domingo, 23 de novembro de 2025

UE: O último reduto!

Quando os valores mais altos de humanismo, compreensão e igualdade de uma civilização estão em causa, há sempre um último reduto para defesa da razão que os sustenta:

Neste momento, a Europa representa a única fortaleza capaz de os defender em nome da Paz, dos Direitos e do Futuro.

Representando o mais expressivo agregado de valores civilizacionais que os séculos acumularam, a Europa bate-se por eles contra uma coligação de culturas socialmente menos evoluídos, com populações menos informadas, com concentrações de exagerdas de capitais, reguladas por ditaduras mal disfarçadas que recorrem à desvirtuação e ridicularização de valores e à ameaça de guerra como intimidante sistemático.

Na História da civilizações, aquelas vivendo Democracia, evoluiram rapidamente para estados de manutenção de paz, com proteção de direitos, desenvolvimento económico e proteção ambiental enquanto civilizações com menor desenvolvimento, se encontram em períodos de conquista de território, consequente desenvolvimento militar e justificação de ditaduras.

Estas situações, desaguam agora no confronto entre essas civilizacões.

A Europa, enquanto de todas, a civilização com maior equilíbrio social, económico e tecnológico enfrenta ditaduras (pseudo-democracias) onde as lógicas institucionais são pilares de homens-fortes...

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English

When the highest values ​​of a civilization are at stake, there is always a last bastion for the defense of the reason that sustains them:

At this moment, Europe represents the only fortress capable of defending them in the name of Peace, Rights, and the Future.

Representing the most expressive aggregate of civilizational values ​​accumulated over the centuries, Europe fights for them against a coalition of less socially evolved countries, with less informed populations, with exagerated concentrations of capital, regulated by dictators who resort to the distortion and ridicule of these values ​​and the threat of war as a systematic intimidation tactic.

In the history of civilizations, Democracy has rapidly evolved into states of peacekeeping, with the protection of rights, economic development, and environmental protection, while less developed civilizations find themselves in periods of territorial conquest, consequent military development, and justification for dictators.

These situations now culminate in the confrontation between these civilizations.

Europe, while possessing the greatest social, economic, and technological balance among all civilizations, faces dictatorships (pseudo-democracies) where institutional logics are the pillars of strongmen...




sexta-feira, 21 de novembro de 2025

E se entrassem por Portugal?


Claro que nos parece altamente improvável.
Desde há anos oiço vários generais e diversos comandantes, mas NUNCA qualquer um deles lobrigou sobre essa hipótese, tão pouco provável como, a acontecer, inesperada.

Seria, certamente, do agrado de Moshe Dayan. 
                

O elemento SURPRESA é decisivo em ataques militares.

Para isso mentem, escondem, dissimulam tal Hitler, mestre nesse domínio.

Putin, embora de véspera garantisse na tv não invadir a Ucrânia, acreditou numa vitória rápida e decisiva e fê-lo de seguida.

Porém, a mentira não ganha guerras e 4 anos após, passa a uma humilhação, não ter conseguido fazer claudicar um povo, apesar de ter um exército, população e dimensão geográfica várias vezes superior.

A Paz a martelo, de Trump e a guerra psicológica por Putin tentam agora ensaduichar o descalabro provocado por este último.

A Europa e a Ucrânia têm de afirmar a sua razão, lógicas e interesses!


English

Of course, it seems highly improbable to us.

For years I've listened to various generals and commanders, but NEVER has any of them considered this hypothesis, as improbable as it is unexpected if it happens.

It would certainly please Moshe Dayan.


The element of SURPRISE is decisive in military attacks.

For this, they lie, hide, and dissimulate like Hitler, a master in this domain.

Putin, although he guaranteed on TV the day before that he wouldn't invade Ukraine, believed in a quick and decisive victory and did so immediately.

However, lies don't win wars and, 4 years later, it becomes a humiliation not to have managed to make a people falter, despite having an army, population, and geographical size several times greater.

Trump's "peace by hammer" and Putin's psychological warfare are now trying to mask the debacle caused by the latter.

Europe and Ukraine must assert their reasons, logic, and interests!






quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Obrigado aos 2,3 milhões...


... de pessoas que obrigaram o mundo a regressar a 1939.

2,3 milhões (M) foi o número de votos que separaram Kamala de Trump, num total de 152,3 M de votantes.

A Ucrânia e a Europa nunca esquecerão estes números e aprenderão que a Democracia exposta ao voto dos menos favorecidos pela cultura mas constantemente expostos à constante máxima mediática:

"notícia é o homem que morde o cão e não o cão que morde o homem", e apoiarão qualquer perigoso inválido intelectual que lhes prometa o paraíso para lhes servir inferno.

Um universo sob a ditadura ignorante de 2,3M de pessoas só pode servir guerra, embora gritando Paz.


English

...of people who forced the world to return to 1939.

2.3 million (M) was the number of votes that separated Kamala from Trump, out of a total of 152.3 million voters.

Ukraine and Europe will never forget these numbers and will learn that Democracy, exposed to the vote of the less culturally privileged but constantly subjected to the media maxim: "news is the man who bites the dog and not the dog that bites the man," will support any dangerous intellectual invalid who promises them paradise to serve hell.

A universe under the ignorant dictatorship of 2.3 million people can only serve war, even while shouting for Peace.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

A Indignação é necessária!


A Indignação é Necessária

​Podíamos já estar habituados. Podíamos ser indiferentes. Podíamos estar apenas distraídos.

​Mas não estamos.

​Nunca, enquanto houver um único espírito combativo, revoltado – ou até mesmo enojado – as grandes mentiras eleitorais e a sua impunidade deixarão de ser denunciadas.

​A Farsa do SNS

​Recordemos o cinismo de Luís Montenegro. Com um sorriso tão estúpido quanto venenoso e desfaçatez notória, PROMETEU em campanha eleitoral a resolução de todos os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 60 dias.

Como em 60 dias, onde estava esse planeamento ???

Ano e meio depois, a situação só piorou.

​Nomeou uma gestora que, qual capataz, apenas brandiu o chicote, limitando-se a nomear e demitir:

  • ​Três diretores executivos.
  • ​Quatro presidentes do INEM.
  • ​Dezenas de "boys" para as associações regionais.

​Não foi feita NADA de estrutural, e o SNS gasta hoje mais dinheiro do que nunca.

​Incompetência vs. Gestão

​Não basta a mera intenção. 

Para dirigir um ministério com a complexidade do SNS, é fundamental ter:

  • Objetivos claros e inegociáveis.
  • Planeamento de metas temporais, físicas e financeiras.
  • ​Movimentos e custos de pessoal detalhados.
  • ​Programação de aquisição, operação e manutenção de equipamentos.
  • ​Quantificação rigorosa de descartáveis.

