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segunda-feira, 13 de março de 2023

Pedófilos...

Obviamente a prática de pedofilia é um crime.

Obviamente deve ser proibida a sua prática.

Obviamente deve merecer o mais alto repúdio qualquer ação pedófila, particularmente, se praticada por quem a todos devia defender e apoiar, designadamente o clero.

Mas...

Será que um indivíduo é pedófilo por opção? Ou será que desde sempre se sentiu  atraído por crianças?

Qual a efectiva responsabilidade de um pedófilo quando responde ao seu impulso sexual?

Na minha opinião só pode ser culpabilizado por desconhecimento da existência de tratamento* e medicação inibidora** da sua libido, não a querer tomar ou por não ter poder financeiro para a adquirir.

E aqui passo a responsabilidade criminal toda para o aparelho de estado!

Porque não apoia, não controla, não se impõe, enfim, não gere este problema? 

Limita-se a encará-lo como crime, colocar - de tempos a tempos - alguns pedófilos na prisão e deixa andar uma situação que o estado bem podia tentar atenuar.

A prisão não evita que qualquer pedófilo volte a praticar o "crime" de pedofilia só por ter sido preso...

O estado pode e deve, tentar travar esta sexualidade. Há meios para isso! 

Tem de haver leis obrigando os pedófilos conhecidos a inibirem a sua actividade e só depois, se estes o negarem, considerarem a limitação de liberdade.


*https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/parafilias-e-transtornos-paraf%C3%ADlicos/pedofilia

**https://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/pedofilos-descrevem-efeito-de-medicamentos-antilibido.html


domingo, 5 de março de 2023

Um Paraíso na Terra

 Aqui está um paradigma digno de um teórico activo: Um Paraíso na Terra!

Alguém com grandes possibilidades de entrar na política, atrair apoios, chegar ao Poder e, uma vez lá, converter o Paraíso prometido em Inferno vivido, onde ele, rapidamente se transforma em Diabo.

Rico, claro. Mas Diabo.

Quando os políticos portugueses são acusados de corruptos, tenho um pensamento reflexo: "Então, e os outros?" 

De facto, não existe nenhum governo nos cerca de duzentos países do mundo, que não possa ser acusado de corrupção parcial ou total. Claro que a banalização deste crime, não o torna normal ou, muito menos, inevitável ou sequer aceitável. 

Porém, compete-nos a todos EVITAR a corrupção entre nós, e claro, entre políticos.

Até hoje, só um instrumento será capaz de fazer temer potenciais corruptos: o polígrafo.

Para alcançar qualquer lugar de decisão, um candidato deve ser sujeito a teste por este equipamento. E, a partir da tomada de posse, fa-lo-á anualmente ou sempre que motivos fortes suspeitos surjam, como sejam documento(s), denúncia fundamentada ou outra igualmente preocupante.

Tal como a todos nós, no nosso dia-a-dia, são aplicados controladores - câmaras de vídeo, impressões digitais, leitores oculares, alcoolímetros, radares... - escapa-me a razão porque um detector electrónico não é ainda aplicado a cargos de decisão, especialmente os ocupados por políticos eleitos ou designados e financeiros - sem excepção - responsáveis pela gestão de valores superiores a 100 milhões de euros.

Certamente qualquer político ou financeiro poderá prejudicar, sozinho, a sociedade, mais seriamente do que a quase totalidade de nós, ainda que associado em grupo...



sexta-feira, 3 de março de 2023

Sobrepopulação mundial.

 A China irá, em breve, ser ultrapassada pela Índia no total dos seus cidadãos. Não porque a Índia tenha feito alguma coisa nesse sentido. Apenas a China entrou em patamar demográfico o que, se compararmos ao sucedido a Ocidente, é sintoma de um futuro próximo com decrescente populacional acentuado, pela redução da taxa natalidade versus aumento da esperança de vida, sem imigração expectável.

Apesar do governo chinês ter abolido a sua regra "um só filho por casal" que vigorou entre 1980 e 2015, e actualmente, desde 2021, permitir 3 filhos por casal, nos últimos cinco anos a população chinesa continuou a diminuir.

A China começou a sentir o "preço" de educar - e não apenas criar - filhos, as mães terem acesso ao controlo da natalidade e a esperança de vida aumentar. E o que acontece agora à China, acontecerá com a Índia na justa medida que as famílias indianas assumam a necessidade de educar filhos, ter maior acesso a medicamentos e tratamento hospitalar.

Ou seja, sofrerão o mesmo "mal" social do Ocidente capitalista, que retoricamente detestam, mas que se torna inevitável à medida que aos povos seja possibilitada a escolha entre educação ou ignorância, saúde ou doença, vida ou morte.  

