Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A estratégia antidemocrática dos media.

Há cerca de duas semanas, diariamente, o Correio da Manha (CM) lança um escândalo no Governo.

Primeira página e ecos corrosivos em tudo o que é media. Aliás, os media nunca falam de política governativa mas só nos podres dos seus executantes... 

Divulgar, comentar, sugerir, comparar, inferir... Nem pensar. Isso não é jornalismo. Jornalismo será, apenas, vender veneno. Veneno e publicidade é o que os leitores gostam, consomem e merecem.

Claro estará, tudo de irregular ou criminoso praticado por eleitos ou indivíduos por eles designados, deve vir a público mas por investigação do Ministério Público e posterior julgamento.

Os media, nos sistemas democráticos, dirigem a liberdade de imprensa para os esgotos da libertinagem, perseguição e comercialização típica das sociedades comerciais privadas, que o são, com um objectivo exclusivo: lucro.

Duas questões: 

- A corrupção só começou agora? Onde estavam os media nos últimos 50 anos? 

ou

- A corrupção sempre existiu e aos donos (accionistas) dos media não interessava o seu conhecimento?

A opinião pública está mais alerta agora? Mas quem a alerta? Não são os media, na medida em que isso lhes interessa ou seja, lhes dá dinheiro legal e, quem sabe, dinheiro por debaixo da mesa?

Porquê os escândalos propaladíssimos nos corredores políticos e jornalísticos, antes de serem conhecidos pela opinião pública, no BPN, BES, BCP, Banif que custaram aos nossos impostos mais de 20.000 milhões de euros, só mereceram intervenção jornalística após entrada em acção do MP?

Mas os escândalos da Alexandra Reis, do Miguel Pinho, do Miguel Alves... que, no conjunto, não atingem 1 milhão de euros, são alvos de perseguição diária, telejornais, comentários aventureiros e especulativos de colegas jornalistas... enfim, um festim de matilha.

Esta corrosão sitemática, em quê ajuda o sistema democrático?

Acaso os media, com a sua conveniente interpretação de liberdade de imprensa, ajudam a estabilizar, moralizar ou credibilizar a Democracia?

Porque não fazem eles campanha pela submissão obrigatória anual de políticos eleitos e nomeados, a um polígrafo digital?

De que tem eles medo? Que submetam ao polígrafo também jornalistas?

E eu a pensar que quem divulgava mentiras eram só as, novas, redes sociais...


 




ALERTA para ROUBO pela NET !

 Há dois dias, um conhecimento próximo meu, recebeu um mensagem via WApp (mas também poderia ter sido por outra qualquer aplicação...) dizendo:

"Pai, tenho o meu telemóvel avariado. Este número é provisório. Peço-te que me envies XXXX euros para o IBAN  xxxxxxxxxxxxxxxxx, urgentemente. Obrigado. Beijinho. "

O meu amigo não contactou o filho por telemóvel - por ele estar avariado - e enviou, face à urgência alegada, para o IBAN indicado, o montante.

Moral da história: Tudo era falso. O filho não tinha o telemóvel avariado, o IBAN era o dos malfeitores e claro, não havia urgência nenhuma.

Por isto, aconselho:

  •  Nunca transfira dinheiro para um IBAN desconhecido.
  •  Na sua lista de contactos do WApp ou qualquer outra aplicação, não identifique os parentescos (pai, filho, mãe, irmão, avô, padrinho...) próximo aos nomes. Evite fotos que associem esses  parentescos.
  •  Confirme sempre com alguém próximo ao familiar que envia a mensagem, se foi ele que a enviou.
Este acontecimento tem 48 horas...


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

China.

 Ao longo destes, já, dez meses, após a invasão russa à Ucrânia, é interessante avaliar a atitude da China perante o assunto.

 Pela primeira vez na História as duas maiores potências de génese comunista apoiam-se, negoceiam e  entendem-se.

 O Reino do Meio (como os chineses chamam à China) começa a jogar o jogo estratégico global: apoio a um invasor, a um infrator das regras internacionais e ao ressurgimento de um império autocrata. 

Isto, porque a China também tem ambições de invasão e, tal como a Rússia, enriquecendo com as compras do Ocidente, até ser um estado autocrata militarmente forte.

Ou seja o Ocidente, com a sua política de importações enriquece futuros inimigos, colocando-se ainda na sua dependência económica, parcial ou total.

A UE, preocupada com tal facto mas, nada de conhecido fazendo para o reduzir ou anular, vai informando:

https://pt.euronews.com/my-europe/2022/11/15/investimento-chines-em-infraestruturas-europeias-preocupa-ue

Existem vários níveis de civilização no mundo, separáveis​​​​em várias gerações, por exemplo: Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Japão, UE e EUA têm democracias orgânicas mais sólidas e um avanço de 2 gerações sobre os países do Mercosul e estes, seguindo o mesmo caminho sobre os países do sudeste asiático. África e Médio Oriente estarão na cauda desta classificação.

De notar que os melhores índices civilizacionais correspondem aos mais altos níveis de padrões de qualidade de vida dos respectivos cidadãos.

O extraordinário salto social verificado nos últimos 30 anos nos países do primeiro escalão como por exemplo, direitos das mulheres, de lbgts, generalização efetiva de cuidados de saúde, educação, habitação, acrescidos de acesso a tecnologias informáticas, criou um abismo  cultural sensível entre este , e os remanescentes escalações civilizacionais.

A rotura teria de acontecer: Terá começado lentamente pelo "Nuclear não, obrigado!", pelos juvenis exageros ambientalistas, seguidos pelo terrorismo árabe, pelas teses populistas anedóticas, culminando com a guerra, quando Putin considerou a UE dependente, divisível, psicologicamente cobarde, numa Nato a qual, já teria pouco ou nenhum apoio dos USA, em "morte cerebral".

Esqueceu de considerar a enorme capacidade de resistência ucraniana e a ineficácia seu exército. 

Sem recursos financeiros alternativos ao pagamento do gás por países da UE, vira-se para a China onde procura e obtém apoio para as suas exportações. A China por seu lado, vende hoje à Rússia cerca de mais 35% do que em 2021...

A aliança económica de comunistas no papel e comunistas em saudade, está aí.

Cabe ao Ocidente combatê-la. Todas as empresas com interesses chineses devem ser boicotadas. Em Portugal a Edp, a Fidelidade, a REN, BCP, Luz Saúde, as marcas chinesas e o interesse no porto de Sines, são cavalos de Tróia de Pequim que devemos como um todo, lutar contra sob pena de recuarmos décadas na nossa civilização.