quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Ventura em campanha eleitoral.

Ventura, descaramente, iniciou a sua dupla campanha eleitoral.
Aparentemente o Chega está mal situado nas sondagens. 

Daí, decide investir contra uma manifestação de imigrantes frente à AR e às câmaras de televisão, tentando acicatar e atrair as opiniões dos eleitores nacionais contra os imigrantes.

Este, um vislumbre das tácticas da extrema direita - que já foram da extrema-esquerda em 1975 - tentar condicionar o direito legislativo institucional com actos e provocações de rua.

Felizmente não aconteceu o que Ventura desejava: Que uma pedrada ou pancada o atingisse.

Os imigrantes foram mais democratas do que as intenções de Ventura.

English

Ventura shamelessly launched his double electoral campaign.

Apparently, Chega is poorly positioned in the polls.

Then he decided to attack an immigrant demonstration in front of the Parliament and television cameras, trying to incite the national voters' opinions against immigrants.

This was a glimpse of the tactics of the far right—which were once the far left in 1975—trying to condition institutional legislative law with street protests and provocations.

Fortunately, what Ventura wanted didn't happen: for a stone or a blow to hit him.

The immigrants were more democratic than Ventura intended.

E você?


É normal, um pouco por todo o lado, ouvir criticar políticos.

A questão que proponho é: 
"Você o que faria, para melhor, em alternativa?"

Quase invariavelmente, quem critica não tem noção enquadradora ou circunstancial do problema, nem tem qualquer proposta alternativa válida, não consegue avaliar custos, enquadramentos internacionais financeiros ou consequências do que afirma.

Porém, não se inibe de falar:
À família, amigos, emprego... na secreta esperança de ser admirado.

A necessidade que qualquer um exibe em se afirmar gratuitamente, parece ser mais um incontrolável impulso da humanidade.

Esperemos que a Inteligência Artificial sustente essas vítimas de narcísicos assomos.



English:

​Criticizing politicians and leaders is a common pastime just about everywhere you go.

​But here’s the question I want to ask: "What would you do instead to improve the situation?"

​Almost without fail, the critics have no real understanding of the problem's context or circumstances. They lack any valid alternative proposals, can't assess the costs, the international financial implications, or the consequences of their suggestions.

​Still, that doesn't stop them from speaking their mind to family, friends, or coworkers. It seems the need for some people to gratuitously voice their opinions is an uncontrollable impulse.

​Hopefully, Artificial Intelligence can help these individuals who, in fact, are victims of chronic and self-serving media cycles.




sábado, 13 de setembro de 2025

Impostos directos, favorecem quem?


Terá a ver com o publicado, o não publicado e a verdade, como o bom-senso a entende.

Isto para tentar justificar o seguinte:

O publicado afirma que os impostos directos são mais amigos dos pobres do que os indirectos.
Tal é confirmado pela extrema-esquerda e aplaudido pelos grandes detentores de capital.

Estranho? 
Não, não é!

Em 2023, dos cerca de 56 mil milhões de € que o estado português arrecadou em impostos, 8,6 mil milhões provinham do IRC.
Os restantes  47,4 mil milhões provinham essencialmente do IRS...

Uma situação logicamente aplaudível pelo capital.
E onde mora a lógica da extrema esquerda?

Na "verdade" de que os impostos directos "protegem" os mais pobres, porquanto 46% dos portugueses não pagam IRS por não atigirem o mínimo salarial,  para tal.

E a eficaz direita?
Aqui mora "a verdade" de quem pode, facilmente, fugir aos impostos e ainda é premiado com fundações, perdões e sobretudo com offshore, espalhados pelo mundo. 

Só na Europa são facilmente reconhecidos dez. 

Estima-se que há 53 mil milhões de capital português escondido em offshore.

Já o IVA, imposto indirecto, tem de ser pago por todos em qualquer transação, sem possibilidade de fuga, por maior que seja a proteção dada pelos impostos directos a determinados grupos.

Pergunta: 
Por acaso alguém viu a ONU publicar uma convenção-quadro sobre offshore, que existem desde a década de 30 do século XX?

Claro que não! 

Embora seja a única organização mundial capaz de levantar, debater e comprometer um dos maiores malefícios à economia mundial, a ONU opta por dar palco e convenções-quadro às alterações climáticas...

Eles lá saberão porquê...!


In english:

The Great Tax Deception: A Tale of Two Systems

Years ago, a judge shared a profound insight that continues to resonate: the interplay between published information, unpublished realities, and the truth as common sense dictates. This forms the backdrop for the following analysis.

The Illusion of Fairness:

The conventional wisdom, championed by the far-left and surprisingly, by the wealthy elite, proclaims that direct taxation is more equitable, favoring the poor over indirect taxation. But is this truly the case?

Unmasking the Reality:

In 2023, Portugal's €56 billion in tax revenue saw a mere €8.6 billion stemming from corporate income tax (IRC). A staggering €47.4 billion originated from personal income tax (IRS) – a situation seemingly applauded by the wealthy.

The far-left's logic lies in the assertion that direct taxes protect the poor, as 46% of Portuguese citizens don't pay IRS due to low incomes. This narrative conveniently ignores a crucial element.

