Custos com a "saúde".

Resumo:

O orçamento público em saúde em Portugal tem apresentado variações desde 2010. 

Em 2010, o orçamento foi aproximadamente 9,9 bilhões de euros.  

A partir de 2016, o investimento começou a aumentar progressivamente, atingindo cerca de 15 bilhões de euros em 2021.

Temos de considerar o aumento provocado pelo Covid 19, que se manteve.

Com algum detalhe:

A partir de 2010, o orçamento da saúde em Portugal tem apresentado algumas variações, especialmente devido à crise económica que o país enfrentou e às mudanças políticas. 

Segue, um resumo das tendências gerais:

- 2010-2014: Durante este período, o orçamento da saúde sofreu cortes devido à crise financeira que afetou Portugal. O governo implementou várias medidas de austeridade que resultaram em menor financiamento para o SNS.

  

- 2015: Com a mudança de governo, houve um aumento no orçamento da saúde, focando na recuperação do SNS e na melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde.

- 2016-2019: O investimento na saúde continuou a aumentar.

O governo procurou melhorar o acesso a cuidados de saúde e reduzir as listas de espera.

- 2020: A pandemia de COVID-19 levou a um aumento significativo nas despesas de saúde. O governo teve que redirecionar recursos para enfrentar a crise de saúde pública.

- 2021-2023: O orçamento da saúde desde o início da pandemia concentrou-se na recuperação e na preparação de sistemas para lidar com possíveis futuras emergências de saúde. 

As despesas têm refletido um investimento maior em saúde pública, infraestrutura hospitalar e contratação de profissionais.

O problema com a saúde estará também no aumento de preços das farmacêuticas, equipamentos médicos e custos com pessoal.

Existem ainda especialidades médicas que, sem aumentarem significativamente a sua actividade profissional, os custos das suas intervenções subiram bastante...

Um país terá de encontrar um plafond de equilíbrio para as suas despesas com saúde, sob pena de estas impedirem a prazo o desenvolvimento de outro sectores.

O Chega agradece!

Já está!

Rápido e altamente satisfatório para Mnegro.

JLCarneiro já terá acordado o apoio a este governo, esquecendo entretanto o inquérito parlamentar à Spinumviva, provavelmente com promessas de contrapartidas a médio prazo - que nunca serão cumpridas - e umas migalhas a curto prazo para contentar a nova corte socialista e sedimentar o ainda pueril consulado de JLCarneiro.

É uma tentativa ingénua mas lucrativa, de travar o avanço da extrema-direita.

É óbvio que o Chega vai continuar livre de responsabilidades governativas e vociferando - mais do que nunca - que são todos iguais.

A oposição só fará crescer o Chega. 

Dizer mal de tudo com quase nada é a sua, única, especialidade.

A extrema direita só se combaterá com a evidência da sua incapacidade, inconsistentência e maldade quando os seus eleitores perceberem a dimensão das consequências do seu voto se o Chega tiver algum poder, o que lhe devia ter sido oferecido agora!

As tensões surgiriam no seu interior e todos veríamos como são diferentes... mas, para muito pior!

Se esta governação correr mal - os avisos de derrapagem orçamental já começaram a chegar de várias entidades - o Chega poderá ganhar, sem esforço, as próximas eleições e então, será muito mais difícil anular a extrema direita.

O recente voto em sorrisos e em promessas, normalmente falhadas, de pessoas obviamente pouco sérias, vai sair muito caro aos portugueses a médio prazo.

Pensar em reformular a política e os partidos

A análise política séria - e não só gracejos de circunstância - parece-me ser o mais necessário às sociedades democráticas, na actualidade.

Pensemos:

Até onde o conceito tradicional de Esquerda, será viável, razoável, defensável, para qualquer país onde há mais robots que humanos como força de trabalho?

46% dos portugueses não paga impostos...!

Todos os jovens pretendem habitação. 

Mas todos esses jovens, enchem centenas de concertos anuais, restaurantes às sextas-feiras, fazem férias de avião...

E será de Esquerda dar habitação gratuita ou a baixos valores?

Quem paga? 

Os impostos da chamada "classe média", mais parecendo fia fatia de queijo entre dois gordos pedaços de pão onde, cada migalha, foge a pagar impostos?

A Esquerda encheu de corredores para bicicletas as cidades, prejudicando fortemente o trânsito automóvel... 

Dez anos depois, esses corredores continuam desertos de jovens e bicicletas, servindo apenas o serviço take-away.

Porém, as ruas e os estacionamentos continuam repletos de automóveis.

A recente redução a mínimos do PC e BE é o maior sintoma de que sobrevivem apenas para se autoalimentarem.

Fora deles é a indiferença quem os entende e acompanha.

Aparentam ser fósseis da época  em que Portugal pertencia ao 3° mundo, no qual incubaram e se justificaram.

E,

até onde a Direita pensa que pode transigir a ética rasgando publicamente a lei, fazendo descaradamente negócios de interesse privado, prejudicando o que é de todos nós?

Poderá pôr sistematicamente o interesse privado acima do público, privatizando partes do estado, empresas ou delegando as suas responsabilidades?

Os seus dirigentes poderão continuar a enfrentar a lei ganhando pelas suas empresas e pelo lugar para onde foram eleitos, enganando, ocultando e mentindo?

Os eleitores da Direita tradicional poderão ser crentes mas, não são burros...Por enquanto, votam em quem os partidos propõem, sem terem filtrado a qualidade de quem quis e aceitou o lugar porém, ninguém gosta de comer gato por lebre...

