Inevitavelmente, recordei o tempo em que a lei impunha limite ao lucro empresarial.
Na década de 1950, a mais-valia não podia exceder cerca de 30% da despesa.
Claro que essa lei desapareceu!
Agora o céu é o limite.
Tal nem seria muito importante se, em todos os sectores, a concorrência funcionasse.
Porém, há sectores privilegiados onde é o cartel quem dita a lei conveniente, perante as passividades governativa e sindical.
Refiro os bancos, seguros, combustíveis para automóveis, eléctricas, gás, construção civil, telecomunicações... por exemplo...
Sendo o céu o limite, as administrações tentam lá chegar, tão rapidamente quanto possível, aumentando continuamente os lucros.
Os accionistas agradecem, pressionando governos para a passividade e sindicatos para a cumplicidade.
Sindicatos cúmplices do patronato?
De facto. Por exemplo, se os trabalhadores de menores rendimentos desse sindicato, auferirem tanto ou mais que os de maior rendimento de outra atividade social.
Exemplo:
Um contínuo bancário auferir tanto como um técnico superior na função pública...
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