Pesquisar neste blogue

sábado, 27 de maio de 2023

Todos somos, naturalmente, corruptos!


É fácil - e para alguns até estimulante do seu, auto-avaliado, honesto ego - ouvir os media falarem de corruptos.

Para a generalidade das pessoas é fácil apelidar ou dar a entender que outra, particularmente se político, é corrupta.
Porém, qualquer cidadão mesmo  jornalista, muito provavelmente, nunca terá sentido a força de um corruptor.

O "negócio" proposto em causa é de tal forma "interessante" que o corruptor - quase sempre um financeiro ou um "pato-bravo" - sem dificuldade, oferece ao decisor 10 a 20 anos do valor do salário mensal deste.
Ao político bastará apenas assinar!

Pergunto: 

   Quantos de nós, cidadãos comuns, resistiriam à oferta instantânea de 20 anos de salário ou seja, 240 meses de ordenado instantaneamente pagos?

   Quantos de nós tiveram formação moral para recusar tal oferta?

   Quantos de nós desconhecem, e muito menos os media que o repetem à exaustão, o crime de corrupção ser, em 98% dos casos julgados em tribunal, arquivado por "falta de provas" e, em consequência quer o corrupto quer o corruptor saírem ilesos, e ricos, do processo?

   Qual o peso no quadro penal - normalmente sob a forma de "pena suspensa" - para este tipo de crime?

É fácil a qualquer indivíduo afirmar-se honesto, porque em toda a sua vida nunca tais valores, muito provavelmente, lhe foram propostos.

Mas... aos políticos? Facílimo! Basta assinar...

Porque parece ser impossível travar este crime? 

Porque os menos interessados nisso são, claro, quem dele mais beneficia e quem detém o poder para tal, caso lhe interessasse.


Se o tema o atrai recomendo-lhe, vivamente: 
"CORRUPTÍVEIS" de Brian Klaas, Bertrand Editora, particularmente o capítulo V.
Em Defesa da Democracia, Reflexões, edição do autor. Livraria Barata, Av. Roma 11A, Lisboa. Págs 126 a 132.



sexta-feira, 26 de maio de 2023

Basta de Chega!

Há um risco evidente porém, convenientemente esquecido: 
Em política, só pode ter errado quem teve passado político.

Os jovens partidos à direita, são virgens canoras - sem passado político conhecido ou presente avaliável - ocupando apenas espaço mediático, diária e exaustivamente oferecido, para comentários menores, de alcova, tentando diminuir ou ocultar o que de bom se vai conseguindo, sem se incomodarem a dizer como fariam melhor na circunstância e prometendo paraísos futuros os quais, sabemos nós, pouco mais são que infernos sociais.

Quem conhece, por exemplo,  André Ventura, sabe que a especilidade deste deputado é passar dinheiro para offshore (paraísos fiscais, únicos que conhecerá bem) praticando-a, em duplo emprego, na firma Finpartner, associada da Caiado Guerreiro, especializada em vistos gold e imobiliário de luxo.

É a este tipo de indivíduos que entregamos o voto de quem trabalha?




quarta-feira, 24 de maio de 2023

Escolher como se nasce...!


Quando alguém nasce, devia ser-lhe possibilitado escolher: a cor da pele, o sexo, o país, o quando, o idioma, a religião e, claro, a riqueza...

Como tal parece impossível, por enquanto..., qualquer pessoa quando nasce sujeita-se ao que encontra. 

Por isso é ridículo, medíocre e revelador de sério atraso intelectual, tecer qualquer comentário negativo sobre alguém ou grupo, diferenciado por possuir uma ou várias diferenças. 

Ele, eles, ninguém, teve escolha!

Tipicamente, qualquer medíocre se sente superior ao inferiorizar outro cidadão. 
Ao criticá-lo, escapa - pensa - a ser ele o alvo.

Enquanto se estigmatiza socialmente alguém, supostamente, está-se livre desse anátema e tal dará um raro sentimento de superioridade.

De facto, o sintoma de necessidade de afirmação pública, mais frequente em indivíduos intelectualmente desfavorecidos de classes baixas ou muito baixas, os quais encontram multidões de pares, por exemplo, nas propícias alienações futebolísticas.

A regularidade de reunião e o sentimento de impunidade com que as sociedades vão encarando estas arruaças, dá-lhes força e amplia as actividades, de há muito, tendentes para o crime.

