sábado, 19 de julho de 2025

Pib da UE.

Em 2024, o pib da União Europeia (UE) foi de $19.423 biliões, €16.669 biliões.

Deste valor, 30% são destinados à Política Agrícola Comum.

Quando em 2035 e anos seguintes, a UE pagar à Nato 3,1% do seu pib anual, entregar-lhe-á €516.739 milhões por ano.

Os 1,9% para completar os 5%, acordados para 2035, serão em investimento militar interno, e montam a €316.711 milhões.

Dos €516.739 milhões calcula-se que 60%, 310.043 milhões, serão destinados a comprar aos US material bélico por não haver no mundo fornecedores dos mesmos tipos de equipamento de ponta em quantidade, qualidade e rapidez de entrega.
6 das 10 principais fábricas de material bélico do mundo pertencem aos US.

Este o "negócio" de Trump...

Pergunta-se agora onde serão cortadas as verbas que suportarão estes valores.

Aparentemente, na coesão (Fundos estrurais) e agricultura.

A Portugal - que apenas investe  dinheiro da Coesão desde finais do século passado, em 2024 investiu os 3.494 milhões oriundos da UE, que representaram - em média - 85% de todos os projectos, mais 15% de contrapartida nacional em empréstimos bancários, €524 milhões, estes aumentando a dívida externa.

Também receberemos menos da (PAC), 2.300 milhões de euros em 2024.

No total terá reflexo sobre os lucros da construção civil (o que implicará desemprego, principalmente imigrante), da banca e grandes agricultores, essencialmente.




quinta-feira, 17 de julho de 2025

A Divisão entre Ensinar e Educar: Um Debate Necessário



A Divisão entre Ensinar e Educar: Um Debate Necessário

Esta questão antiga, cara a muitos professores, merece uma análise cuidadosa. 

A ideia tradicional de que o professor ensina e a família educa é simplista e problemática.


O Papel do Professor: Os professores, que dedicam suas vidas às crianças, devem, sem dúvida, ensinar as matérias para as quais se prepararam. 

No entanto, ignorar o papel da educação na formação integral do aluno é um erro. 

A educação abrange valores, comportamentos e a formação do caráter, aspectos que transcendem a mera transmissão de conhecimento.


O Papel da Família: 

A responsabilidade da família na educação dos filhos é inegável.

Famílias com competências e recursos podem contribuir significativamente para o desenvolvimento integral da criança. 

Mas, e as famílias que não possuem tais recursos ou competências?


O Desafio da Disciplina: 

O clima libertário instalado em muitas escolas após 1974, aliado às dificuldades emocionais inerentes à adolescência, contribuiu para uma crise crónica de disciplina. 

Cinquenta anos depois, é imperativo que se encontre um equilíbrio entre a liberdade e a disciplina necessária ao aprendizado.


Soluções Propostas: 

A indisciplina escolar não é um problema homogéneo; possui focos específicos. 

Uma solução possível seria implementar um sistema de pontuação que contemple tanto o comportamento quanto o desempenho académico.

Uma caderneta social, além da caderneta académica, registrará comportamentos perturbadores, mas também ações cívicas positivas que possam compensar os comportamentos negativos.

Estas ações seriam definidas pelo conselho de disciplina, levando em conta as necessidades funcionais da escola e a dificuldade presumida da ação cívica.


Conclusão: A dicotomia entre ensinar e educar é artificial.

Professores e famílias devem trabalhar em conjunto, criando um ambiente propício à aprendizagem e ao desenvolvimento integral da criança. 

Um sistema de avaliação que contemple e premeie a dimensão social do comportamento contribui para uma educação mais completa e eficaz.


quarta-feira, 16 de julho de 2025

Marjorie Taylor Greene

Os US são de facto, um estado espantoso.

Desta feita não estou a falar de Trump. 
Falo de M. Taylor Greene!
Esta senhora, digamos assim, aparenta ter a inteligência da minha cadeira e a sagacidade de crocodilo.
Não me mereceria um mínimo de atenção, não fora - após ter sido uma indefectível de Trump na oposição - ter-se agora virado contra Trump em nome da Paz...

T. Greene foi contra o bombardeamento dos US ao Irão, e agora contra o apoio de Trump à Ucrânia.

Não seria estranho, se não constasse no "rico" cv de Greene a vocalizada admiração pelo maior defensor da paz no universo: Putin...!

Resta perguntar: Quanto?

(duplo click 👇)
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Marjorie_Taylor_Greene

terça-feira, 15 de julho de 2025

Reagrupamento familiar...

O tema da união familiar é importante, mas exige uma análise cuidadosa. Concordamos que as famílias devem permanecer unidas, mas que tipo de família estamos a considerar?

Será que nossa intenção inclui o reagrupamento de famílias com poligamia, onde um homem tem múltiplas esposas? 

Como lidaríamos com as complexidades legais e os conflitos conjugais inerentes a tais estruturas familiares, especialmente considerando a ausência de legislação específica?

