terça-feira, 15 de julho de 2025

Reagrupamento familiar...

O tema da união familiar é importante, mas exige uma análise cuidadosa. Concordamos que as famílias devem permanecer unidas, mas que tipo de família estamos a considerar?

Será que nossa intenção inclui o reagrupamento de famílias com poligamia, onde um homem tem múltiplas esposas? 

Como lidaríamos com as complexidades legais e os conflitos conjugais inerentes a tais estruturas familiares, especialmente considerando a ausência de legislação específica?

Existem precedentes históricos, como o caso do Reino Unido, onde autoridades religiosas chegaram a mediar disputas em famílias poligâmicas. 

Devemos importar tais modelos?

Além disso, devemos considerar as implicações demográficas e orçamentárias. 

A imigração de famílias numerosas pode levar a um desequilíbrio populacional, como observado na Bélgica, onde a população de origem árabe tem crescido significativamente. 

O impacto nos custos com subsídios familiares também precisa ser avaliado.

Precisamos ponderar os potenciais problemas e riscos associados à importação de modelos familiares diferentes dos nossos. 

Reagrupamento familiar é desejável, mas deve ocorrer dentro de um contexto que respeite nossas leis e valores.



segunda-feira, 14 de julho de 2025

S N S...


Os  Serviços Nacionais de Saúde são uma enorme conquista da civilização europeia.

Porém acusam, agora, em toda a Europa, sustentabilidades difíceis.

Em Portugal o problema parecia ser subfinanciamento. 
Duplicado foi o orçamento para a saúde durante a crise Covid-19. Passada esta, espantosamente, o orçamento manteve-se.

Mas, problemas sindicais permanecem, serviços fecham, insuficiências operacionais ressaltam.

Assim sendo, quem beneficiou com cerca de mais 10 mil milhões de euros para o orçamento da saúde, anual, após 2022?

Algo me diz que terão sido os prestadores de serviços, (entre eles, hospitais privados) que viram aqui uma oportunidade dourada para duplicarem os seus proveitos.

Poderá o leitor perguntar: 
Mas as regras da concorrência não funcionam para regularem o mercado da oferta, no caso, de serviços?

Bem concorrência, digna desse nome, só existirá caso mais de, aproximadamente, 30 empresas privadas actuarem num mesmo sector, o que não acontecerá no sector da saúde.

Se o número for menor é quase certa, fácil e minimizada a formação de cartel, impondo preços mínimos ao mercado no caso, duplos dos anteriores.

Aguardo estudos oficiais sobre o tema os quais, ou não existem ou tardam...

Pouco importa quem lucra, bem, à custa dos impostos. 

Nós pagamos...! 😤









domingo, 13 de julho de 2025

Uma pedrada no pântano...!

São tão raros os reparos sobre as atitudes e comentários de jornalistas que haver quem os faça, frente às câmaras e a colegas sempre imbuídos de um elevado espírito corporativo, que fala pela sua "imparcialidade" jornalística.

Hoje, quinta, 10/07/25, 21,25h e minutos seguintes, José Eduardo Martins e Pedro Delgado Alves no programa "antes pelo contrário" tiveram a imensa coragem de explicar, a uma jornalista, como um jornalista deve proceder: 

Um jornalista, ouve, não escolhe as palavras do entrevistado e não faz cenas de menino mimado as quais não fez, nem faz, quando ouve a extrema-direita...!

Muito bem...!


sábado, 12 de julho de 2025

Sobranceria: Um crime social.


É uma introspecção que, apenas há pouco me assolou, uma inquietação silenciosa que se instala na mente como uma semente que busca germinar.

Tem a ver com a soberba plurigeracional, essa herança quase invisível que muitos de nós, talvez inconscientemente, carregamos.

Quem nasce numa família com meios alargados de subsistência, com o privilégio de uma vida confortável e sem grandes preocupações materiais, tende a julgar a realidade pelo seu próprio patamar, pela sua lente particular.

A realidade, porém, apresenta-se em infinitas nuances, em um espectro complexo de experiências e desafios.

Nunca tomamos consciência, muitas vezes, das enormes dificuldades impostas pela vida a quem nasceu num meio carenciado. 

Um meio onde a escassez se instala como uma sombra constante, onde todo o tipo de dificuldades sistemáticas – a falta de acesso à educação, à saúde, à alimentação adequada – diariamente condicionam a formação da sua personalidade, a sua aprendizagem, o seu desenvolvimento físico e emocional.

