quarta-feira, 14 de junho de 2023
Marcelo, o orador compulsivo.
domingo, 11 de junho de 2023
O passado existiu. E existe, para comparar...!
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Os juros dos Certificados de Aforro, CsA.
quarta-feira, 7 de junho de 2023
A quem não interessa a dessanilização?
As sociedades democráticas desenvolvem-se economicamente, privilegiando alguns sectores da economia os quais, arrastam outros consigo.
No caso português um desses sectores foi, e ainda é, o da construção civil, com regulares e "incompreensíveis" estapafúrdios lucros.
Qualquer proposta de alteração de sistema político, mais do que governação, tem de levar em consideração os interesses que o sistema vigente envolve, sob pena de aumento do desemprego e resultantes consequências sociais.
Dou-vos como exemplo da força desse loby no actual sistema, a existência de 68 dessalinizadores em Espanha, e em Portugal apenas 1, há cerca de 50 anos.
E tudo o que se ouve do presidente da Águas de Portugal - empresa 100% do estado português - é, se necessário, aumentar o preço da água... Entretanto, o PRR aponta para apenas mais um dessanilizador...
Barcelona, Valência, Lanzarote ou Chipre são regiões abastecidas por dessalinizadores.
Porque não são considerados mais dessalinizadores para Portugal?
O loby da construção civil exerce todas as pressões possíveis sobre os governos, para que não acabem as centenas de kms em adutoras de água potável, condutas de águas residuais, barragens e trabalhos inerentes de construção civil que, claro, um dessalinizador• não carece.
Hoje, já nem podem atacar a existência desses equipamentos pelos "preços da energia": eólicas e fotovoltaicas implicam economias, a prazo, de milhões com energia limpa e renovável.
Se este conluio não vos é óbvio, vejam a cumplicidade da "coincidência" histórica entre aumentos de preços na venda de andares em propriedade horizontal e o despropositado aumento de lucros da banca, com a desculpa crónica da inflação.
E QUEM MAIS GANHA COM A INFLAÇÃO provocada pelo instantâneo e brutal aumento dos preços? Os bancos, claro. O mundo do trabalho, só perde!
Estamos a falar de negócios de biliões de euros, e dos seus reflexos na política, na economia, no emprego e... na publicidade paga aos media pelo sector e seus derivados.