The Elusive Right and the Offshore Enigma:

Those who can easily avoid taxes are rewarded with foundations, tax forgiveness, and, most significantly, offshore accounts scattered globally. Europe alone boasts at least ten easily identifiable tax havens.

An estimated €53 billion in Portuguese capital is hidden in offshore accounts. Meanwhile, the indirect Value Added Tax (VAT) ensnares everyone in every transaction, leaving no escape, regardless of the protection supposedly afforded by direct taxes.

The UN's Telling Silence:

Have you ever seen the UN publish a framework convention on offshore accounts, which have existed since the 1930s? The answer is a resounding no!

While the UN is uniquely positioned to address this global economic malignancy, it prioritizes climate change conventions. One wonders why...

A Stark Conclusion:

The narrative surrounding direct versus indirect taxation is far more complex than it appears. The current system, while seemingly progressive, allows for significant tax evasion by the wealthy, leaving the burden disproportionately on the shoulders of the average citizen. The silence of international bodies only serves to deepen the mystery and perpetuate this inequitable reality.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Maioria Silenciosa...!


Terá começado entre o 11 de Março e o 25 de Novembro de 1975.
Sentia-se então, o que veio a ser confirmado em plebiscito para a CRP em 02/04/1976: 
Uma enorme maioria - até aí silenciosa - "gritou", através do seu voto, acordo com o texto constitucional proposto pela Assembleia Constituinte.

A primeira eleição legislativa após a aprovação da Constituição de 1976 ocorreu mais tarde, em 25 de abril de 1976. Os resultados foram os seguintes:

  • Partido Socialista (PS): 107 deputados (34,89% dos votos)
  • Partido Popular Democrático (PPD): 73 deputados (24,35% dos votos)
  • Partido do Centro Democrático Social (CDS): 42 deputados (15,98% dos votos)
  • Partido Comunista Português (PCP): 40 deputados (14,39% dos votos)
  • União Democrática Popular (UDP): 1 deputado (1,67% dos votos)

​A participação eleitoral foi de 83,53%, o que demonstra o grande envolvimento dos portugueses neste momento histórico para o país.

Uma abstenção de 16,47% diz bem que a população apoiava o sistema democrático proposto contra os golpes das extremas esquerda e direita, não necessariamente apenas militares, que até então tinham instabilizado a afirmação da Democracia em Portugal.

A direita usa agora outros argumentos como imigração e  corrupção - outros não terá... - tentando cativar incautos para as suas verdadeiras e universais aspirações...

Quer imigração quer corrupção - causas únicas da direita - levantam a questão: 

Qual o país do mundo que não lida com essas dificuldades?

E alguém pode pensar que um partido, como o Chega, repleto de deputados com cadastro e atividade criminal, irá resolver problemas que nenhum outro país, até hoje, resolveu?

A Maioria Silenciosa tem de se manifestar, de novo, contra golpes de direita e esquerda!

Todos os actos eleitorais são úteis para repor a vontade maioritária e não legitimar um caminho - inevitável - para a ditadura, mais ou menos disfarçada.








quinta-feira, 4 de setembro de 2025

O exemplo vem de cima!


Corrupção e a Fragilidade da Lei: 

O Caso de Montenegro e a Impunidade no Poder

​É desconcertante perceber como figuras públicas, que se apresentam como "normais" e democratas, podem na verdade esconder ambições que contrariam a lei. 

A Lei 52/2019, de 31 de julho, é clara ao proibir que membros do governo e seus familiares próximos (até ao 2º grau) detenham mais de 10% de participações empresariais. 

No entanto, assistimos a situações que parecem desafiar abertamente este princípio, levantando sérias questões sobre a impunidade do poder em Portugal.

​Recentemente, um caso veio a público na SIC Notícias, revelando um médico dermatologista que terá faturado 410.000€ ao Estado por apenas 10 cirurgias. 

Este tipo de situação, onde o erário público é escoado de forma duvidosa, é um sintoma de um problema maior. Num país onde o próprio primeiro-ministro parece ser imune a esquemas pessoais que frontalmente violam a lei, pergunto:

  • Que diferença existe entre um país da União Europeia e uma ditadura africana, se a lei não é aplicada de forma igual para todos?
  • Por que a UE não possui uma legislação comum para combater crimes desta natureza, que permita libertar o povo de ser prejudicado por quem detém o poder?

​A aparente impunidade de certas figuras políticas levanta a questão de se as leis servem apenas para castigar os cidadãos comuns, enquanto o poder se mantém intocável. 

No caso específico de Montenegro, que castigo a lei prevê para quem a afronta? 

O Ministério Público continua "cego" para o que se passa à direita nas esferas do poder? 

E que manobras financeiras podem estar por vir, especialmente depois de umas eleições convocadas sob a égide do voto popular, para levar avante aquilo que a lei proíbe?

​Voltando ao caso do médico, se as acusações forem verdadeiras, qual será a sua punição? 

A Ordem dos Médicos irá expulsá-lo, ou irá, como de costume, culpar o "sistema" e o "legislador"? 