É um ciclo vicioso que, muitas vezes, se perpetua de geração em geração, criando uma profunda desigualdade e perpetuando injustiças sociais. 

A falta de oportunidades gera a falta de perspectiva, que por sua vez, reforça a sensação de impotência e a dificuldade em romper o ciclo de pobreza, tendendo, os mais fracos, para a marginaldade violenta.

A introspecção leva-me a questionar o meu próprio lugar neste cenário. 

Até que ponto a minha própria realidade, moldada por privilégios, me cega para as difíceis realidades de outros? 

Até que ponto contribuo, mesmo que indirectamente, para a manutenção deste sistema injusto?

Estas são perguntas que exigem respostas honestas e um olhar crítico sobre a nossa posição na sociedade. 

A consciência da soberba plurigeracional será o primeiro passo para a construção de um mundo mais justo e igualitário, onde todos tenham a oportunidade de florescer, independentemente das suas origens.


quinta-feira, 10 de julho de 2025

Lembram-se?

Não esqueçam:
Para suprema vergonha daquilo a que chamam justiça em Portugal!

O julgamento de Bernie Madoff foi relativamente rápido. Foi preso em dezembro de 2008 e, em março de 2009,  declarou-se culpado de 11 crimes federais, incluindo fraude e lavagem de dinheiro. 
O veredicto foi proferido em 29 de junho de 2009, e Madoff foi condenado a 150 anos de prisão

Portanto, o processo judicial durou cerca de seis meses desde a prisão até a condenação.

Total dos crimes imputados: $65.000.000.000 (sessenta e cinco mil milhões de dollars)

Aqui, o Ricardo Salgado, 20 anos depois, acabará recebendo - mais uma - medalha do estado português e férias pagas na Suiça...!

Também para recordar: 
No caso BPN - custou €9.000.000.000 aos impostos dos portugueses - NENHUM dos envolvidos cumpriu pena...!

Palavras para quê? 
É um MP cego do olho direito!

Eu sinto vergonha pelo país!
Estarei só?



quarta-feira, 9 de julho de 2025

As brincadeiras demagógicas que vão matando a Democracia...!


Em breve consulta à IA:

"Em Portugal, algumas organizações e instituições utilizam sistemas de votação que distribuem o número de votos por indivíduo com base em critérios como antiguidade e habilitações. Aqui estão algumas delas:

Ordem dos Engenheiros: 

Esta organização profissional tem um regulamento que permite a distribuição de votos de acordo com a antiguidade dos membros. Quanto mais tempo um engenheiro é membro, mais votos ele pode ter nas eleições internas.

Ordem dos Médicos: 

Similar à Ordem dos Engenheiros, a Ordem dos Médicos também pode ter um sistema de votação que considera a antiguidade dos seus membros para a eleição de representantes.

Associações Profissionais:

Muitas associações profissionais em Portugal adotam sistemas de votação que podem incluir critérios como habilitações académicas e tempo de serviço, permitindo que membros mais experientes tenham um peso maior nas decisões.

Câmaras Municipais: 
Em algumas câmaras, a distribuição de votos pode ser influenciada por critérios como a experiência ou a formação dos eleitos, especialmente em conselhos consultivos.

Esses sistemas visam garantir que as vozes mais experientes e qualificadas tenham um impacto proporcional nas decisões."

Porque será que um sistema permite numa votação para a Assembleia da República, um inexperiente jovem de dezoito anos sem habiltações, trabalho ou experiência de vida significativa, tenha o mesmo poder de voto de um professor universitário com sessenta anos?

Por estas e outras, setenta milhões de americanos convictos e ignorantes, mandam no planeta!

A Democracia contrói-se todos os dias mas, vêm-se destruindo há muitos anos!





terça-feira, 8 de julho de 2025

Back to déficits...


O editorial de Diana Ramos em "Negócios", lido em 07/07/25, foi uma lufada de realidade refrescante, um retorno ao bom senso no meio do turbilhão de guerras, Trump e China. 

A advertência de Mário Centeno sobre o resvalamento das contas nacionais para um novo défice, após os superávits de sua gestão, ecoa como um sinal de alerta.

A sua estratégia, que gerou resultados positivos e sólidas reservas, parece estar a perder eficácia. 

Embora Montenegro, figura de confiança para muitos portugueses, tenha refutado a afirmação, as eleições autárquicas de 12 de outubro e as habituais benesses pré-eleitorais sugerem que o governo se prepara para um período de gastos exagerados para assegurar popularidade. 

Resta aguardar o desfecho e a revelação das contas públicas.



Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...