mestre da invisibilidade financeira, conseguiu o feito notável de enganar o povo português duas vezes — e não foi com trocos: entre o BPN e o BES, voaram 18 mil milhões de euros. Um verdadeiro mágico: transforma bancos falidos em dívidas públicas com um estalar de dedos e um sorriso tecnocrático.

Mas não ficou por aí. Agora, com elegância de padrinho institucional, endossa Luís Montenegro, homem de princípios... especialmente quando se trata de combater leis que atrapalham os negócios de família

Afinal, por que razão haveria o Estado de impedir que ministros e seus parentes até ao segundo grau tenham mais de 10% de quotas empresariais? 

Que ideia mais antidemocrática!

Montenegro opôs-se a essa lei com bravura — quase como se defendesse um direito humano fundamental: o direito à promiscuidade entre negócios e governação.

Cavaco e Montenegro: uma herança que se passa, não de geração, mas de gestão.

Portugal agradece. E paga, claro. Sempre.


segunda-feira, 30 de junho de 2025

Polígrafo.


Quem me conhece, de há muito, sabe que desde sempre, defendo a utilização do polígrafo (agora digital, sem interferência humana) como auxiliar importante dos processos judiciais.  

Porquê? 

Porque o polígrafo é, de há muito, reconhecido pela justiça nos EUA.
Se os judiciários americanos reconhecem a sua utilidade, qual a argumentação dos homólogos portugueses para o não fazerem?

Porque será que figuras famosas nacionais julgadas por crimes e gritando a sua inocência, nunca solicitam o polígrafo como pilar para confirmação da mesma?
Porque aceitam processos morosos e dispendiosos, para eles e para os cidadãos nacionais, arrastando-os durante décadas?

Duarte Lima, José Sócrates, Ricardo Salgado... afirmando-se inocentes, porque não reclamam ser ouvidos por um polígrafo? 
A opinião pública já os condenou...! 
O que têm a temer?

Porquê não recorrer a um polígrafo para sustentar a sua inocência, particularmente por equipamentos internacionalmente certificados, baseados em dados reconhecidos pela ciência médica?

Acaso acreditam mais nas prováveis prescrições dos processos onde estão envolvidos ou na capacidade de advogados muito bem pagos - que, até  defenderem pessoas de descaradas fortunas foram considerados, por mim, respeitáveis - adiarem sistematicamente julgamentos ou em interpretações mirabolantes de juízes que os inocentem?

Convém pensar que no caso Duarte Lima, sem offshore, sem engenharias financeiras, sem cúmplices indicados, com provas físicas que fizeram a justiça brasileira indiciá-lo como único possível culpado, que defesa será possível esboçar para negar a quase total evidência do crime cometido?


"Pisar" tanto?  NÃO!









domingo, 29 de junho de 2025

Pensar estrategicamente...

Os adversários dos regimes democráticos - oligarquias, ditaduras, teocracias... - têm uma estratégia: 

Destruir a Democracia pelo desgaste!

E quais as tácticas para o objectivo?

- Tapar sempre as consequências da sua tirania - alta corrupção, oligarquia escandalosa, nepotismo descarado, crimes de polícias secretas - com "cortinas de fumo" verbais que distraiam e tapem mediaticamente, as suas tristes realidades.

- Desgaste, pela chamada imprensa livre, pelo empolamento sistemático de falhas, ainda que pequenas, das democracias.

- Criação de climas de tensão nestas, por elementos individuais "5° coluna" com acesso aos media - pagos para o efeito - que colocam no pensamento diário do cidadão comum preocupações e suspeições fantasma.

- Subsidiação de partidos políticos para defenderem posições que lhes são úteis, como o anquilosado partido comunista português ou "os verdes" alemães que consideravam perigosos para o ambiente todos os combustíveis tradicionais, carvão, petróleo e até o nuclear, EXCEPTO o gás russo do qual a Alemanha estava dependente a 43%, em 2022, quando Putin iniciou a guerra na Ucrânia.


Os democratas têm de denunciar tais intenções e quem as, publicamente, defende.


sábado, 28 de junho de 2025

Antes de Abril é que era bom...~

Um "jovem" general - nas suas variantes Brig., Maj. ou Tnt., que nunca terá conhecido a guerra para defender a sua pátria - quando pátria era também Angola, Moçambique, Guiné... - argumentou há dois dias na RTP-3, que antes do 25/04/74, Portugal (Pt) até gastava 4% do pib em defesa...

Ora bem, o sr Gen. esqueceu dizer que, para além do pib de Pt ser então, 1974, equivalente a actuais $17.507 milhões e, em 2023, o pib de Pt foi €285.000 milhões, Pt estava em guerra, tinha petróleo em Cabinda e imensas riquezas naturais em Angola e Moçambique que neutralizavam os custos com as várias frentes de batalha e também pagavam salários duplos aos militares do quadro em comissão de serviço.
Os portugueses da "Metrópole" não tinham SNS, mas os militares do quadro tinham ADME, 4207 militares milicianos morreram em combate, 5% dos portugueses tinham licenciatura...

Situação esta que, certamente, o sr Gen. gostaria de recuperar.

Não só pelo salário, como pelo "prestígio" externo que dão as encomendas de "brinquedos" - embaixador Thomas Stephenson - vendidos à "defesa" nacional pelos EUA... 

Que qualquer dos 220 oficiais-generais (activo e reserva) deste pacífico país, bote dados técnicos atuais na tv, vá lá...
Mas que atire achas para a frente política... 
Fiquem nas casernas calados, e não lixem as expectativas imerecidas à candidatura do almirante das vacinas e submarinos...

Sobre o Ag. Costa e o C. Branco nem falo, para não me enervar...





sexta-feira, 27 de junho de 2025

Black-out tri-geracional

 
Dividamos os humanos por grupos de 3 (três) gerações: Avô, pai, neto. (Casos há, raros, onde o bisavô existe).
Quando a transmissão do conhecimento era apenas por via oral - a prensa de Gutemberg data de 1450, marca o início do Renascimento - não havia livros ou jornais nem os mass media que se seguiram. 
O conhecimento transmitido baseava-se na experiência familiar, no básico para subsistência e em lendas.

Vivem-se hoje tempos opostos: 
O passado é baseado em factos registados e o futuro ensinado por meios inovadores muito além de qualquer âmbito, familiar ou escolar.

Existem porém, laços de confiança na palavra do pai ou do avô, insubstituíveis.

Já em relação ao bisavô, nada o liga ao bisneto. 
O passado pelo bisavô entra apenas no imaginário infantil e nebuloso do bisneto como mais uma, nas suas várias recordações: porque não o viveu, entendeu ou sofreu.

Para o neto, o conhecimento situa-se entre dois muros:  Um, a montante, o nascimento do avô e outro, a jusante, o fim da sua vida.

Devido a este espartilho imposto entre vivência sentida e história contada, a personalidade forma-se optando, quase sem excepção, apenas pela avaliação do pessoalmente sentido.

Se vive tempos de Paz tende a minimizar outros, de guerra.
Se vive tempos de abundância esquece que existiram tempos de fome.
Se vive tempos de prosperidade, esquece que antes de si outros, na sua família, imigraram para sobreviver à escassez.
Se viveu tempos de bancarrora, tende a denunciá-los.
Se viveu tempos inflaccionários, tende a recordá-los.

Entretanto, descuida decisões estratégicas que impeçam o regresso de tempos difíceis, minorizando as duras experiências da vida que até aí, o trouxeram...






Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...