​Não bastam esquemas para "apoiar" o partido, os amigos e os lobbies

A mediocridade gananciosa devia ser demitida, nunca promovida.

​Montenegro revelou-se um saco de vento, protegendo clientes privados à custa dos nossos impostos. 

É, apenas, mais um que transforma o poder em orgia para financiar amigos e família.

​Assistimos a um país que se torna das piores referências, daquelesvonde o futuro se anuncia sempre mais doloroso que o presente.


English

Indignation is Necessary

We may already be used to it. We could be indifferent. We could simply be distracted.

But we are not.

Never, as long as there is a single combative, rebellious – or even disgusted – spirit, will the great electoral lies and their impunity cease to be denounced.

The Farce of the National Health Service (SNS)

Let us recall the cynicism of Luís Montenegro. With a smile as stupid as it is venomous and notorious shamelessness, he PROMISED during his election campaign to resolve all the problems of the National Health Service (SNS) in 60 days.

How in 60 days, where was the plannig ?

A year and a half later, the situation has only worsened.

He appointed a manager who, like a foreman, only brandished the whip, limiting herself to appointing and dismissing:

Three executive directors.

Four presidents of INEM (National Institute of Medical Emergency).

Dozens of "boys" for regional associations.

Nothing structural has been done, and the National Health Service (SNS) is spending more money today than ever before.

Incompetence vs. Management

Mere intention is not enough.

To manage a ministry as complex as the SUS (Unified Health System), it is essential to have:

Clear and non-negotiable objectives.

Planning of temporal, physical, and financial goals.

Detailed personnel movements and costs.

Programming for the acquisition, operation, and maintenance of equipment.

Rigorous quantification of disposables.


Schemes to "support" the party, friends, and lobbies are not enough.

Greedy mediocrity should be dismissed, never promoted.

Montenegro has proven to be a windbag, protecting private clients at the expense of our taxes.

He is just another one who turns power into an orgy to finance friends and family.

We are witnessing a country becoming one of the worst examples, one where the future always seems more painful than the present.

domingo, 16 de novembro de 2025

Pedofilia II


Sinto necessidade de voltar a referir este tema, porque omiti o que é para mim principal:

A pedofilia é, ou não, uma doença o que, a sê-lo, torna irresponsável o seu portador?
De acordo com a OMS é uma doença!
Sendo-o, é crónica ou não?
É crónica porque é desconhecido, atualmente, qualquer tipo de tratamento que a cure ou seja, que anule os seus sintomas logo, as suas consequências.

A questão será: 
Como pode um doente ser condenado de 1 a 8 anos* por "crimes" da sua doença?

Será que, uma vez a pena cumprida, a sociedade está protegida desse pedófilo?
Claro que não!

Porque razão os estados tendo ao seu dispôr um medicamento para atenuar a líbido, no caso dos pedófilos não obrigam, os conhecidos, a tomá-lo regularmente?








terça-feira, 11 de novembro de 2025

Pedofilia.

Entendo que em França o governo, actualmente, necessite cobrir as notícias nos media com as alegadas diatribes da Shein.
Macron necessita de tudo menos, mais pressão política.

Agora, tentar provocar a condenação mundial a uma empresa, porque esta resolve explorar um nicho de mercado tido como indesejável, é demasiado.

Sobre pedófilos, temos de compreender que a pedofilia existe. 
Tal como a homossexualidade, a transexualidade ou outra parafilia.

Porém a pedofilia - face ao perigo que representa para crianças - NECESSITA - E EXISTEM - MEIOS ACESSÍVEIS PARA A COMBATER, assim os governos o entendam.

Se a pedofilia mexe mais com a nossa sensibilidade será porque a  associamos instintivamente a crime sobre crianças.
Aí a nossa preocupação política se desfaz, quando o desvelo ocidental por crianças é beliscado.

Já na Reflexão 48 de "Em defesa da Democracia", refiro o risco da pedofilia ser minorado pela administração medicamentosa, regular e obrigatória, com control policial, a pedófilos.

Não entendo porque os estados da UE não são compelidos por directiva comunitária a aplicá-los, protegendo os seus menores.

Podem não o estar a fazer.
Porém, considero vergonhoso que, além de tal, condenem uma empresa que tenta desenvolver um nicho de mercado capaz de atenuar a pulsão sexual a qualquer pedófilo enquanto escondem a sua responsabilidade pelas consequências da indiferença a este problema, tenta fabricar outros.


(duplo click 👇)

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/parafilias-e-transtornos-paraf%C3%ADlicos/pedofilia


English

I understand that in France, nowadays, the government needs to cover the news in the media with Shein's alleged diatribes.

Macron needs everything except more political pressure.

Now, trying to provoke worldwide condemnation of a company because it decides to exploit a market niche considered undesirable, is too much.

Regarding pedophiles, we have to understand that pedophilia exists.

Just like homosexuality, transsexuality, or other paraphilias.

However, for pedophilia – given the danger it represents to children – WE HAVE ACCESSIBLE MEANS TO COMBAT, if governments realize it.

If pedophilia affects our sensibilities more, it's because we instinctively associate it with crimes against children.

Then our political concern dissipates when the Western concern for children is challenged.

In Reflection 48 of "In Defense of Democracy," I mention that the risk of pedophilia could be mitigated by regular – and mandatory – medication for pedophiles.

I don't understand why EU states aren't compelled by community directives to implement them, thus better protecting their children.

They may not be doing so...

However, I consider shameful that, beyond that, they condemn a company that tries to develop a market niche capable of attenuating the sexual urge in any pedophile, while hiding their responsibility through indifference to the problem, attempting to conceal others.


(double click 👇)

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/parafilias-e-transtornos-paraf%C3%ADlicos/pedofilia





quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Falando de desleixo democrático...


 
A Fragilidade da Democracia Centralizada

Este é o paradoxo da "democracia" do voto único, onde a soberania popular parece esgotar-se na escolha de um só indivíduo: o Primeiro-Ministro

O voto do cidadão, celebrado como o pilar do sistema, torna-se um mero cheque em branco, uma licença para uma monarquia administrativa de quatro anos. 

Em cada ciclo eleitoral, a esperança de representatividade é traída pelo muro da opacidade.

O sufrágio direto limita-se ao topo, porém a máquina do Estado, que de facto executa as políticas, opera numa câmara de ecos e fidelidades ao ÚNICO ELEITO: o PM.

