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domingo, 11 de junho de 2023

O passado existiu. E existe, para comparar...!

Das, raras, vantagens da velhice destaco tempo para pensar e  experiências vividas, para recordar e comparar.

Inevitavelmente, recordei o tempo em que a lei impunha limite ao lucro empresarial. 
Na década de 1950, a mais-valia não podia exceder cerca de 30% da despesa.

Claro que essa lei desapareceu!

Agora o céu é o limite.
Tal nem seria muito importante se, em todos os sectores,  a concorrência funcionasse.

Porém, há sectores privilegiados onde é o cartel quem dita a lei conveniente, perante as passividades governativa e sindical. 
Refiro os bancos, seguros, combustíveis para automóveis, eléctricas, gás, construção civil, telecomunicações... por exemplo...

Sendo o céu o limite, as administrações tentam lá chegar, tão rapidamente quanto possível, aumentando continuamente os lucros.
Os accionistas agradecem, pressionando governos para a passividade e sindicatos para a cumplicidade.

Sindicatos cúmplices do patronato?

De facto. Por exemplo, se os trabalhadores de menores rendimentos desse sindicato, auferirem tanto ou mais que os de maior rendimento de outra atividade social.
Exemplo: 
Um contínuo bancário auferir tanto como um técnico superior na função pública...





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