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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Hamas.

A minha opinião vale pouco!
Mas penso que o Hamas e seus pares inventaram uma tão nova quanto maléfica, tática de guerra.
O povo que controla, é dogmatizado com as compensações pós-mortem: a vida não importa, ser mártir pela pátria a honra maior.

Este estado de alienação coletiva associado ao ódio estrutural com que insidiam a formação infantil e juvenil, permitiu ao Hamas formar bases militares em escolas, igrejas, hospitais...
transformando a população que deveria defender, em reais escudos humanos.

Vi, e penso que ainda não era I.A., uma mãe respondendo na tv à questão: "Porque uma mãe árabe tem tantos filhos?"
R: "Para os enviar para a morte, no martírio..."

Concluindo: Israel tem toda a razão em ter respondido ao ataque de 07/10/23 com uma guerra, aparentemente, exagerada, dura e sem tréguas contra um inimigo difuso, sem farda ou instalações regulares, completamente protegido, suportado e dissimulado por uma sociedade supostamente civil.

Há porém uma falha dificilmente perdoável: Desde o primeiro contra-ataque, Israel deveria ter aberto corredor para mulheres, idosos e crianças garantindo a sua segurança e sobrevivência!



sexta-feira, 19 de abril de 2024

Conceito de pátria.

Alguém, algum dia, teve tempo para pensar porquê têm de existir 205 "pátrias" no mundo?
A quem serve o conceito de pátria local por menos importante que ele seja?
Por pior que viva o seu povo?
A minha opinião:
Pátria é um conceito fundamental a quem lá, detém privilégios.

É deter poder no governo desse país, que quer manter com o custo dos compatriotas.
Pensando melhor, quanto menos educado um povo, mais explorado é por aqueles que o dominam!
Em nome desse domínio vêm os acessos de patrotismo, constróem-se ódios a outras pátrias, encetam-se guerras, tantas vezes, em nome da religião.
Pergunto-me porque em vez de 205 pátrias não existirão apenas 3 ou 4 avaliadas pelo melhor bem-estar que proporcionam aos seus povos, liberdade de expressão de pensamento  e de decisão política do povo.

Porque não será perguntado a qualquer população do mundo se quer a sua pátria como está ou, se gostaria de a ver totalmente integrada numa outra, onde vantagens cívicas e financeiras fossem evidentes, como a UE?



terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Lucro sem limite...

Um dos problemas da subsídiação de uma qualquer "bolha" é o aumento imediato de preços, generalizado.

Quem precisa é subsidiado, mas quem não é subsidiado, paga muito mais caro!

Este "problema" só se coloca porque não há limite aos lucros...

Se quem vende um produto, não o pudesse fazer por mais de X por cento sobre o preço de compra (no caso das rendas, seria um factor entre o preço de compra do imóvel e o valor permitido para seu aluguer, por forma a ter o "turnover" ao fim de 20 anos, por tratar-se de um bem durável...) os aumentos teriam limite compreensível e não andariam ao sabor dos "puxões" inflacionários óptimos APENAS para construtores civis e sua aliada financiadora, a banca que -obrigatoriamente- declaram períodos de, tão imenso quanto injustificado, aumento dos lucros.

Aí, ver-se-ia se o apoio era ou não justificado e quanto, não ficando a situação ao sabor do "mercado" com os seus regulares e convenientes "arranques"  inflacionistas onde apenas ganham a banca, construtores e comerciantes especuladores.

QUEM VIVE DO TRABALHO, SÓ PERDE!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O politicamente fundamental!

Todos nós, todos os dias, somos assoberbados com imagens de imigrantes oriundos de zonas económica ou/e politicamente desfavorecidos tentando passar as fronteiras para a Europa ou a sul nos EUA.

Trata-se de imigração provocada pelo desespero de encontrar soluções nas suas origens, para necessidades básicas que os seus telemóveis lhes dizem existirem no "primeiro mundo".