Ministros, Secretários de Estado, e todos os altos cargos — desde Diretores-Gerais a Conselhos de Administração de empresas públicas cruciais — são meras peças num tabuleiro desenhado pelo líder. 

Onde está o mérito? 
Onde está o escrutínio público? 

A resposta jaz na penumbra de um "parecer" nunca formalizado: Uma palavra, um telefonema, informal do Primeiro-Ministro que vale mais do que qualquer concurso ou competência demonstrada.

Este sistema alimenta uma cadeia de dependência vertical. 
A lealdade ao chefe substitui a responsabilidade perante o eleitorado. 

As nomeações não são vistas como uma seleção dos mais aptos para servir o público, mas sim como recompensas por financiamento partidário e vantagens familiares.

O aparelho de Estado transforma-se num vasto feudo de afilhados, onde a competência técnica é secundária à obediência política.

A falta de transparência é gritante. A ausência de critérios claros e escritos para estas nomeações mina a confiança e abre a porta a práticas clientelistas. 
O Governo, autoproclamado democrático, nega o princípio basilar da separação de poderes e da fiscalização mútua. 

O Primeiro-Ministro não só define a política, como também escolhe quem a executa, quem gere o erário público, e quem fiscaliza as suas próprias decisões. (Quem nomeia os PGRs?)

Isto não é apenas ineficiência; é uma profunda falha democrática. O cidadão sente-se despojado de influência nos escalões que realmente impactam o seu quotidiano. 
A voz do eleitor é silenciada logo após o dia da eleição, sendo substituída pelo murmúrio do gabinete. 

A democracia, neste modelo, é apenas uma fachada eleitoral que esconde uma estrutura de poder centralizada, opaca e profundamente não democrática na sua essência.


O Caso dos Conselhos de Administração:

Focando nos Conselhos de Administração de empresas públicas, o problema da nomeação por "parecer" informal do Primeiro-Ministro atinge o ponto nevrálgico da gestão dos recursos e serviços essenciais.

Estas empresas (transportes, energia, água, saúde) detêm um monopólio ou um domínio estratégico vital, gerindo orçamentos avultados e prestando serviços a milhões de cidadãos.
A nomeação direta e opaca dos seus gestores pelo poder central resulta em três consequências concretas e nefastas para a governação e para o cidadão:

 1 - A Captura Política e o Desvio de Missão: 
Os administradores nomeados, devendo o seu cargo não ao mérito técnico-económico, mas sim à lealdade política, tendem a priorizar os interesses do partido ou do Governo em detrimento da missão de serviço público da empresa. 
Isto pode traduzir-se em decisões que visam ganhos eleitorais imediatos (como um congelamento de tarifas insustentável) ou adjudicação de contratos a favor de players com ligações políticas, mesmo que existam soluções mais eficientes ou baratas. 

A empresa pública deixa de ser um instrumento do Estado para se tornar um prolongamento da máquina partidária.

2 - A Incompetência e a Má Gestão: 
Sem um processo de seleção transparente e baseado em critérios de competência verificável (como headhunting externo ou escrutínio parlamentar rigoroso), o risco de nomear indivíduos sem a expertise técnica necessária para gerir complexas operações aumenta exponencialmente. 
A gestão torna-se amadora, levando a prejuízos financeiros que terão de ser cobertos pelo erário público – ou seja, pelo bolso do contribuinte. 
Falhas operacionais graves, desperdício de recursos e endividamento crónico são os subprodutos diretos desta ausência de escrutínio.

3 - O Conflito de Interesses e a Impunidade: 
A nomeação por via informal e pessoal facilita a colocação de indivíduos com um historial de conflito de interesses, seja por laços com fornecedores, ou por terem ocupado cargos de regulamentação do mesmo setor. Além disso, a forte proteção política que advém da nomeação direta confere uma sensação de impunidade. 
Estes administradores sabem que a sua permanência depende da vontade do Primeiro-Ministro, e não da sua performance objetiva. 
A fiscalização (interna e externa) torna-se fraca, pois todos os intervenientes chave da gestão e controlo acabam por emanar da mesma fonte de poder.

Em suma, neste modelo, o Conselho de Administração de uma empresa pública opera num vácuo de responsabilidade perante o cidadão, respondendo apenas à figura política que o nomeou. 

A ausência de democraticidade na nomeação nestes escalões condena a gestão pública à ineficiência, ao clientelismo e, frequentemente, ao colapso financeiro!

Há forma democrática de contornar estas monarquias quadrienais, ditas "democráticas".
Pelo que aguardam os actuais "democratas"?

HÁ SOLUÇÕES MUITO MAIS DEMOCRÁTICAS QUE A ATUAL, ONDE OS PARTIDOS NÃO MEXEM, PORQUE ASSIM A TOMADA DO PODER LHES ASSEGURA O "POTE" COMPLETO!

English

The Fragility of Centralized Democracy

This is the paradox of the "democracy" of the single vote, where popular sovereignty seems to be exhausted in the choice of a single individual: the Prime Minister.

The citizen's vote, celebrated as the pillar of the system, becomes a mere blank check, a license for a four-year administrative monarchy.

In each electoral cycle, the hope of representativeness is betrayed by the wall of opacity.

Direct suffrage is limited to the top, but the state machine, which actually executes policies, operates in a chamber of echoes and loyalties.

Ministers, Secretaries of State, and all high-ranking positions—from Directors-General to Boards of Directors of crucial public companies—are mere pieces on a chessboard designed by the leader.

Where is the merit?

Where is the public scrutiny?

The answer lies in the shadows of a never-formalized "opinion": A word, a phone call, informal from the Prime Minister that is worth more than any competition or demonstrated competence.

This system fuels a chain of vertical dependency.

Loyalty to the boss replaces responsibility to the electorate.

Appointments are not seen as a selection of the most suitable to serve the public, but rather as rewards for family loyalty, party and personal funding.

The state apparatus transforms into a vast fiefdom of cronies, where technical competence is secondary to political obedience.

The lack of transparency is glaring. The absence of clear and written criteria for these appointments undermines trust and opens the door to clientelistic practices.

The government, self-proclaimed democratic, denies the basic principle of separation of powers and mutual oversight.

The Prime Minister not only defines policy, but also chooses who executes it, who manages public funds, and who oversees their own decisions. (Who appoints the Attorneys General?)

This is not just inefficiency; it is a profound democratic failure. Citizens feel deprived of influence in the levels that truly impact their daily lives.

The voter's voice is silenced after election day, replaced by the murmur of the cabinet.

In this model, democracy is merely an electoral façade that hides a centralized, opaque, and fundamentally undemocratic power structure.


