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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Mais radares a partir de 23 Maio 2022.

 

A estrondosa caça à multa em Lisboa!


Tentei, nas estatísticas conhecidas, encontrar dados que justificassem a compra de mais 40 radares de controlo da velocidade do trânsito em Lisboa no valor de 2.142.487,65€. (In Público, 2/11/21).

Aparentemente Lisboa, Porto e Setúbal são locais onde a sinistralidade se tem reduzido assinalavelmente. Então porquê mais quarenta radares capazes de medir em simultâneo a velocidade de vários veículos, nos dois sentidos?

A impunidade da ilógica decisão só pode navegar por prováveis odores a corrupção na compra e por futuros "lucros" fáceis em multas, divididos por Câmara Municipal de Lisboa 55%, Autoridade Tributária, 35%, Segurança Rodoviária,10%. 

Qual será o critério, a lógica ou o racional que justifica esta participação de "lucros" e como serão aplicados?

Como é definida segurança rodoviária, se tudo o que nos últimos anos se tem feito é atormentar o espaço, desde sempre, destinado a automobilistas oferecendo-o em fatias largas e INÚTEIS a trotinetes e bicicletas, onde passam meia-dúzia de utilizadores por dia, infernizando a vida aos automobilistas e provocando acidentes com  veículos de duas rodas, aos quais uma alegada e conveniente lei nunca isoladamente referendada oferece uma prioridade não solicitada? 

Segurança para o negócio das duas rodas agora chama-se segurança rodoviária?

Acaso a minoria de duas rodas está legitimada para assumir uma ditadura de mobilidade sobre a maioria automobilista? Em que programa eleitoral foi tal mencionado?

Se com 20 radares a entrada média de dinheiro em multas foi, nos últimos 6 anos, de 3.163.900€ anuais, com 40 unidades e velocidades ainda mais baixas (algumas com máximo de 30Km/h), o negócio facilmente irá render o dobro e, o agora "investido", ficará pago em 6 meses...

Ou seja, quem tiver a pretensão de continuar a circular de automóvel na capital, torna-se potencial grande contribuinte das entidades "interessadas". O ataque aos automobilistas, a quem foram subtraídos em dezenas de Km de estradas, vários metros para pistas onde estudantes, turistas e estafetas - que não votam - se movimentam, no Verão, de trotinete e bicicleta, parece não conhecer limite ou vergonha. 

A falta de imaginação dos autarcas de Lisboa para resolução dos problemas ambientais e mobilidade, aliado ao interesse voraz do loby das bicicletas e afins, está a condenar o condutor lisboeta a uma ditadura de mobilidade!

Farão o que entenderem. Eu, votarei nas próximas eleições para a CMLisboa no candidato que me assegure acabar com esta descarada palhaçada!

Basta de vitimizar os automóveis cujos proprietários pagam toda a espécie de impostos para existirem como automobilistas, agora mais apertões de circulação, multas e limites RIDÍCULOS de velocidade? NÃO. Com o meu voto, NÃO!

Mais radares a partir de 23 de Maio de 2022 em Lisboa: 

Av. da Índia, Av. Brasília, Av Infante D. Henrique, Av. Gen Correia Barreto, Av Marechal Spínola, Av. Marechal Gomes da Costa, Av. Alm Gago Coutinho. Av. Eusébio da Silva Ferreira (2ª circular), Av da República, Campo Grande, Av. Cidade do Porto, Av. João XXI, Av. Afonso Costa, Túnel do Marquês de Pombal, Av. Craveiro Lopes e Av. Descobertas.



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