Que culpa tenho?

Que culpa terei eu

Se não escolhi o local onde nasci.

Se a cor da minha pele não escolhi.

Se a minha família não me escolheu, nem eu a escolhi.

Se a língua que falavam foi a única que me ensinaram.

Se a religião a que rezavam

foi a única que me contaram...

Que culpa terei eu

Se aqui, no local onde cresci,

a entender a vida, ouvi

que suportar dificuldades era

exigência divina... tive de decidir:

Sair daqui! 

Procurar esperança, casa,

trabalho... irei!

Ainda que penoso na mudança e

na chegada, sobreviverei...!

O precedente...!

Luís Montenegro é o precedente em território nacional.

Até há um mês atrás, eu pensava que um único governante afrontava e ofendia descaradamente as leis do seu país. 

Atribuía-o à sociopatia, uma doença psiquiátrica que torna os indivíduos insensíveis a valores normalmente partilhados por, quase, todos.

Algumas características incluem comportamento impulsivo, falta de empatia, manipulação, desrespeito às normas sociais, dificuldade em manter relacionamentos estáveis e  tendência a agir de forma irresponsável. 

As manifestações de afeto são raras e as demonstradas, normalmente falsas.

Falo, claro, de Trump.

Nunca considerei que um  elemento aparentenente normal, sempre sorridente e com discurso democrático pudesse ocultar também alguém ambicioso que quer viver, facilitar, manipular e, muito provavelmente fazer fortuna, contrariando o claramente estipulado na Lei lei 52/2019, de 31/07, que estabelece "nenhum membro do governo, ascendentes, descendentes ou colaterais até ao 2º grau, detenham participações empresariais que ultrapassem 10%".

Falo, claro, de Luís Montenegro.

A mulher e os filhos de Montenegro, detêm 100% de uma empresa.

Conhecendo a lei, Montenegro decide tornar os portugueses - ignorantes da lei - seus cúmplices recorrendo a eleições, pensando inibir ainda mais o já parcial sistema judicial, devido a ser "seu" Primeiro-Ministro.

Se Montenegro continuar em funções abrir-se-á assim um precedente permitindo a qualquer governante ter empresas privadas, fazendo e lucrando com negócios obviamente protegidos pelo estado, prejudicando claramente o interesse de um país que votou para defesa do seu futuro, nesse governante.

Um escândalo que, tal como Trump, destrói a Democracia que todos construíram, em defesa da sua fortuna individual !

Oposição!

A oposição política, em sua essência, representa um contraponto ao governo vigente. É fundamental para a democracia, pois oferece perspectivas alternativas e garante fiscalização ao poder.

No entanto, a oposição não deve resumir-se à negação sistemática.

A negação sistemática, ou oposição por oposição, é uma postura que rejeita qualquer proposta ou ação do governo, independentemente dos seus méritos. 

Essa atitude pode ser motivada por diversos factores, como ideologia, interesse pessoal ou simples estratégia política.

Embora a oposição tenha o direito de discordar e criticar, a negação sistemática pode trazer, e tráz, consequências negativas. 

Dificulta o diálogo e a busca por soluções conjuntas, impede o avanço de projetos importantes e mina a confiança da população nas instituições.

Uma oposição construtiva, por outro lado, é aquela que apresenta alternativas, propõe soluções e participa do debate público de forma responsável. 

Reconhece os acertos do governo, critica os erros e busca o bem comum.

A oposição construtiva é essencial para o fortalecimento da democracia. Garante a diversidade de ideias, promove o debate qualificado, contribuindo para a construção de um futuro melhor para todos.

Temo agora por uma Oposição com base no Chega, partido que apenas se tem referido à corrupção e imigração.

Nunca este partido terá tomado uma iniciativa pela saúde, educação, segurança social...

Tendo conseguido manter a identificação dos seus candidatos a deputados sigilosa até à última eleição - após na anterior, ter apresentado 23/50 deputados com cadastro criminal - será de crer numa oposição favorável ao crime e ataque à lei, acompanhada de ignorância dos principais problemas nacionais.

Mas os eleitores assim escolheram!

Depois, não se queixem...!

O mundo mudando...!

As ditaduras não são de esquerda nem de direita. 

São sistemas de roubo explícito e total indiferença aos povos, caso da Angola, e não têm sentido. 

Apenas ganância individual, caciquismo oligarca local e indiferença internacional (caso Rússia de Putin) com enriquecimento de poucos.

A China comunista, interiorizou o devaneio do capitalismo selvagem  em: Comprar barato, produzir barato, monopolizar financeiramente mercados externos e dinheiro em offshore.

E a China, até agora, ganhou.

Mas os EUA perderam. 

Os yuppies tecnológicos - a partir dos offshore - mandam no mundo e controlam o pib americano.

Os EUA nunca serão "great again"... apesar de intensamente capitalistas (saúde e ensino pagos e reformas privadas).

Em 2027, disse Musk, existirão exércitos de robots...

Os impostos dos americanos vão pagar mais esta excentricidade do Musk, já hoje inútil. 

Qualquer enxame de drones destrói facilmente qualquer exército, navio, tanque, helicóptero ou avião.

As armas do futuro próximo serão drones e submarinos, só. 

Tudo o resto servirá apenas para o tráfico de armas continuar e manter empregos nas fábricas de armamento.