There are far more democratic solutions than the current one, where the parties don't interfere, because that way, seizing power ensures them the complete "pot"!


sábado, 1 de novembro de 2025

O Cavalo de Tróia do séc XXI.

                         


O "Cavalo de Tróia" 

​A liberdade de imprensa é, sem dúvida, um pilar fundamental da democracia, a voz vigilante que fiscaliza o poder e informa o cidadão. 

No entanto, o seu exercício, quando desviado, pode metamorfosear-se num autêntico "Cavalo de Tróia", uma ameaça interna que corrói as fundações do sistema que a alberga e protege.

​Em vez de se focar nos grandes escândalos globais ou nas violações evidentes dos direitos humanos em regimes fechados, parte da imprensa nas democracias tende a hipertrofiar as falhas, os erros e os deslizes dos seus próprios governos. Criam-se narrativas de crise perpétua e instabilidade, castigando as lideranças democraticamente eleitas com um escrutínio obsessivo e muitas vezes desproporcional.

​A liberdade, usada como arma, pode levar a um ciclo vicioso de desconfiança generalizada. 

Cada passo em falso, cada desvio ético, é amplificado ao máximo, descredibilizando as instituições e fomentando o cinismo político.

Este foco quase exclusivo nas imperfeições internas transforma a vigilância em flagelação diária, minando a confiança na própria capacidade da democracia de resolver os seus problemas.

​Simultaneamente, o paradoxo atinge o seu auge na forma como esta mesma imprensa, tão implacável com as suas democracias, demonstra uma notável complacência ou, pior, um silêncio ensurdecedor perante as atrocidades cometidas em ditaduras

Os crimes de regimes autoritários, que reprimem brutalmente a oposição, censuram e prendem jornalistas e violam direitos humanos, são frequentemente minimamente cobertos ou relegados a notas de rodapé.

​O medo, as dificuldades de acesso e as pressões geopolíticas contribuem para este duplo padrão, mas o resultado é catastrófico: as democracias são enfraquecidas pela autocrítica excessiva, enquanto os ditadores prosperam sob o manto de uma aparente normalidade ou irrelevância noticiosa.

​Assim, o "Cavalo de Tróia" revela-se: sob o pretexto da liberdade, a imprensa arrisca-se a ser o agente involuntário da sua própria destruição, exaurindo a legitimidade democrática e, por contraste, legitimando o silêncio e a opacidade dos regimes mais repressivos. 

É um perigo que exige uma profunda reflexão sobre a responsabilidade e o equilíbrio na prática do jornalismo livre.


English

The "Trojan Horse"

Freedom of the press is undoubtedly a fundamental pillar of democracy, the watchful voice that monitors power and informs citizens. However, its exercise, when misused, can metamorphose into a veritable "Trojan Horse," an internal threat that corrodes the foundations of the system that shelters and protects it.

Instead of focusing on major global scandals or obvious human rights violations in closed regimes, parts of the press in democracies tend to exaggerate the failures, errors, and lapses of their own governments. Narratives of perpetual crisis and instability are created, punishing democratically elected leaders with obsessive and often disproportionate scrutiny.

Freedom, used as a weapon, can lead to a vicious cycle of widespread distrust. Every misstep, every ethical lapse, is magnified to the maximum, discrediting institutions and fostering political cynicism. This almost exclusive focus on internal imperfections transforms surveillance into daily punishment, undermining confidence in democracy's own ability to solve its problems.

At the same time, the paradox reaches its peak in the way this same press, so ruthless with its democracies, demonstrates remarkable complacency or, worse, a deafening silence in the face of atrocities committed by dictatorships. The crimes of authoritarian regimes, which brutally repress the opposition, censor and imprison journalists, and violate human rights, are often barely covered or relegated to footnotes.

Fear, limited access, and geopolitical pressures contribute to this double standard, but the result is catastrophic: democracies are weakened by excessive self-criticism, while dictators thrive under the cloak of apparent normality or newsworthiness.

Thus, the "Trojan Horse" reveals itself: under the pretext of freedom, the press risks becoming the unwitting agent of its own destruction, undermining democratic legitimacy and, by contrast, legitimizing the silence and opacity of the most repressive regimes. 

It is a danger that demands profound reflection on responsibility and balance in the practice of free journalism.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Critérios, claros e escritos, por favor!


Passei a achar antidemocrática a lógica 1homem-1 voto, desde que verifiquei a falta de conhecimento, debate e empenho político da esmagadora maioria dos eleitores.

Pensar que um jovem de 18 anos, tem o mesmo poder de voto de um homem de 68 anos, é uma FRAUDE que só pode interessar a quem pretenda manipular politicamente inocentes emotivos, crentes e inexperientes com convenientes mentiras, a que chamará promessas.

Pensar em um eleitor que troca, publicamente, o nome do PR com o do PM com a maior naturalidade e o banaliza, este comete uma violência política passiva para quem quer viver em Democracia.
Quem se surpreende assim, que Trump tenha sido eleito?
(Sobre este tema aconselho "Cada português que se preza", Miguel Torga)

Admito hoje que ter conhecimento, consciência, participação e comprometimento político é, sem dúvida, muito mais democrático do que ouvir, por exemplo, na televisão o regular eco da frase: "Os políticos são todos uns corruptos." Além de falso, é tremendamente injusto para quem tenta introduzir honestidade e transparência nas decisões políticas.

Como seja o acesso a qualquer lugar de destaque nas sociedades democráticas, serem necessários conhecimentos base e bastante experiência profissional. 

Porquê os lugares políticos serão para qualquer um, sem formação específica ou experiência profissional reconhecida?

Proponho para estes casos:

Pontuação para concorrer e/ou ocupar lugares de destaque incluindo cargos políticos:

Serão considerados:

Idade, habilitações académicas gerais, habilitações académicas afins, experiência profissional geral, experiência profissional afim

Idade:

Após os 20 anos de idade, cada ano, 1 ponto, máximo 5 pontos.

Habilitações Gerais (HG):

Por cada 3 anos, 5 pontos, máximo 15 pontos.

Habilitações Afins ao Lugar (HAL):

Por cada 3 anos, 6 pontos, máximo 18 pontos.

Experiência Profissional Geral em cargos superiores (EPG):

Por cada 6 anos, 3 pontos, máximo 12 pontos.

Experiência Profissional Afim em cargos superiores (EPA):

Por cada 6 anos, 6 pontos, máximo 24 pontos.

