Acredito que Israel visa acabar com a população de Gaza.
A presença aqui de um exército de terroristas sem farda, misturado com civis, que constrói túneis sob infraestruturas sociais como hospitais, escolas, mesquitas com fundos internacionais, sendo um facto, não justificará a aniquilação de toda uma população.
O Hamas utiliza as tácticas terroristas de completo desprezo pelas leis da guerra e pelos valores da humanidade com a obsessiva retórica da total aniquilação de Israel, e exacerba o direito do inimigo o qual, sendo um exército regular de uma Democracia e, embora respeite regras, fá-lo violentamente temendo pela sobrevivência do seu povo.
A invasão de Israel pelo Hamas em 07/10/2023 com o massacre e sequestro de mais de mil civis, incluindo bebés, é inaceitável, exige responsabilização e moraliza uma resposta dura pelo invadido.
A questão crucial será: como um país normal deve lidar com um vizinho terrorista?
Para que melhor possamos avaliar a situação, admitamos:
Se Portugal tivesse um vizinho que nos odiasse e que tivesse o comportamento do Hamas, qual seria a nossa - a sua - resposta?
Apelar à consciência de terroristas?
Contratar mercenários?
Ou agir como Israel, resgatando os cidadãos sequestrados, mesmo após meses de cativeiro e assassinatos entre estes?
A solução para o conflito israelo-palestino exige uma visão além das fronteiras atuais.
Israel possui recursos para adquirir um território equivalente ou superior ao de Gaza, numa região mais produtiva, próspera e afastada do deserto.
A recolocação da população palestina nesse novo território, com o devido suporte financeiro e logístico, poderia ser uma solução viável, mesmo que a questão da aceitação pelos novos vizinhos permanecesse um desafio.
Israel e palestinianos para viverem em paz e evitarem acusações recíprocas de interferências armadas, não podem ter fronteiras comuns!
O não considerar sequer esta possibilidade será eternizar o conflito!
Falando agora em crianças:
Desde 2014, invasão da Crimeia, Putin tem raptado a famílias ucranianas filhos menores, que são incorporados no exército russo para combaterem os seus compatriotas na guerra que ele provocou na Ucrânia.
Estima-se em 35.000 o número de crianças/jovens nesta situação.
Enquanto diária e repetidamente os media, ad nauseum, tentam orientar o pensamento ocidental para Gaza, OCULTAM - como convém a Putin - esta selvática realidade.
Para que o mundo e o futuro não esqueçam, conto com a força da vossa divulgação desta realidade!
Sem comentários:
Enviar um comentário