Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 11 de março de 2022

Peso do aumento de 50% do litro de combustível, no kg de mercadoria transportada.


Como todos os cálculos este, é baseado em pressupostos tão próximos da verdade, quanto foi possível investigar.

Pressupostos: 

1 - Aumento do litro de combustível em 50%. De 1,4 para 2,1€. Diferença de 70 cêntimos por litro.

2 - Transporte da mercadoria em camião de 10 toneladas. 10.000Kg.

3 - Consumo do camião 30litros/100km.

4 - Viagem de 500 km.

Com estes dados de base, o camião gastará mais 21€/100Km logo, mais105€ nos 500Km do percurso.

Se dividirmos os 105€ pelos 10.000Kg transportados teremos um aumento de 0,0105€ ou seja um cêntimo em cada kg transportado.

Se, por exemplo, o kg dessa mercadoria fosse vendido ao consumidor por 3€, teria de passar a ser vendido por 3,01€. Um aumento de 0,003% em cada Kg.

Mas claro, quem ouvir os abutres do impostos, já grasnam por subsídios do estado e falam de aumentos "brutais" da inflação, devido aos preços dos combustíveis para transporte, que aparentemente irão receber, ante o deliciado silêncio da banca.

Se hoje é pela guerra, ontem foi pelo covid, anteontem pela crise financeira e assim nos vão comendo, regularmente, o futuro...




quinta-feira, 10 de março de 2022

O sexo dos anjos

Quando, em Maio de 1453, Maomé II, "O conquistador", entra em Constantinopla não sabia que estava a interromper importantes debates sobre o sexo dos anjos, promovidos pelo senado do Império Romano do Oriente, que via assim o seu fim.

Certamente que para os senadores romanos o assunto era muito importante!

Mas acima da importância que estes lhe atribuíam estaria, com certeza, a importância da sobrevivência do seu estado.

Isto para derivar para o actual "caso alemão". Muito acima das razões que pudessem justificar a dependência a 45% da economia alemã do gás russo, está a perenidade da Democracia!

E quais os factores "sexo dos anjos" que os dirigentes alemães consideraram nessa comprometedora decisão?

A crença do Schroeder do empenho do ex-KGB Putin em cumprir promessas?

O interesse financeiro de Schroeder em ser nomeado presidente da russa Gazprom?

A pressão do capital alemão em ter combustível barato para competir internacionalmente?

A pressão climática para colocar fim aos restantes combustíveis tradicionais?

Qualquer que fosse a motivação, pessoal, económica ou ambiental, o mais elementar bom-senso no interesse do sistema democrático NUNCA poderia permitir tamanha dependência de um só fornecedor externo, de matéria fundamental à cadeia de produção nacional.

Um erro infantil cometido por dirigentes considerados dos mais pragmáticos, numa das maiores potências económicas globais.

Que a História o registe. E sublinhe!



quarta-feira, 9 de março de 2022

Porquê a inflacção?


A ideia de inflação terá surgido na alta Idade Média quando os monarcas sentiam necessidade de emitir moeda porém, não possuíam metais nobres (ouro, prata...) para o fazerem na quantidade que necessitavam.

Recorriam então à mistura de uma parte de metal nobre com outra de metal comum. Mas... mantendo o valor facial na moeda. 

Claro que quem, até aí, recebia pela venda de qualquer bem ou serviço uma moeda com 100% de ouro, devido à quebra da percentagem desse metal na moeda recebida, passava a pedir mais de uma moeda pelo mesmo bem ou serviço, visando manter o real valor do seu ganho.

A manigância estendeu-se ao papel-moeda - mantendo valores faciais nas notas sem a correspondente cobertura em ouro - até 1971, quando Richard Nixon acabou com a necessária convertibilidade da moeda americana em ouro.

Dos períodos de enorme inflação vividos e os de recente estagnação de preços, uma conclusão é possível de reter:

Os lucros financeiros são tanto maiores quanto mais significativo é o diferencial entre os juros a que empresta e os que paga. Daqui que a banca viva, de facto, muitíssimo melhor em bolhas inflacionárias.

Parece assim lógico admitir que o cartel bancário tudo faça para provocar períodos de grande inflação.

Veremos até onde o banco Central Europeu consegue manter a estabilidade de juros na Europa...



segunda-feira, 7 de março de 2022

Líderes loucos!

Nos últimos 20 anos, o chamado "mundo livre" tem sido vitimado por uma epidemia silenciosa: 

De dirigentes obviamente loucos!

Como se a loucura anunciada e praticada por mentecaptos ecoasse fácil e decisivamente em mentes, quero crer, politicamente menos preparadas, menos interessadas ou menos preocupadas porém, empenhadas em depositar voto em urnas.

Trump, Bolsonaro ou Putin serão os mais espantosos - e perigosos - exemplares de óbvias limitações mesmo para sobreviverem em sociedades civilizadas. Porém as suas acrimónia, insensatez, cupidez, verborreia, parecem ter sido suficientes para catapultá-los para lugares de topo nos seus países.

A que fenómeno estaremos assistindo? 