 

Exemplos:

Concurso para lugar em gestão de empresa dedicada a Inteligência Artificial:

Escolha:      

Exemplo 1: Mulher 30 anos, licenciada em arquitetura, tempo em cargos superiores 12 anos na área de arquitetura:           

         5 + 5 + 6 = 16 pontos

Exemplo 2: Homem 25 anos, licenciado em informática,  6 anos em cargos superiores na área de informática:

         5 + 6 + 6 = 17 pontos

 

Serão previamente definidas as habilitações afins ao lugar (HAL) e as áreas com interesse profissional afim (EPA)

 

English

I've always found the 1-man, 1-vote logic undemocratic, ever since I witnessed the overwhelming majority of voters' lack of knowledge, debate, and political commitment.

To think that an 18-year-old has the same voting power as a 68-year-old is a FRAUD that can only benefit those seeking to politically manipulate the emotional, credulous, and inexperienced innocents with convenient lies, which they call promises.

To think of a voter who, in public, interchanges the name of the President of the Republic with that of the Prime Minister, quite naturally, commits a political violence for anyone living in a democracy. Who's surprised Trump was elected?

(On this topic, I recommend "Every Self-Respecting Portuguese," by Miguel Torga)

I now admit that having knowledge, awareness, participation, and political commitment is undoubtedly much more democratic than hearing the regular echo of the phrase "Politicians are all corrupt" on television. Besides being false, it is tremendously unfair to those who try to introduce honesty and transparency into political decisions.

To access any prominent position in democratic societies, basic knowledge and a significant amount of professional experience are required.

Why should political positions be open to anyone, without specific training or recognized professional experience?

I propose:

Scores to run for and/or occupy prominent positions, including political offices:

The following will be considered:

Age, general academic qualifications, related academic qualifications,

general professional experience, related professional experience


Age:

After 20 years of age, each year, 1 point, maximum 5 points.

General Qualifications (HG):

Every 3 years, 5 points, maximum 15 points.

Qualifications Related to the Position (HAL):

Every 3 years, 6 points, maximum 18 points.

General Professional Experience in Senior Positions (GPE):

Every 6 years, 3 points, maximum 12 points.

Related Professional Experience in Senior Positions (GPE):

Every 6 years, 6 points, maximum 24 points.

Examples:

Competition for a management position in a company dedicated to Artificial Intelligence:

Choice:

Example 1: Female, 30 years old, architecture graduate, 12 years of senior management experience in the architecture field:            

5 + 5 + 6 = 16 points

Example 2: Male, 25 years old, computer science graduate, 6 years of senior management experience in the IT field:

5 + 6 + 6 = 17 points

Qualifications related to the position (HAL) and areas of related professional interest (EPA) will be defined in advance.





segunda-feira, 27 de outubro de 2025

O offshore belga!

Os oligarcas - (aqueles que roubam o povo com a cumplicidade do ditador) - russos depositaram 140.000 milhões num banco belga!

Porquê num banco belga e não num banco alemão, francês ou espanhol?

Simples: Porque esse banco belga lhes garantiu, e garante, mais segurança ao saque que fazem ao povo russo do que qualquer outro lugar.

Mais do que qualquer offshore.
Mais do que um banco luxemburguês, suisso ou o banco do Vaticano (IOR).

Mesmo desafiando frontalmente a lei - parece ser moda que está a pegar... - esse banco, de um país democrático, ajuda um ditador assassino a salvar o seu esbulho e manter uma guerra que mata 1.000 pessoas por dia...

A imensa fragilidade da UE está aqui: cada país faz o que quer em sectores salvaguardados, como a fiscalidade, o território ou a defesa.

A federação europeia seria inconveniente para os golpes dos estados. 
Por isso não há federação.

Apesar de na UE ser "livre" a circulação de pessoas e bens...
Para isso, Portugal tem impostos sobre venda de carros novos os quais, noutros países da UE não existem.

Carro vendido na Alemanha a um português, só circula em Portugal, após pagar o ISV...


English

The Russian oligarchs—those who rob the people with the complicity of the dictator—deposited 140 billion in a Belgian bank!

Why in a Belgian bank and not in a German, French, or Spanish bank?

Simple: Because this Belgian bank guaranteed, and still guarantees, more security for the plunder they make from the Russian people than anywhere else.

More than any offshore bank. More than a Luxembourg, Swiss, or Vatican bank (IOR).

Even in direct defiance of the law—it seems to be a trend that is catching on—this bank, from a democratic country, helps a murderous dictator save his plunder and maintain a war that kills 1,000 people a day...

The EU's immense weakness lies here: each country does what it wants in safeguarded sectors, such as taxation, territory, or defense.

A European federation would be inconvenient for coups.

That's why there is no federation.

Although the movement of people and goods is "free" in the EU...

Therefore, Portugal has sales taxes on new cars that don't exist in other EU countries.

A car sold in Germany to a Portuguese person can only be driven in Portugal after paying the vehicle tax...









sábado, 25 de outubro de 2025

Onde isto vai parar?


​"Recordo a década de 1970, o tempo do meu casamento, uma época em que a compra de um apartamento se configurava como um esforço hercúleo para a maioria das famílias.


​A entrada inicial exigida era significativa: os nossos agregados familiares - movimentando poupanças de 30 anos - juntaram 40% do valor total, sendo que o mínimo legal se fixava nos 30%. O prazo máximo de amortização e juros era de apenas 15 anos, resultando, inevitavelmente, numa mensalidade extremamente pesada.

​Qualquer adaptação à nova vida de casados, todo o tipo de sacrifícios financeiros e sonhos adiados, era visto como "a ajuda" necessária, muitas vezes após anos de serviço militar obrigatório...

​Para se ter uma noção do esforço, o custo mensal da dívida, correspondente aos restantes 60% do valor do imóvel, consumiria 66,7% da soma dos nossos vencimentos, durante 15 anos.

​Anos mais tarde, o panorama mudou drasticamente: a entrada inicial permitida chegou a ser de 0%. Este relaxamento nas condições de crédito – em todo mundo ocidental, que facilitou a concessão de empréstimos de alto risco (subprime) – é amplamente reconhecido como um dos fatores que desencadearam a crise financeira global de 2007/2008.

​Hoje, assistimos a manifestações de rua que reivindicam o acesso a habitações gratuitas ou fortemente subsidiadas pelos contribuintes.

​Isto levanta questões fundamentais: Até que ponto é justa esta exigência? E qual é o limite para que os impostos possam suportar encargos que, tradicionalmente e por definição, eram considerados pessoais e privados?"



English

"I remember the 1970s, the time of my marriage, a time when buying an apartment was a Herculean effort for most families.