O mundo terá, segundo a ONU, cerca de 2100 um máximo de 11.000 milhões de humanos e a partir de então, entrará em patamar e depois decrescerá.

Ficará assim atenuada, a prazo, a poluição no planeta. Menos humanos, menor poluição, maior disponibilidade de recursos naturais.

O mundo terá razão para acreditar nas previsões da ONU: Baseiam-se nas certezas fornecidas por descobertas científicas e no tradicional comportamento humano.

Aposto que todos aqueles que agora vociferam contra as "alterações climáticas", poluição e delapidação de recursos naturais - mas que nunca emitiram um só som contra a sobrepopulação do planeta - caso por cá continuassem em 2150, gritariam: "Vencemos, vencemos"... 

Como se qualquer cura passasse por debelar sintomas de doença. Mas é o que temos, insistentemente, ouvido...


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A estratégia antidemocrática dos media.

Há cerca de duas semanas, diariamente, o Correio da Manha (CM) lança um escândalo no Governo.

Primeira página e ecos corrosivos em tudo o que é media. Aliás, os media nunca falam de política governativa mas só nos podres dos seus executantes... 

Divulgar, comentar, sugerir, comparar, inferir... Nem pensar. Isso não é jornalismo. Jornalismo será, apenas, vender veneno. Veneno e publicidade é o que os leitores gostam, consomem e merecem.

Claro estará, tudo de irregular ou criminoso praticado por eleitos ou indivíduos por eles designados, deve vir a público mas por investigação do Ministério Público e posterior julgamento.

Os media, nos sistemas democráticos, dirigem a liberdade de imprensa para os esgotos da libertinagem, perseguição e comercialização típica das sociedades comerciais privadas, que o são, com um objectivo exclusivo: lucro.

Duas questões: 

- A corrupção só começou agora? Onde estavam os media nos últimos 50 anos? 

ou

- A corrupção sempre existiu e aos donos (accionistas) dos media não interessava o seu conhecimento?

A opinião pública está mais alerta agora? Mas quem a alerta? Não são os media, na medida em que isso lhes interessa ou seja, lhes dá dinheiro legal e, quem sabe, dinheiro por debaixo da mesa?

Porquê os escândalos propaladíssimos nos corredores políticos e jornalísticos, antes de serem conhecidos pela opinião pública, no BPN, BES, BCP, Banif que custaram aos nossos impostos mais de 20.000 milhões de euros, só mereceram intervenção jornalística após entrada em acção do MP?

Mas os escândalos da Alexandra Reis, do Miguel Pinho, do Miguel Alves... que, no conjunto, não atingem 1 milhão de euros, são alvos de perseguição diária, telejornais, comentários aventureiros e especulativos de colegas jornalistas... enfim, um festim de matilha.

Esta corrosão sitemática, em quê ajuda o sistema democrático?

Acaso os media, com a sua conveniente interpretação de liberdade de imprensa, ajudam a estabilizar, moralizar ou credibilizar a Democracia?

Porque não fazem eles campanha pela submissão obrigatória anual de políticos eleitos e nomeados, a um polígrafo digital?

De que tem eles medo? Que submetam ao polígrafo também jornalistas?

E eu a pensar que quem divulgava mentiras eram só as, novas, redes sociais...


 




ALERTA para ROUBO pela NET !

 Há dois dias, um conhecimento próximo meu, recebeu um mensagem via WApp (mas também poderia ter sido por outra qualquer aplicação...) dizendo:

"Pai, tenho o meu telemóvel avariado. Este número é provisório. Peço-te que me envies XXXX euros para o IBAN  xxxxxxxxxxxxxxxxx, urgentemente. Obrigado. Beijinho. "

O meu amigo não contactou o filho por telemóvel - por ele estar avariado - e enviou, face à urgência alegada, para o IBAN indicado, o montante.

Moral da história: Tudo era falso. O filho não tinha o telemóvel avariado, o IBAN era o dos malfeitores e claro, não havia urgência nenhuma.

Por isto, aconselho:

  •  Nunca transfira dinheiro para um IBAN desconhecido.
  •  Na sua lista de contactos do WApp ou qualquer outra aplicação, não identifique os parentescos (pai, filho, mãe, irmão, avô, padrinho...) próximo aos nomes. Evite fotos que associem esses  parentescos.
  •  Confirme sempre com alguém próximo ao familiar que envia a mensagem, se foi ele que a enviou.
Este acontecimento tem 48 horas...


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

China.

 Ao longo destes, já, dez meses, após a invasão russa à Ucrânia, é interessante avaliar a atitude da China perante o assunto.

 Pela primeira vez na História as duas maiores potências de génese comunista apoiam-se, negoceiam e  entendem-se.

 O Reino do Meio (como os chineses chamam à China) começa a jogar o jogo estratégico global: apoio a um invasor, a um infrator das regras internacionais e ao ressurgimento de um império autocrata. 

