Regra geral, considero o mais frio desprezo a melhor arma contra qualquer tipo de agressões verbais ou outras, originárias de pessoas ou grupos a quem atribuo insuficiências civilizacionais visíveis mas, na prática, inofensivas para o comum dia-a-dia .
Já o bulling sistemático, agressivo, provocatório TEM de TER uma resposta forte.
É, por exemplo, o de uma cabeça com décadas de atraso em pensamento livre, tentando impor a sua vontade aos que tendo trilhado outros percursos, conseguiram melhores resultados para os seus povos e países concluindo, ser essa tentativa de imposição um caminho errado logo, marginalizado pela História no seu positivo percurso civilizacional.
Já por aqui escrevi ser Putin um ex-KGB, um operacional da espionagem, o tipo de pessoa treinada para cumprir ordens extremas sem entender - e menos argumentar - a sua necessidade ou as suas consequências, desde que o chefe lhe diga que o vai fazer em nome da pátria...
E Putin, foi submetido a todas as lavagens de cérebro necessárias, até que quem lhas fez, ficasse seguro que ele seria - quando conveniente - pouco mais que um obediente autómato ao serviço da pátria soviética.
Mas, a pátria soviética implodiu. Sem meios económicos para continuar a sua real grande traição aos ideais humanistas do comunismo de Marx, em nome dos quais submetia os povos que dominava, o politburo soviético desfralda a bandeira branca e reconhece a vitória económica do capitalismo.
A pátria de Putin havia desabado. Para ele só a União Soviética, a sua grandeza, o seu poder, o seu grandioso futuro tinham sentido ("O que é o mundo sem a Rússia?" disse recentemente). Como chefe do FSB, estrutura que herda a KGB, desenha um plano para reverter o descalabro soviético:
Primeiro, provavelmente com os métodos sofisticados da espionagem russa apanha o alcoólico Boris Ieltsin em actos comprometedores o qual, a troco do silêncio de Putin, resigna e propõe-o para liderar a Rússia.
Segundo, alicerça o seu poder distribuindo prebendas aos amigos, na quase totalidade ex-FSBs os quais obviamente, lhe enchem cofres escondidos no exterior da Rússia, num valor estimado de $200.000.000.000*.
Terceiro, recupera e engrandece a economia russa vendendo gás natural a uma Europa Ocidental apressada em encontrar alternativas a combustíveis considerados mais poluentes, em nome de alterações climáticas.
Quarto, traça um plano de reconquista dos territórios ex-URSS, sabendo que a enorme dependência da Europa do "seu" gás implicaria da parte desta, um sistemático fechar de olhos às suas ambições territoriais enquanto, simultaneamente, lhe financiava campanhas militares expansionistas.
Chamar bully a Putin será suavizar a sua verdadeira personalidade: A de assassino cobarde e impiedoso!
Será um bully político, quando tenta amedrontar a NATO ou manda lançar misseis perto do Secretário-Geral da ONU em missão de Paz para o conflito que ele desencadeou. É assassino cobarde e impiedoso quando ordena assassinatos com veneno a adversários seus no estrangeiro ou quando massacra com bombardeamentos colégios e hospitais na Ucrânia.
Estamos perante um fanático, que se crê um líder a ser recordado pela História.
Tem de ser travado a QUALQUER custo. A Democracia, como o sistema que melhores índices económicos e de liberdade proporciona aos povos que a adoptaram, não pode soçobrar a Ditaduras, muito menos às expansionistas e sanguinárias.
"Para que o Mal triunfe, basta que o Bem nada faça!" (Edmund Burke, 1729-1797).
Todos teremos de fazer muito mais, ou sofrer pesadas consequências.
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