The required down payment was significant: our families—drawing on 30 years of savings—put together 40% of the total value, while the legal minimum was 30%. The maximum amortization and interest term was only 15 years, inevitably resulting in an extremely heavy monthly payment.


Any adjustment to the new married life, all kinds of financial sacrifices and postponed dreams, was seen as necessary "help," often after years of mandatory military service...


To give you an idea of ​​the effort, the monthly cost of the debt, corresponding to the remaining 60% of the property's value, would consume 66.7% of our total income for 15 years.


Years later, The landscape has changed dramatically: the initial down payment allowed has reached 0%. This relaxation of credit conditions—which facilitated subprime lending throughout the Western world—is widely recognized as one of the factors that triggered the 2007-2008 global financial crisis.


Today, we are seeing street demonstrations demanding access to free or heavily state subsidized housing.


This raises fundamental questions: To what extent is this demand fair? And what is the limit to how much taxes can support burdens that, traditionally and by definition, were considered personal and private?










quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Um exemplo!



Um exemplo!

É como merece ser apreciada a decisão de André Vilas-Boas, presidente do FCPorto, ao publicar um portal onde estão transparentes os valores das compras de jogadores e as respectivas comissões dos seus agentes.

Eu, simpatizante benfiquista,  gostaria bastante ver o mesmo no SLB.

O SLB, clube com duas taças de campeão europeu, deve recordar que, nesse tempo, o onze titular era exclusivamente composto por jogadores nacionais portugueses jogando em equipas habituadas a, pelo menos, cinco anos de trabalho comum.

Desde que se iniciou o negócio da sistemática compra e venda de jogadores nunca mais conseguiu equipa capaz de tais proezas embora, todos os anos se compre uma equipa nova...

Entretanto para agentes e presidentes, tal será óptimo visando rápido enriquecimento.

Vilas-Boas, sozinho, poderá não travar este esbulho ao património, sócios e admiradores dos clubes envolvidos.

Porém, exibe o descaramento que o suporta. É um princípio!
Parabéns!

👍


English

An example!

This is how the decision of André Vilas-Boas, president of FCPorto, to publish a portal where the values ​​of player purchases and their agents' commissions are transparent, deserves to be appreciated.

As a Benfica supporter, I would very much like to see the same at SLB.

SLB, a club with two European Championship trophies, should remember that, at that time, the starting lineup was exclusively composed of Portuguese national players playing in teams accustomed to at least five years of regular work.

Since the systematic buying and selling of players began, they have never again managed to field a team capable of such feats, even though a new team is purchased every year...

Meanwhile, for agents and presidents, this will be great for getting rich quickly.

Vilas-Boas, alone, may not stop this plundering of the assets, members, and fans of the clubs involved.

However, he displays the audacity that supports it. It's a principle!
Congratulations!

👍





quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Banir todas as redes sociais que propaguem violência e morte!



Filho de 14 anos suspeito de matar a vereadora da Câmara de Vagos - CNN Portugal

Duplo click👇


O meu voto será sempre a favor de um governo que atue com a  máxima celeridade no combate aos graves problemas sociais.

A visão de que todos os problemas sociais se resumem a questões financeiras é redutora e perigosa.

Na verdade, a lentidão e as limitações financeiras de leis e sentenças judiciais fracas e inadequadas apenas servem os criminosos, culminando em mortes violentas e injustificadas.

Se antes o foco era predominantemente o tráfico de droga, hoje enfrentamos também as redes sociais, plataformas de conteúdo violento, amoral e socialmente destrutivo.

É urgente questionar: quando é que a governação irá, de facto, preocupar-se com esta escalada?

A resposta exige a criação imediata de órgãos de reação rápida, equipas multidisciplinares capacitadas para estabelecer procedimentos urgentes. Estes procedimentos devem ter força equiparada à de lei — provisoriamente, até à sua aprovação, melhoria ou rejeição pelo Parlamento — preenchendo o vazio legal que os criminosos, tanto nacionais como internacionais, exploram com avidez e enriquecem.


English


My vote will always be in favor of a government that acts with maximum speed in combating serious social problems.


The view that all social problems can be reduced to financial issues is reductionist and dangerous.


In fact, the slow pace and financial limitations of weak and inadequate laws and court rulings only serve criminals, culminating in violent and unjustified deaths.


​If previously the focus was predominantly on drug trafficking, today we also face social media, platforms for violent, amoral, and socially destructive content.


​It is urgent to ask: when will governance truly address this escalation?


The response requires the immediate creation of rapid response agencies, multidisciplinary teams trained to establish urgent procedures. These procedures must have the force of law—provisionally, pending their approval, improvement, or rejection by Parliament—filling the legal vacuum that criminals, both national and international, eagerly exploit and enrich themselves.






terça-feira, 21 de outubro de 2025

Um, entre demasiados.


Acabo de saber do estado grave em que José Manuel Anes se encontra.
De acordo com as suspeitas, terá sido a sua filha, a autora deste brutal ataque. 

Talvez nada disesse aqui se, já hoje, uma referência televisiva não informasse que no últimos três anos, cerca de 2800 pais não se dirigissem à APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) a pedirem apoio por terem sido vítimas de violência por parte dos filhos. 

Média: de 2,6/dia!

Estes pais, os que têm coragem para fazê-lo.
Acredito que muitos mais o não farão, por vergonha ou por medo de represálias.

Pergunto: 

Qual a fatia do Orçamento de Estado que é destinada a apoiar vítimas e, particularmente, estas vítimas?

Qual a prioridade que estas situações merecem na distribuição do dinheiro dos impostos?

A distribuição de apoios, em dinheiro dos impostos, a situações de interesse discutível, sobrepor-se-á às de interesse socialmente indiscutível?

English:

I just learned of the serious condition José Manuel Anes is in.

According to suspicions, his daughter was the perpetrator of this brutal attack.

Perhaps I wouldn't say anything here if, today, a television report hadn't reported that in the last three years, approximately 2,800 parents haven't contacted APAV (Portuguese Association for Victim Support) for support after being victims of violence by their children.

Average: 2.6 per day!

These parents, the ones who have the courage to do so.

I believe many more won't, out of shame or fear of reprisals.

I ask:

What portion of the State Budget is allocated to supporting victims, and particularly these victims?

What priority do these situations deserve in the distribution of tax euros?

Will the distribution of support, in tax money, to situations of questionable interest override those of socially indisputable interest?




domingo, 19 de outubro de 2025

Além da espuma!



Disse-o e redigo: Trump é um óbvio doente mental.

Esta característica parece poder aproximar um homem do século XXI aos dos séculos XII e XVII: ao Hamas e a Putin. 