Isto, porque a China também tem ambições de invasão e, tal como a Rússia, enriquecendo com as compras do Ocidente, até ser um estado autocrata militarmente forte.

Ou seja o Ocidente, com a sua política de importações enriquece futuros inimigos, colocando-se ainda na sua dependência económica, parcial ou total.

A UE, preocupada com tal facto mas, nada de conhecido fazendo para o reduzir ou anular, vai informando:

https://pt.euronews.com/my-europe/2022/11/15/investimento-chines-em-infraestruturas-europeias-preocupa-ue

Existem vários níveis de civilização no mundo, separáveis​​​​em várias gerações, por exemplo: Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Japão, UE e EUA têm democracias orgânicas mais sólidas e um avanço de 2 gerações sobre os países do Mercosul e estes, seguindo o mesmo caminho sobre os países do sudeste asiático. África e Médio Oriente estarão na cauda desta classificação.

De notar que os melhores índices civilizacionais correspondem aos mais altos níveis de padrões de qualidade de vida dos respectivos cidadãos.

O extraordinário salto social verificado nos últimos 30 anos nos países do primeiro escalão como por exemplo, direitos das mulheres, de lbgts, generalização efetiva de cuidados de saúde, educação, habitação, acrescidos de acesso a tecnologias informáticas, criou um abismo  cultural sensível entre este , e os remanescentes escalações civilizacionais.

A rotura teria de acontecer: Terá começado lentamente pelo "Nuclear não, obrigado!", pelos juvenis exageros ambientalistas, seguidos pelo terrorismo árabe, pelas teses populistas anedóticas, culminando com a guerra, quando Putin considerou a UE dependente, divisível, psicologicamente cobarde, numa Nato a qual, já teria pouco ou nenhum apoio dos USA, em "morte cerebral".

Esqueceu de considerar a enorme capacidade de resistência ucraniana e a ineficácia seu exército. 

Sem recursos financeiros alternativos ao pagamento do gás por países da UE, vira-se para a China onde procura e obtém apoio para as suas exportações. A China por seu lado, vende hoje à Rússia cerca de mais 35% do que em 2021...

A aliança económica de comunistas no papel e comunistas em saudade, está aí.

Cabe ao Ocidente combatê-la. Todas as empresas com interesses chineses devem ser boicotadas. Em Portugal a Edp, a Fidelidade, a REN, BCP, Luz Saúde, as marcas chinesas e o interesse no porto de Sines, são cavalos de Tróia de Pequim que devemos como um todo, lutar contra sob pena de recuarmos décadas na nossa civilização.






quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Lógicas de poder.

Sou, sempre fui, contra a hipocrisia direitista dos "job for the boys". Se alguém dá "tachos" aos seus rapazes e raparigas é o PSD. E de que modo... Lembro o BPN...

É da lógica partidária colocar no poder aqueles que democraticamente o conquistam e, estes, os seus correligionários. É assim que o sistema democrático funciona em qualquer parte do mundo!

Ninguém nomeia para trabalhar consigo, entender o seu objetivo político,  debater estratégias, aplicar e defender tácticas ou cumprir as suas ordens, adversários políticos ainda que "muito competentes", como a Oposição gosta de alcunhar os seus apaniguados.

Mas, uma coisa é colocar os nossos correligionários, que conhecemos há muito tempo, que construíram oposições conosco, cujas capacidades de trabalho, intervenção e interpretação reconhecemos. 

Outra, será colocar em lugares de destaque oportunistas - arrivistas, carreiristas ou amizades recentes em lugares que não merecem, que não lutaram por eles, com passados ​​desconhecidos e regra geral ocultos - em tempos alcunhados de independentes .

Pior ainda, será termos feito uma carreira "ao colo" de uma figura de proa, ganhar a sua confiança, herdar o lugar por ele conquistado e depois, ter o mau senso de conduzir ao poder -  sem conhecer minimamente o tipo de pessoa e ignorando o seu passado - alguém, apenas porque é amiga do respectivo conjuge...

Isto é de um desplante agressivo, contundente com a interpretação generalizada da Democracia no poder, um abastardamento individual do sistema, em claro proveito próprio.

Neste sistema Democrático, no Governo, apenas o primeiro-ministro tem a legitimidade do voto!

Ele tem de mostrar que manda e acabar com o sentimento de impunidade a quem, na sua sombra, não mostra espírito de disciplina, dedicação e humildade para servir a causa em que, através dele, a maioria dos cidadãos depositou o seu futuro.

António Costa deve dar um murro na mesa e mostrar quem manda, não tendo de contemporizar a sua autoridade com ambições alheias, por melhor que as entenda e lhe sejam próximas.