Como habitualmente, apenas quando as consequências forem graves, algo será feito...

Nunca se corrige um caminho a tempo de evitar consequências.
Aguarda-se sempre que outros sejam sacrificados por elas......!











segunda-feira, 22 de maio de 2023

Abramovich.

O mundo ter fronteiras facilmente transponíveis para a finança e, dentro delas existirem diferentes legislações, tornou o globo num paraíso para financeiros e criminosos associados.
Quando ouvimos notícias como a do sr Abramovich ser dono de €8.000.000.000, tudo nos é possível pensar.
   Que o velho KGB soviético tem o poder político e financeiro na Rússia.
   Que o Povo russo é dominado por uma oligarquia soviética à qual, Boris Yeltsin ofereceu o poder.
   Que quem detém o poder, consegue também deter milhões em paraísos fiscais (offshore).
     Que há pessoas indiferentes à morte física dos seus compatriotas, se tal lhes continuar a porprocionar milhões.
   Que desconhecidos compram fácil e instantaneamente nacionalidades com dinheiro do crime mas, são exigidos anos de trabalho e vivência local a quem é honesto.
  Que patrotismo para o poder pouco mais será do que uma cortina de fumo para explorar criminosamente a riqueza e o trabalho na sua terra.
  Que as duplas nacionalidades são - quando não devidas por largos períodos de trabalho e permanência locais - apenas santuários para criminosos.
   Que os membros dos governos, democráticos ou não, que atribuam duplas nacionalidades - sem exigirem largos períodos de trabalho e vivência local - são cúmplices activos desse crime bem como, os elementos das entidades públicas ou privadas que os promovam.






   
    
   


quinta-feira, 18 de maio de 2023

Mais ridícularia mediática.

Como se já não bastasse o futebol, horas a fio de arrastados comentários, com mal teatralizadas crispações clubísticas explicando-me o jogo de futebol que acabo de ver, como se eu fosse incapaz de entender o que vi, repetindo imagens até à náusea.

Temos agora com o caso Galamba, um batalhão de comentadores crónicos tentando me dizer que, o que o ministro diz... não foi o que ele quis dizer, não foi o que aconteceu, que um assessor não pode ter um ataque de loucura, que a opinião de várias testemunhos a favor do Galamba e nenhuma a favor do assessor não interessa nada, o que importa é o SIS...

E isto porquê?
Porque o SIS tem como topo o António Costa. 
E este é o alvo a abater!

O Frederico Pinheiro mal soube que estava demitido correu para apanhar o computador e lutou para sair com ele do ministério.
Sabiam que o Frederico, alguém me disse, Linkdin, é jornalista?
Será que no computador estarão provas de fuga de informações?




quarta-feira, 17 de maio de 2023

Inteligência Artificial

 Estou a ler um livro histórico. Apenas com 2/3 lidos atrevo-me a aconselhá-lo a todos os meus amigos: "A ERA DA INTELIÊNCIA ARTIFICIAL" de Henry A, Kissinger, Eric Scmidt e Daniel Huttenlocher, editora D. Quixote.

No capítulo 1:... "O Alpha Zero, um programa de inteligência artificial (IA) desenvolvido pela Google Deep Mind derrotou o Stockfish, que era, até então, o mais potente programa de xadrez do mundo. A vitória do Alpha Zero foi clara: ganhou 28 jogos, empatou 72, e não perdeu nenhum. Um ano depois, confirmou a sua mestria: em 1.000 jogos... ganhou 155, perdeu 6, e empatou os restantes.

... O Alpha Zero não tinha jogadas, combinações ou estratégias pré-programadas colhidas de jogos humanos... os seus criadores forneceram-lhe as regras do xadrez e disseram-lhe que desenvolvesse uma actividade que maximizasse a proporção de vitórias sobre as derrotas. Depois de treinar durante meras 4 horas jogando contra si mesmo, o Alpha Zero fez de si o mais eficaz programa de xadrez do mundo. 

"No momento em que escrevemos nenhum humano conseguiu batê-lo."

A facilidade e rapidez com que produtos tecnologicamente avançados entram no mercado, corroem e destroem partes da sociedade tradicional TEM DE ACABAR.