Comparando as disponibilidades deste com as do seus países, facilmente entendem que nos 60 anos das suas vidas úteis, estes terão sempre inferior qualidade de vida para lhes oferecer bem como, à sua família.

Daí, que a todos nós doa que o mundo não seja mais equilibrado, mais igual, mais humanitário.

Mas, porquê?

Porque, em parte desse mundo, após o século XV surgiram pelo esforço de alguns, inovações que foram pilares decisivos para futuro* e que os seus sucessores aproveitaram decisivamente para criar uma civilização económica, intelectual, financeira, social enfim, culturalmente superior.

O percurso não foi fácil nem isento de sangue.

A Revolução Francesa aconteceu em 1789 por um povo faminto e apontou alternativa a Ditaduras monárquicas apoiadas pela religião.

Este o caminho necessário a quem se quer libertar de ditadores, religiosos ou não. 

Provocar uma revolução no seu país. 

Não abandonar o seu povo na miséria e procurar para si só um mundo melhor.


*https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cronologia_das_descobertas_cient%C3%ADficas




quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Macaco, a vedeta.

De facto, estou com ciúmes!
Eu, que toda a vida trabalhei, nunca roubei, nunca trafiquei, nunca - por acaso, claro - entrei num tribunal, sou marginalizado pelos media.

Um bandido, chefe de claque, traficante, aparentemente em conluio com "gente de bem", é a estrela dos media:

Reportagens em direto várias vezes ao dia, assédio aos advogados dos arguidos, roteiro e hora de transferências de local, tentativas de entrevista, fotos à discrição, notícias nos telejornais e admiram-se de quê?

De um tipo honesto optar por ser bandido?
Quais as vantagens sociais de se lutar por ser honesto? 
Nem medalhas o PR lhe dá.
Mas vigaristas, bem engravatados, fazem fila para as receber...

As Democracias têm de EDUCAR os media. Estes não podem ser empresas como quaisquer outras, de capital maioritário privado e acionistas desconhecidos, ao sabor dos venenos convenientes.

A lei que regula os media tem de obrigar a equilibrar o negativo com o positivo em todos os setores sociais, sob pena de pesadas multas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

O papel moeda, serve a quem?

Papel moeda?

Penso ser por demais evidente que o dinheiro colocado em offshore (paraíso fiscal) servirá principalmente para "pagar" corrupção a decisores, políticos ou de carreira.

O dinheiro, em papel, é o processo eleito por todo o tipo de traficantes - desde droga, armas a órgãos - para acumular e esconder fortunas em offshore.

Há anos, li em jornais que, quer a Dinamarca (2018) quer a França (mais tarde) iriam aplicar um sistema de pagamentos exclusivos online.

Até hoje...😑

Será que o dinheiro sujo já consegue adiar o que parece ser a única resposta rápida dos estados a traficantes?



domingo, 21 de janeiro de 2024

4° poder?

Em tempos de, raro, congresso de jornalistas ouvi mais de uma vez, referir os media como 4° poder.
Até entendo o porquê!

Mas dito com ar sério, por profissionais do setor, parece-me provocatório...

Acaso em Democracia, além do Governo e Tribunais, poderão existir poderes, fátuos por natureza, não sujeitos a sufrágio?

Que poder é esse, que reivindica liberdade "de imprensa" mas que recusa a mais elementar regra da Democracia?

É impossível pensar em votação regular para órgãos de imprensa?
Será. Mas já não o será, por referendos ocasionais decidindo qual(is) os media que merecem apoio do estado, quanto e por que prazo. 

Proponho um prazo entre estas consultas não inferior a 6 (seis) anos e agendado com a antecedência mínima de 2 (dois) anos.

A participação pública legitimará a ação mediática, liberta-a de favores do 1° poder e liberta este, de acusação de favorecimento.

Esta possibilidade, em nada belisca o artigo 115° da CRP, nem das respetivas remissões caso, haja vontade política para os realizar.