Quem me conhece, de há muito, sabe que desde sempre, defendo a utilização do polígrafo (agora digital, sem interferência humana) como auxiliar importante dos processos judiciais.
Porquê?
Porque o polígrafo é, de há muito, reconhecido pela justiça nos EUA.
Se os judiciários americanos reconhecem a sua utilidade, qual a argumentação dos homólogos portugueses para o não fazerem?
Porque será que figuras famosas nacionais julgadas por crimes e gritando a sua inocência, nunca solicitam o polígrafo como pilar para confirmação da mesma?
Porque aceitam processos morosos e dispendiosos, para eles e para os cidadãos nacionais, arrastando-os durante décadas?
Duarte Lima, José Sócrates, Ricardo Salgado... afirmando-se inocentes, porque não reclamam ser ouvidos por um polígrafo?
A opinião pública já os condenou...!
O que têm a temer?
Porquê não recorrer a um polígrafo para sustentar a sua inocência, particularmente por equipamentos internacionalmente certificados, baseados em dados reconhecidos pela ciência médica?
Acaso acreditam mais nas prováveis prescrições dos processos onde estão envolvidos ou na capacidade de advogados muito bem pagos - que, até defenderem pessoas de descaradas fortunas foram considerados, por mim, respeitáveis - adiarem sistematicamente julgamentos ou em interpretações mirabolantes de juízes que os inocentem?
Convém pensar que no caso Duarte Lima, sem offshore, sem engenharias financeiras, sem cúmplices indicados, com provas físicas que fizeram a justiça brasileira indiciá-lo como único possível culpado, que defesa será possível esboçar para negar a quase total evidência do crime cometido?
Para um Povo ter justiça, esta tem de ser lenta, cara e excluir todas as provas de base tecnológica?
"Pisar" tanto? NÃO!