Ou, de forma ainda mais cínica, irá a Ordem dos Médicos propor um futuro onde a impunidade seja a norma, onde se pode candidatar a um cargo de poder com a certeza de que ficará de "mãos limpas", tal como o primeiro-ministro?

​Afinal, a que se destina a lei se não for para proteger a sociedade dos abusos de poder? 

E que podemos esperar dos ministros de um governo, se os seus cargos dependem apenas da vontade de um líder que parece estar acima da lei?




quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Putin e a Catalunha

A possível interferência de Vladimir Putin no movimento de independência da Catalunha é um tema complexo e controverso, que tem sido alvo de investigações judiciais e jornalísticas na Espanha e em outros países. 
Embora o governo russo negue qualquer envolvimento, há evidências e acusações que sugerem ligações e tentativas de apoio por parte do Kremlin.

Acusações e Alegações
Várias investigações apontam para a existência de contatos entre líderes separatistas catalães e emissários russos antes e durante o referendo de 2017. 

As principais alegações incluem:

 * Ofertas de apoio militar e financeiro: Um dos pontos mais discutidos é a suposta oferta de um grupo russo a líderes catalães, incluindo o ex-presidente Carles Puigdemont.

Essa proposta incluiria o envio de 10 mil soldados e uma quantia significativa de dinheiro para ajudar no processo de independência. 
Em troca, a Rússia supostamente queria que a Catalunha se tornasse um "paraíso de criptomoedas" para o país. Embora um juiz espanhol tenha confirmado a existência da oferta, ele também indicou que a proposta foi recusada por Puigdemont.

 * Campanhas de desinformação: 

Relatórios de inteligência de vários países, incluindo a Espanha e os EUA, sugerem que a Rússia usou suas redes de desinformação e "bots" nas redes sociais para amplificar a crise na Catalunha, promovendo a divisão e desestabilizando o país. 
O objetivo seria enfraquecer a União Europeia, à qual a Espanha pertence.

 * Ligações com o crime organizado: 

Há também alegações de que grupos do crime organizado russo com laços com o Kremlin teriam subornado políticos catalães e financiado o movimento separatista.

A Posição da Rússia e as Investigações
Oficialmente, o governo russo, sob a liderança de Putin, sempre declarou que a questão da Catalunha é um assunto interno da Espanha e que a Rússia respeita a integridade territorial do país. 

Putin classificou as acusações de interferência como "absurdas" e parte de uma campanha ocidental para culpar a Rússia por problemas internos de outros países.

No entanto, as investigações judiciais na Espanha continuaram por anos. 

Em março de 2025, o Supremo Tribunal Espanhol decidiu arquivar a investigação de alta traição contra Carles Puigdemont relacionada à suposta interferência russa, alegando que não havia provas suficientes para prosseguir com o caso. 

Apesar do arquivamento, as alegações e suspeitas sobre as conexões entre o movimento separatista e o Kremlin ainda persistem.

Em resumo, a interferência de Putin na independência da Catalunha não é uma realidade comprovada e oficialmente reconhecida, mas sim uma série de alegações, suspeitas e investigações que, embora tenham sido arquivadas judicialmente em alguns casos, continuam a alimentar debates e a levantar preocupações sobre as táticas russas para desestabilizar países ocidentais.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Trump ❤️ Putin.


Em relação às afirmações de Donald Trump sobre a adoção de medidas contra o presidente russo Vladimir Putin, é importante notar que as suas declarações e ações têm sido objeto de um escrutínio considerável. 

Durante o seu mandato, as críticas centraram-se frequentemente na sua postura diplomática, que muitos consideraram conciliatória em relação à Rússia, em contraste com a abordagem mais dura de administrações anteriores.

Vários analistas e políticos apontaram para um padrão em que Trump, por vezes, fez declarações públicas que pareciam desafiar Putin ou criticar as ações da Rússia, mas que não foram seguidas por medidas concretas ou foram atenuadas por outras declarações ou políticas. 
Um exemplo frequentemente citado é a sua resposta à interferência russa nas eleições de 2016, que foi uma fonte de controvérsia. 

Apesar das conclusões dos serviços de inteligência dos EUA, Trump expressou publicamente dúvidas sobre o papel da Rússia, o que foi visto por muitos como um enfraquecimento da resposta dos EUA.

Outros momentos notáveis incluem a sua posição em relação à anexação da Crimeia pela Rússia e o envenenamento de Sergei e Yulia Skripal no Reino Unido. 
Nesses casos, a sua retórica foi muitas vezes vista como menos incisiva do que a de outros líderes mundiais, e as sanções impostas à Rússia foram, em grande medida, uma continuação de políticas já existentes, em vez de novas e drásticas ações.
O padrão de "retórica versus ação" em relação à Rússia e a Putin é um tema complexo.

Trump defendeu as suas políticas, afirmando que a sua abordagem visava melhorar as relações entre os dois países. 

No entanto, os seus críticos argumentam que as suas palavras muitas vezes não se traduziram em ações fortes, e em alguns casos, as suas declarações públicas pareciam minar a política externa dos EUA.

Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...