Existem precedentes históricos, como o caso do Reino Unido, onde autoridades religiosas chegaram a mediar disputas em famílias poligâmicas. 

Devemos importar tais modelos?

Além disso, devemos considerar as implicações demográficas e orçamentárias. 

A imigração de famílias numerosas pode levar a um desequilíbrio populacional, como observado na Bélgica, onde a população de origem árabe tem crescido significativamente. 

O impacto nos custos com subsídios familiares também precisa ser avaliado.

Precisamos ponderar os potenciais problemas e riscos associados à importação de modelos familiares diferentes dos nossos. 

Reagrupamento familiar é desejável, mas deve ocorrer dentro de um contexto que respeite nossas leis e valores.



segunda-feira, 14 de julho de 2025

S N S...


Os  Serviços Nacionais de Saúde são uma enorme conquista da civilização europeia.

Porém acusam, agora, em toda a Europa, sustentabilidades difíceis.

Em Portugal o problema parecia ser subfinanciamento. 
Duplicado foi o orçamento para a saúde durante a crise Covid-19. Passada esta, espantosamente, o orçamento manteve-se.

Mas, problemas sindicais permanecem, serviços fecham, insuficiências operacionais ressaltam.

Assim sendo, quem beneficiou com cerca de mais 10 mil milhões de euros para o orçamento da saúde, anual, após 2022?

Algo me diz que terão sido os prestadores de serviços, (entre eles, hospitais privados) que viram aqui uma oportunidade dourada para duplicarem os seus proveitos.

Poderá o leitor perguntar: 
Mas as regras da concorrência não funcionam para regularem o mercado da oferta, no caso, de serviços?

Bem concorrência, digna desse nome, só existirá caso mais de, aproximadamente, 30 empresas privadas actuarem num mesmo sector, o que não acontecerá no sector da saúde.

Se o número for menor é quase certa, fácil e minimizada a formação de cartel, impondo preços mínimos ao mercado no caso, duplos dos anteriores.

Aguardo estudos oficiais sobre o tema os quais, ou não existem ou tardam...

Pouco importa quem lucra, bem, à custa dos impostos. 

Nós pagamos...! 😤









domingo, 13 de julho de 2025

Uma pedrada no pântano...!

São tão raros os reparos sobre as atitudes e comentários de jornalistas que haver quem os faça, frente às câmaras e a colegas sempre imbuídos de um elevado espírito corporativo, que fala pela sua "imparcialidade" jornalística.

Hoje, quinta, 10/07/25, 21,25h e minutos seguintes, José Eduardo Martins e Pedro Delgado Alves no programa "antes pelo contrário" tiveram a imensa coragem de explicar, a uma jornalista, como um jornalista deve proceder: 

Um jornalista, ouve, não escolhe as palavras do entrevistado e não faz cenas de menino mimado as quais não fez, nem faz, quando ouve a extrema-direita...!

Muito bem...!


sábado, 12 de julho de 2025

Sobranceria: Um crime social.


É uma introspecção que, apenas há pouco me assolou, uma inquietação silenciosa que se instala na mente como uma semente que busca germinar.

Tem a ver com a soberba plurigeracional, essa herança quase invisível que muitos de nós, talvez inconscientemente, carregamos.

Quem nasce numa família com meios alargados de subsistência, com o privilégio de uma vida confortável e sem grandes preocupações materiais, tende a julgar a realidade pelo seu próprio patamar, pela sua lente particular.

A realidade, porém, apresenta-se em infinitas nuances, em um espectro complexo de experiências e desafios.

Nunca tomamos consciência, muitas vezes, das enormes dificuldades impostas pela vida a quem nasceu num meio carenciado. 

Um meio onde a escassez se instala como uma sombra constante, onde todo o tipo de dificuldades sistemáticas – a falta de acesso à educação, à saúde, à alimentação adequada – diariamente condicionam a formação da sua personalidade, a sua aprendizagem, o seu desenvolvimento físico e emocional.

É um ciclo vicioso que, muitas vezes, se perpetua de geração em geração, criando uma profunda desigualdade e perpetuando injustiças sociais. 

A falta de oportunidades gera a falta de perspectiva, que por sua vez, reforça a sensação de impotência e a dificuldade em romper o ciclo de pobreza, tendendo, os mais fracos, para a marginaldade violenta.

A introspecção leva-me a questionar o meu próprio lugar neste cenário. 

Até que ponto a minha própria realidade, moldada por privilégios, me cega para as difíceis realidades de outros? 

Até que ponto contribuo, mesmo que indirectamente, para a manutenção deste sistema injusto?

Estas são perguntas que exigem respostas honestas e um olhar crítico sobre a nossa posição na sociedade. 

A consciência da soberba plurigeracional será o primeiro passo para a construção de um mundo mais justo e igualitário, onde todos tenham a oportunidade de florescer, independentemente das suas origens.


Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...