Vendo o "eixo do mal" hoje, a começar com o cadáver político do PPCoelho, um abutre-liberal da política nacional que, como todos os liberais, foi incapaz de colocar na prática uma teoria, obviamente medíocre, aprendida na escola.
O desastre que representaram os 45 dias de liberalismo no UK provocados pela inépcia da primeira-ministra Liz Truss e do ministro, tido como excelente académico, Kwasi Kwarteng deviam merecer a mais completa análise desta aberração teórica.
Mas este programa não tem capacidade para isso. Prefere falar no, improvável, regresso de um licenciado em economia aos 42 anos, numa universidade privada, que deixou o país com uma dívida pública externa de 133% do PIB.
Porque falo em embuste teórico? Porque é o próprio mercado que endeusam, quem condena as suas patéticas iniciativas práticas.
Retirar os impostos aos ricos, privatizar a segurança social, a saúde, a educação... é uma política de terra queimada, tal como o foi a de nacionalizações comunistas em 1975.
O liberalismo é um embuste da extrema-direita tal como as nacionalizações, foram um embuste de extrema-esquerda!
Ouvi, com paciência, o sempre agitado Daniel Oliveira, afirmar que o Costa não tinha feito nenhuma reforma estrutural. Mas, Daniel, quem as fez? E, se exiges que o primeiro-ministro António Costa as faça, diz com que projecto, com que financiamento, em quanto tempo, com que custos sociais?
Não sabes? Então, homem, porque falas? Não és político? Então porque exiges patetices ao António Costa? Falar é fácil. Ter ideias válidas é mais difícil...
Interessante foi não ouvir uma palavra no programa sobre a nova conduta para hidrogénio verde que António Costa e Pedro Sanchez conseguiram hoje negociar com Emmanuel Macron...