terça-feira, 7 de novembro de 2023
E quem julga a "justiça"?
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
Israel versus...
Como quase todos vós, tenho assistido desde 7 de Outubro passado, ao conflito Hamas/Israel.
É-me, de facto, difícil dizer o que quer que seja, face à enormidade do noticiado. No entanto, coloco algumas questões.
Vejamos:
- Guerra, em tradição, acontecia entre estados. Atualmente, chama-se também guerra a conflitos entre estados e grupos bárbaros mais ou menos organizados ou, será apenas luta pela sobrevivência dos estados?
- Como será possível obrigar estados a respeitar os direitos humanos, leis da guerra e outras convenções quando o inimigo, que provoca o conflito, declaradamente os afronta, desafia, minimiza e ridiculariza?
- Como será possível que um desses grupos bárbaros, seja subsidiado e por sua vez, subsidie milhões de pessoas, as quais silenciaram e convivem com as suas preocupações belicistas a troco desses pagamentos?
- Como é possível que os humanos coloquem os seus semelhantes como escudos humanos, para se acoitarem após cometerem as suas barbariedades?
- Como será possível que os seres humanos aceitem dinheiro para gerar filhos, criá-los e quando estes atingirem os 7 anos de idade, entregá-los a quem os dogmatiza em ódio e espírito de vingança que inclui o sacrifício da própria vida?
- O que entenderão a ONU, a NATO, a UE, os EUA por resposta proporcional? Qual a proporção para esquartejamento ou decapitação de um bebê, ameaça de morte e sua consumação em reféns, civis ou militares?
- Como será explicável que os meios de comunicação internacionais mostrem imensa piedade, considerem e deem cobertura a pessoas e atos que protegem e justificam a barbárie, comportando-se como verdadeiros imbecis úteis à selvajaria institucionalizada?
Sem respostas convincentes, só posso continuar a apoiar a ÚNICA Democracia no Médio Oriente: Israel.
domingo, 29 de outubro de 2023
Afinal, o problema da educação é...
...ensino desactualizado..!
Estou longe dos problemas do ensino no mundo mas, sei ler as estatísticas que consideram o sistema de ensino finlandês o melhor do mundo.
Cerca de 540.000 alunos estão no ensino secundário.
O gasto do Orçamento do Estado português é semelhante ao do Estado finlandês.
Os vencimentos dos professores do ensino secundário finlandês estão ligeiramente abaixo da média dos vencimentos dos professores na OCDE.
Gostava de sublinhar a incapacidade ou desinteresse, do Ministério da Educação e do sr. Nogueira, que sabendo destas verdades se mostram incapazes de proferir sobre este assunto, de interesse geral, uma só palavra.
Educação, para eles, é apenas um jogo de interesses pessoais e do seu grupo.
Não certamente o dos educandos nacionais e, muito menos, o de todos os portugueses!
(Faça duplo click sobre os links abaixo)
https://transformando.com.vc/melhor-educacao-do-mundo-como-sao-as-escolas-na-finlandia/
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
22% do pib português desviado para offshore
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Crescente Fértil...
Este, o nome dado ao território abrangendo os rios Tigre e Eufrates a sul da Turquia que inclui a zona costeira mediterrânica e parte do Egipto, estendendo-se a sudeste até ao Golfo Pérsico.
A Mesopotâmia foi o espaço do Crescente Fértil então mais disputado pelas tribos da região.
Nele se desenvolveram várias civilizações, muitas, em parte, resultando na que hoje apelidamos de Civilização Ocidental.
A queda do Império Romano do Oriente em 1453, dita a ocupação desse território pelo vencedor, o Império Otomano, a qual virá a terminar entre 1908-1922 e, após a primeira guerra mundial cabe ao Reino Unido (UK), como uma das potências vencedoras, a posse da Mesopotâmia e da Palestina.
O UK cede parte dvo território da Palestina à diáspora judaica em 1948, abandonando-o, de acordo com a política anti-colonial da ONU pós II Guerra Mundial.
Jerusalém, na Palestina, é cidade santa para as três religiões do Antigo Testamento: Islamita, cristã e judaica.
Este um quadro muito geral de um problema latente - que o tempo tem dito ter bélicas, e globalmente perigosas, implicações - sobre o qual vou colocar algumas cogitações aos vossos pensamentos:
- A Cisjordânia, Gaza e Israel como territórios independentes nos actuais espaços, devem deixar de existir.
Nesse local, nascerá um espaço internacional, gerido pela ONU, sob a sua bandeira, protegido por "capacetes azuis" e aberto a todas as religiões.
- Os três territórios serão realocados em regiões a serem adquiridas a países interessados na venda de espaços que não tenham interesse em gerir ou ainda por outro motivo.