À incapacidade das novas gerações - menos de 50 anos - para entenderem a mentira descarada proferida por marginais da civilização? A falta de cultura política ministrada nas escolas até à maturidade? A opção pela promessa fácil, embora com desconhecidos meios financeiros para a concretizar? A necessidade de optar por uma novidade - qualquer que seja - nos percursos políticos, que aparente derrotar por completo paradigmas passados por eles não garantirem a realização de sonhos individuais?

Se os eleitores não forem formados politicamente, de forma isenta, nos bancos da escola, como poderão conscientemente optar, no momento do voto?

Como pode ser aceitável que o completo alheamento da História - evolução das sociedades, alteração de regimes, objectivos conseguidos, consequências de ambições políticas individuais, disfarçadas de interesse dos povos - possa estar ausente na mente de qualquer eleitor?

Porquê a sociedade ensina intensamente a língua mãe ou a manipulação de qualquer expressão algébrica mas, OCULTA lógicas que originaram os pilares que a formam, a necessidade de os manter, reestruturar ou desenvolver, CONDENANDO a possível argumentação que os pode comprometer, sem considerar consequências ou indicar alternativas?

Porquê o ensino está cristalizado no passado e se mostra impotente para responder às exigências presentes e futuras?





domingo, 6 de março de 2022

 


De repente, a covid desapareceu e o futebol escondeu-se...!

A invasão de um país pelo seu vizinho, ocupa 24h sobre 24h os tempos de antena em todos os canais noticiosos, repetindo à exaustão os detalhes necessariamente escabrosos do assunto.

Mantêm-se os inefáveis e lucrativos, intervalos publicitários.

Tudo aparenta que, sem publicidade, o mundo não vive. Ela sobrevive ao covid, condiciona o futebol, impõe-se à guerra, à crise financeira... Quem a paga, lucra com tudo isso, encaminhando os mass media para o que parece mais suculento ao instinto humano.

Ampliar o interesse, o espanto, o medo sobre esses temas, aumentando as audiências logo, os proveitos - os preços - da publicidade sistematicamente intercalada e repetida, qualquer o assunto que seja.

Repórteres sem alma, comentadores - bem pagos - atraem para os seus pobres pontos de vista as duras realidades que nós julgamos testemunhar. Pela sua opinião, interpretação e selecção de quem decidem ouvir ou filmar.

Este o mundo que vivemos1 Condicionado por interesses económicos que encomendam detalhes escabrosos, aos media que nos injectam verdades convenientes...

Apesar de tudo MUITO MELHOR do que o mundo onde bandidos assaltaram o poder e fisicamente limitam a vida aos que deles dependem, levando a guerra aos vizinhos que deles não querem depender!

Que fique claro: A NATO não avançou para o leste europeu, após 1989. 

Foi a implosão do império soviético, a miséria a que a ditadura dita comunista sujeitou, durante 70 anos milhões de humanos, quem os obrigou a ver na NATO a alternativa possível para que o regime que os submeteu, não regressasse mais.

A Ucrânia não o fez. As consequências estão à vista!






sexta-feira, 4 de março de 2022

Guerras.

 

Guerras.

A História diz-nos que nunca, nenhum estado de guerra, existiu para sempre.
Este estado, sempre foi um intervalo entre tempos de Paz.
Seria assim lógico, antes de iniciar qualquer guerra, fossem avaliadas as prováveis consequências e trabalhada uma ideia de convivência possível entre as partes.

Mas não!
Os homens matam, destroem, provocam êxodos e, só depois, procuram Paz.
Porquê?

Se no Homem primitivo e medieval tal poderia ser entendível, já no do século XXI é imperdoável.
Acontecerá porque quem decide, sem sentimento, sobre o estado de guerra sabe que, pessoalmente, nada arrisca além do aumento da sua fortuna e poder.

Enquanto o poder for entregue a homens primários, seja em educação seja em sentimentos, a humanidade estará sempre em risco. O poder não pode estar dependente de flibusteiros na política.

Porquê a "ciência" política não estudará forma de evitá-lo?


quarta-feira, 2 de março de 2022

Democracia versus Oligarquia, Teocracia...

 

Continuamos e continuaremos a assistir à resistência das várias tiranias da História ao avanço da Democracia.

Aos autocratas, o interesse comum só importa enquanto lhes permite continuar a enriquecer. De facto, tornam-se insensíveis aos direitos de subsistência dos povos que manipulam, enquanto vorazes, saqueiam riquezas nacionais. Não são raras as vezes que promovem quezílias regionais, culpando vizinhos, visando distrair as atenções dos seus nacionais, permitindo-lhes manter o poder.

Esses povos têm, por isso, os piores índices de qualidades de vida.

Já as democracias não promovem ódios entre estados e têm o poder político minimamente controlado e refrescado. Estes sistemas promovem entendimento regional, as sinergias e criam plataformas de mútuo apoio económico internacional. 

Como resultado, os povos que praticam a Democracia detêm os melhores valores de qualidade de vida.

Por isto, a proximidade da Democracia a qualquer regime autocrático é perigosa para este. É necessário criar "razões" para a manter afastada, para a cleptocracia institucional não ser perturbada.

E será esta, e apenas esta, a real razão para a criação de "estados-tampão".

Pátrias, nacionalismos, racismos, autodeterminações e afins, são apenas "cortinas de fumo" da História.