Trump fala em sintonia com cabeças formatadas para conquistas, superpotências militares, ameaças bélicas, guerra psicológica.

Ameaça e ajoelha os adversários...!
Tal imperador medieval, ataca e...logo se vê...

Porém, a fonte que denunciou Krasnov é demasiado forte para ser minorada.

As cautelas e caldos de galinha, as evasivas retóricas, o repetir de reuniões inúteis em que Trump refere e protege Putin dão razão a Alnur Mussayev, um ex-chefe sénior do KGB, em uma publicação no Facebook: 
Trump é, também, Krasnov um "asset" do FSB / KGB de Putin.

Não há que ter grandes expectativas para a Ucrânia. 
O presidente dos EUA tem trela e esta tem um só dono: 

O homem de Moscovo que já mandou para a morte - numa guerra que desencadeou - cerca de 1.000.000 (um milhão) de homens.
                                                                              

English

I said it and I say it again: Trump is clearly mentally ill.

This characteristic can bring a man from the 21st century closer to the 12th and 17th centuries: to Hamas and Putin.

Trump speaks in tune with minds shaped by conquests, military superpowers, war threats, psychological warfare.

He threatens and brings his adversaries to their knees...!

Like a medieval emperor, he attacks and... we'll see...

However, the source who exposed Krasnov is too strong to be softened.

The cautions and chicken soup, the evasive rhetoric, the repetition of useless meetings in which Trump mentions and protects Putin, prove Alnur Mussayev, a former senior KGB chief, right in a Facebook post: Trump is, like Krasnov, an "asset" of Putin's FSB/KGB.

There's no need to have high expectations for Ukraine.

The US president has a leash, and it has only one owner:

The litle man in Moscow who has already sent nearly 1,000,000 (one million) men to their deaths.

                                                               





sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Este, já não é o meu mundo...!


"Este, já não é o meu mundo!"

​Esta frase ecoa em mim hoje, tal como a ouvi ao meu avô por volta de 1980. Naquela época, as realidades que nos envolviam — o surgimento dos computadores pessoais, o crescimento dos voos comerciais turísticos ou a criação dos primeiros fundos comunitários — eram um mundo novo e irreconhecível para ele.

​Hoje, 45 anos depois, sinto o mesmo profundo estranhamento.

​Tenho um completo descrédito nas minhas projeções de um futuro melhor, onde a honra, a transparência e a solidariedade dominariam a humanidade. 

Em vez disso, assisto à mais impensável inversão desses valores:

  • Filhos que abandonam pais doentes em hospitais.
  • Políticos que enfrentam ostensivamente a lei e são, de forma revoltante, reeleitos.
  • Manifestantes que exigem direitos sociais, mas pouco ou nada contribuíram para a sociedade que os sustenta.

​A Paz que sempre vivi na Europa está, como nunca, ameaçada. Esta ameaça não vem apenas de tiranos agressivos, mas também da cumplicidade clara de certos governantes europeus e do outro lado do Atlântico bem como, da cobardia daqueles que não sendo cúmplices, se calam por estratégia eleitoral interna.

​Hoje, compreendo as palavras do meu avô como nunca antes. 

E, como nunca antes, temo pelo futuro do Ocidente.



English

"This is no longer my world!"

This phrase resonates with me today, as I heard it from my grandfather around 1980. At that time, the realities surrounding us—the emergence of personal computers, the growth of commercial tourist flights, and the creation of the first community funds—were a new and unrecognizable world for him.

Today, 45 years later, I feel the same profound estrangement.

I completely disbelieve my projections of a better future, where honor, transparency, and solidarity would dominate humanity.

Instead, I witness the most unthinkable inversion of these values:

Children who abandon sick parents in hospitals.

Politicians who openly defy the law and are, disgustingly, reelected.

Protesters who demand social rights but contribute little or nothing to the society that sustains them.

The peace I have always experienced in Europe is, as never before, under threat. This threat comes not only from aggressive tyrants, but also from the clear complicity of certain European and international leaders, and from the cowardice of those who, not being complicit, remain silent as a domestic electoral strategy.


Today, I understand my grandfather's words, as never before.

And, as never before, I fear for the future of Europe.



terça-feira, 14 de outubro de 2025

90 anos: Israel - Árabes

O conflito israel-árabe é uma série complexa de guerras, confrontos e eventos que remontam à primeira metade do século XX.

Abaixo está uma lista dos principais conflitos armados entre Israel e os Estados Árabes - entidades palestinas desde 1947, incluindo as datas de início e os acordos ou datas de cessar-fogo que marcaram o seu fim.

Conflito Principal - Data de Início - Principais Entidades Envolvidas - Data do Cessar - Fogo - Paz 

Guerra de Independência de Israel 
Primeira Guerra Árabe-Israel 
15 de Maio de 1948.

Israel vs. Liga Árabe (Egito, Transjordânia, Iraque, Síria, Líbano, Arábia Saudita).

Acordos de Armistício

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Fevereiro–Julho de 1949
Crise/Guerra do Suez 
29 de Outubro de 1956 
Israel, Reino Unido, França vs. Egito.  
Cessar-fogo, 7 de Novembro de 1956.

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Guerra dos Seis Dias  
Terceira Guerra Árabe-Israel
5 de Junho de 1967 
Israel vs. Egito, Síria, Jordânia (apoiados por outros países árabes). 

Cessar-fogo mediado pela ONU 10 de Junho de 1967.

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Guerra de Desgaste 
Março de 1969 (Intensificação) | 
Israel vs. Egito (principalmente ao longo do Canal de Suez). 
Cessar-fogo 7 de Agosto de 1970

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Guerra do Yom Kippur 
6 de Outubro de 1973 
Israel vs. Egito e Síria. 
Cessar-fogo sob Resolução 338 do CSNU 25 de Outubro de 1973.
Desembocou no Tratado de Paz Israel-Egito (1979). 

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Primeira Guerra do Líbano (Operação Paz para a Galileia) 
6 de Junho de 1982 - Israel vs. OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e Síria. 
Retirada da OLP de Beirute em Setembro de 1982. 
Retirada principal de Israel para a "zona de segurança" (1985).

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Primeira Intifada 
(Revolta Palestina) Dezembro de 1987 
Israel vs. Organizações Palestinas (OLP, Fatah, Hamas) e civis. 
Acordos de Oslo, Setembro de 1993.

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Segunda Intifada (Al-Aqsa) | Setembro de 2000 
Israel vs. Organizações militantes palestinas (Hamas, Jihad Islâmica, Fatah). 

Declínio do Conflito (2005). 
Fim formal após a retirada unilateral de Israel de Gaza e a morte de Arafat. 