Os espaços a adquirir por estes territórios não poderão possuir fronteiras comuns.
(A História, particularmente a dos EUA, diz-nos que as aquisições de territórios são soluções pacíficas de troca de soberanias)
- A comunidade internacional financiará parcialmente (e possivelmente a prazo) a compra dos territórios para os novos países.
- Compensará também os custos de realocação e o valor da anterior propriedade a todos os elementos das populações dos novos estados que provem a sua posse, faseadamente, durante 10 anos.
(Será sempre mais económico do que suportar uma terceira guerra mundial, com custos humanos e bélicos além dos de um futuro fortemente comprometido...)
Cada um de vós poderá estar ou não de acordo com esta(s) possibilidade(s).
Porém, concordarão certamente que além de ser alternativa quase única para a Paz, é possível.
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Irão
Quase sempre, são minorias activas quem vai torcendo a realidade em favor dos seus alvos regra geral, muito negativos, quando se trata de conflitos entre níveis civilizacionais.
Tenho bastante idade, e lembro-me do que começou por ser trabalho de minorias activas, colocando a avidez mediática ocidental ao seu serviço: a contestação a Reza Pahlevi, Xá da Pérsia (Irão), por praticar assassinatos entre os seus opositores.
Em breve, todo o Ocidente exigia a cabeça de Reza Pahlevi, que era um ditador com hábitos sociais ocidentalizados.
Os EUA retiraram-lhe o apoio!
Pahlevi foi deposto pelas ruas. Veio para o substituir um "santo" homem de Paris: O Ayatollah Khomenei.
Como papa dos xiitas, iniciou o seu mandato fuzilando, diariamente, mais de 1.000 opositores durante semanas. As minorias activas silenciaram-se. Ou porque se envergonharam ou, porque já teriam feito o seu trabalho...
Hoje o Irão é o que se vê...!
Aprendi então uma lição: Serão todos bandidos! Mas alguns são OS NOSSOS bandidos...
O projeto nuclear iraniano iniciou-se em 1950, com apoio dos Estados Unidos.
No entanto, após de 1979, fim do reinado de Reza Palhevi e início do reinado xiita, o programa paralisou.
Na década de 1990, com um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irão recomeçou.
Há cerca de um mês, os dirigentes religiosos-políticos xiitas impediram a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) de efectuar uma inspeção local, visando garantir ao mundo que o programa nuclear iraniano apenas visava fins pacíficos.
Recordo que o Irão tem como objectivo religioso(?) eliminar Israel da face da Terra.
Daqui o avanço dos EUA com dois porta-aviões, pelo menos um com capacidade nuclear, para o Mediterrâneo Oriental.
Um tecido a rasgar-se?
Há cerca de 4 anos li um livro daqueles que nos alargam horizontes... Por vezes, quando já viajámos bastante, lemos bastante, contactámos com muitas pessoas, ouvimos muitas teorias para cada circunstância... fecha-mo-nos na nossa concha e pensamos que pouco mais de interessante poderemos aprender.
Mas ao ler Fact Fulness, de Hans Rosling, um médico sueco vocacionado para a Estatística, senti um abalo nas minhas convicções.
Rosling, entre muitas outras coisas, diz-nos porquê a ONU não está preocupada com o crescimento exponencial da população mundial. Nas suas previsões o mundo atingirá 11 biliões de humanos, por volta de 2110 e então, comecerá a decrescer.
Porquê? Este espaço é curto mas, se o tema lhe interessa, aconselho-lhe a ler o livro.
O assunto é-me particularmente importante por eu sempre ter considerado o exponencial aumento populacional global, como "raiz" de todas preocupações ambientais dos nossos dias, sem que se oiça uma palavra oficial sobre o tema.
O mundo, segundo Rosling, encontra-se dividido em 4 patamares civilizacionais.
Porém, o primeiro destes está, desde a última década do século XX, a ganhar características exponencialmente distintas dos restantes, a abrir diversos conceitos fechados no tempo, a contrariar dogmas, conceitos, interesses e causas tão rápida e ferozmente, que os restantes patamares civilizacionais estranham-no e temem-no logo, tendem a hostilizá-lo.
Este velho tecido social que o mundo formou, está a rasgar-se...!
As incompreensões assumem ameaças.
As Ditaduras exploram e estimulam a ignorância espalhando receios de ameaça divina.
Também as vantagens da tecnologia - desenvolvida e banalizada a Ocidente - apoiam fortemente o poder a ditadores, enquanto semeiam desemprego nas sociedades democráticas.
A economia Ocidental encontra-se, após COVID-19 e com apoio actual à guerra na Ucrânia, estacionária.
Nada de positivo se pode esperar de tal...