Estou, sempre estive, de acordo com os objectivos do desenvolvimento sustentável (ODS), mesmo quando estes ainda não existiam...
Tal não significa, que alguma vez tivesse estado de acordo com projecções elaboradas na década de 1990, nunca desmentidas, pelo IPCC. Se o Integrated Panel on Climate Change (IPCC) as "esqueceu", eu não esqueci...!
Eram, então, até 2100:
Aumento do nível médio do mar (nmm) de 3m.
Aumento de 6,5°C na temperatura média do ar.
Perda total da cor dos corais da "barrier reef" australiana.
Este alarmismo, posteriormente não confirmado, foi "fogo em palheiro" nas cabecinhas muito emotivas mas pouco informadas, dos alunos do secundário (e alguns universitários) que gritaram, e gritam, que vem aí o "Armageddon"...
Perante a base do, alegado, cientismo onde se escudavam, apoiado pela ONU, um cauteloso silêncio era prudente à sensatez para qualquer elemento isolado.
Trinta anos passados, e os valores então apontados estarem inevitavelmente em causa, regressam agora desenvolvendo outra teoria, em 2015: O aquecimento atmosférico médio não pode ultrapassar 2°C, sendo que já aumentou 1,5°C...
Claro que ninguém no IPCC assina ou assinou as suas publicações... Terão contributos de milhares(?) de cientistas de dezenas de países e depois "cozinham" os seus "papers"...
Alterações climáticas (ACs) sempre houve e haverá. A última, única com registos descritivos elaborados por humanos, indiciou uma mini "Ice Age" - sobre a qual o IPCC não fala - que terá durado cerca de 800 anos, terminando por volta de 1850.
É pois natural que, a sinusóide típica destes acontecimentos obrigue que a um arrefecimento, siga um aquecimento. Alteração climática (ou alterações) é(são) avaliada(s) em centenas ou milhares de anos. Com um alegado catalisador antropogénico, ou sem ele.
Nunca por declaração, avaliada em 30 anos de existência do IPCC... Há um oportunismo político, uma imaturidade juvenil e uma estratégia económica subjacente...
Com esta última, como saberão, pessoalmente até concordo nos objectivos embora, criticando o radicalismo das etapas as quais, como vemos, entre outros inconvenientes, conduziram à guerra na Ucrânia.
Agora, com o empenho extremo do Secretário Geral da ONU, as ignorantes subserviências juvenis e, em demasiados casos, de decisores democraticamente eleitos, não poderei concordar.
A COP 27 (Conference of Parties) pareceu tratar-se de transferência de dinheiro, apenas.
Esta transferência, já tentada através das "joint implementation" (https://en.m.wikipedia.org/wiki/Joint_Implementation) no protocolo de Kyoto mas com transferência tecnológica.
Pouquíssimos resultados.
Dinheiro vivo e gritaria de jovens, parecem ser a "mola real" da vida.
Não terá sido por acaso, que a emergência climática começou quando Trump cortou a quota financeira americana para a ONU...
Só com ciência típica - hipótese, experiência, tese - me convencerão.
Chamar ciência a projecções (hipóteses) sem qualquer experiência e, talvez, confirmadas cem anos depois, deveria ser criminalizado.
"Ciência" de gritaria juvenil e conveniência política, deveria envergonhar quem a apoia.
Porém, estamos inundados por ela...