As seguranças sociais nacionais devem exigir aos autores, detentores e utilizadores desses produtos plenas compensações dos encargos sociais que provoca a sua inopinada utilização aos estados.

Exigir também que as suas sedes fiscais não sejam em offshore ou, onde obtenham facilidades fiscais abaixo da média requerida em países ondem pretendem injectar esses produtos.

A ONU devia processar este tema com prioridade absoluta!



terça-feira, 16 de maio de 2023

Montenegro.

 Acabo de ler um livro que aconselho: "Corruptíveis". De Brian Klaas, editora Bertrand. Se passar por uma livraria leia, pelo menos, o capítulo V.

Porque o aconselho? Porque ele nos dá entender como e porquê pessoas do tipo de Montenegro estão na política. Porquê ele foi líder parlamentear de Pedro Passos Coelho de má-memória, e porque hoje se não desmarca claramente do Chega. O tipo de político que esse senhor preenche está tipificado no livro.

Ele não se destacou pela sua gritante capacidade de humanismo, pela sua dedicação clara a uma ideia social, pela luta por um paradigma futuro... Ele apenas quer o poder!

O actual chefe do PSD nada diz sobre a actual redução da dívida pública que PPCoelho, com o seu apoio, deixou em 131% do pib. Menos ainda, refere o mérito da grande aposta deste governo na actividade turística, então perfeitamente ao alcance do seu partido que a não viu, não quis considerar e menos desenvolver.

Política para ele é mexerico diário, é alimentar suspeitas que diariamente envia para os media, como o "parecer" sobre a Tap. Como se um qualquer "parecer" fosse necessário ou pudesse contradizer um relatório da Inspecção Geral de Finanças fundamentado em mais de um mês de análise de documentação interna da Tap. Relatório, é o que fundamenta a inevitável decisão, logo no dia seguinte, de Medina.

O líder do PSD é apenas, mais um, advogado. Que vê na insinuação, na argumentação conveniente , no arrastamento das decisões, uma forma de - boa - vida. 

Os factos são quem define um bom governo. As palavras do líder da oposição não são factos mas cortinas de fumo ampliadas pelos media, por dar a estes o ambiente de conflitualidade do qual, diariamente, se alimentam!




Mais uma... dos media

De facto a impunidade, sob a capa de liberdade de imprensa, é demasiada. Já nem falo da quase total ausência de consequências sobre mentiras ditas, interesses defendidos ou perseguições crónicas a entidades. 

Nem refiro detalhes do triste facto de todos os canais serem privados, dirigidos ao lucro financeiro publicitário mesmo quando pagos pelo contribuinte - sem que a este seja dada a oportunidade de sobre tal se pronunciar directamente - como seja a RTP1 que, por acaso, rivaliza com a TAP em tachos, cambalachos e ordenados pagos a amigos e familiares de actuais e ex-governantes, há cerca de 50 anos.

A tv privada "Sic" tem um programa para o qual convidou - porquê, com que critérios? - 4 indivíduos que se mantém nesse programa há mais de 10 anos. Falo de "O último apaga a luz" onde a par de poucas saídas sérias, sobressaem posturas típicas de vaidade e afirmação pessoal particularmente dos elementos mais jovens.

Um deles teve o desplante, no último programa desta vetusta série, de afirmar que em Espanha já existem 700 dessalinizadores para combater as "alterações climáticas".

Uma consulta rápida e simples ao Google diz esse número ser 68... Como é possível que um rapaz - que já se afirmou de neoliberal acrescentando, não saber muito bem o que isso é... - nada sofra como consequência da sua inépcia, pesporrência e imaturidade?

Porque lhe paga a Sic para este espécime ali estar sentado semanalmente durante 1 hora? 

Aceitam-se sugestões...

quarta-feira, 3 de maio de 2023

MUITO BEM, António Costa.


Depois de uma histeria obsessiva dos media, que dura desde finais de Março - certamente picados pelas esporas de uma oposição aflita com falta de argumentos político-económicos - atacando a gestão da Tap, que, diga-se, procede muito mal há décadas sem que os media se tenham importado com o facto.

Costa mostrou que quem foi eleito para governar, foi ele. Não os media

Por maior, mais intrusiva, mais persecutória, mais insidiosa que a vossa campanha agrade, a quem vos paga publicidade.

Está em causa a saturação social pela obsessão mediática, e há leaders que o entendem bem.