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Guerra do Líbano de 2006 
12 de Julho de 2006 
Israel vs. Hezbollah (Líbano). 
Cessar-fogo sob Resolução 1701 do CSNU, 14 de Agosto de 2006. 

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Guerra de Gaza (2023–2025) 
7 de Outubro de 2023 
Israel vs. Hamas e outros grupos palestinianos. 
Em curso.  Desenvolvimentos em 2025.
Nota sobre a Guerra de Gaza (2023–2025):
O conflito iniciado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 estava em curso até hoje.
Embora cessar-fogos temporários e anúncios de propostas de paz tenham ocorrido, uma data de paz ou cessar-fogo permanente oficial e universalmente reconhecida até o final de 2025 não foi estabelecida na data limite desta informação.

Após 10 conflitos armados em cerca de 90 anos, alguém acredita que virá agora a paz definitiva?

Eu, não!


English
The Arab-Israeli conflict is a complex series of wars, confrontations, and events dating back to the first half of the 20th century.

Below is a list of the major armed conflicts between Israel and the Arab States—Palestinian entities—since 1947, including their start dates and the ceasefire agreements or dates that marked their end.

Major Conflict - Start Date - Main Entities Involved - Ceasefire Date - Peace

Israeli War of Independence

First Arab-Israeli War

May 15, 1948.

Israel vs. Arab League (Egypt, Transjordan, Iraq, Syria, Lebanon, Saudi Arabia).

Armistice Agreements

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February–July 1949

Suez Crisis/War

October 29, 1956

Israel, United Kingdom, France vs. Egypt.

Ceasefire, November 7, 1956.

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Six-Day War

Third Arab-Israeli War

June 5, 1967

Israel vs. Egypt, Syria, Jordan (supported by other Arab countries).

UN-brokered ceasefire, June 10, 1967.

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War of Attrition

March 1969 (Intensification) |

Israel vs. Egypt (primarily along the Suez Canal).

Ceasefire, August 7, 1970

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Yom Kippur War

Fourth Arab-Israeli War,

October 6, 1973

Israel vs. Egypt and Syria.

Ceasefire under UNSC Resolution 338, October 25, 1973.

Resulted in the Israel-Egypt Peace Treaty (1979).

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First Lebanon War (Operation Peace in Galilee)

June 6, 1982 - Israel vs. the PLO (Palestine Liberation Organization) and Syria.

PLO withdrawal from Beirut in September 1982.

Main Israeli withdrawal to the "security zone" (1985).

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First Intifada

(Palestinian Uprising) December 1987

Israel vs. Palestinian militant organizations (PLO, Fatah, Hamas) and civilians.

Oslo Accords, September 1993.

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Second Intifada (Al-Aqsa) | September 2000

Israel vs. Palestinian militant organizations (Hamas, Islamic Jihad, Fatah).

Decline of the conflict (2005).

Formal end after Israel's unilateral withdrawal from Gaza and the death of Arafat.

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2006 Lebanon War

July 12, 2006

Israel vs. Hezbollah (Lebanon).

Ceasefire under UNSC Resolution 1701, August 14, 2006.

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Gaza War (2023–2025)

October 7, 2023

Israel vs. Hamas and other Palestinian groups.

Ongoing. Developments in 2025.

Note on the Gaza War (2023–2025):

The conflict initiated by the Hamas attack on October 7, 2023, was ongoing to this day.

Although temporary ceasefires and announcements of peace proposals have occurred, an official and universally recognized date for peace or a permanent ceasefire by the end of 2025 has not been established as of the deadline for this information.

After 10 armed conflicts in nearly 90 years, does anyone believe that definitive peace will come now?

Not me!


sábado, 11 de outubro de 2025

Imigrantes: Cultura, idioma, sectores necessitados


Austrália, Canadá, Itália, Reino Unido entre outros, são países que praticam este tipo de critério: 

A nacionalidade não é um direito do imigrante, é algo que o imigrante conquista e merece.

O imigrante que prova melhor conhecer a cultura, a língua e trabalha há mais tempo em sectores determinados, consegue evoluir num sistema de pontos onde estas características são as mais pontuadas.

Há um mínimo de pontos a atingir em determinado espaço de tempo o que lhe assegurará a prazo - nunca inferior a dez anos - a autorização permanente de residência.

Em minha opinião este, é um princípio. 
Seguramente deverá ser melhorado porém é um critério que coloca lógica no caos retórico de que nacionalidade é um direito, após se entrar num espaço para onde não se foi convidado. 

Ser cidadão tem de implicar, para todos nós, um comportamento exemplar normalizado:

- Ter registo criminal limpo.

- Educar filhos em escola laica padronizada pelo sistema nacional de educação.

- Trabalhar, com remuneração adequada, efectuando descontos para saúde, educação e aposentação.

- Praticar um respeito absoluto - especialmente autolimitando gestos e expressões sonoras - para com todas as religiões.

- Não exibir qualquer manifestação pública, incluindo peças de vestuário, indiciadoras da religião ou etnia do utilizador.

Qualquer falta a estas regras, implicarão pontos negativos para qualquer cidadão imigrante, mais negativos consoante a gravidade demonstrada.

Atingido o limite mínimo de pontos dentro de prazos sucessivos inferiores a dois anos, o imigrante será compelido a abandonar território nacional.



English

Australia, Canada, Italy, the United Kingdom, and others are countries that already practice this type of criterion:

A clean criminal record.

Nationality is not an immigrant's right; it is something earned and deserved.

The immigrant who best understands the culture and language and has worked longer in specific sectors can advance in a points system where these characteristics are the most highly rated.

There is a minimum number of points to be achieved within a given period of time that will guarantee permanent residence authorization over time—never less than ten years.

In my opinion, this is a principle.

It certainly needs to be improved, but it is a criterion that brings logic to the rhetorical chaos that nationality is a right, after entering a space uninvited.

Being a citizen should imply, for all of us, standardized exemplary behavior:

- Having a clean criminal record.

- Raising children in a secular school standardized by the national education system.

- Working, with adequate pay, with deductions for healthcare, education, and retirement.

- Practice absolute respect—especially by limiting gestures and vocal expressions—for all religions.

- No public displays, including clothing, that indicate the wearer's religion or ethnicity.

Any violation of these rules will result in negative points for any immigrant citizen, with more negative points depending on the severity of the violation.

If you reach the minimum points threshold within a successive period of less than two years, you will be forced to leave the country.






UE: O último reduto!

Quando os valores mais altos de humanismo, compreensão e igualdade de uma civilização estão em causa, há sempre um último reduto...