quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
O abutre!
quarta-feira, 13 de dezembro de 2023
Iliteracia financeira.
Portugal encontra-se muito mal classificado em termos de literacia financeira.*
De facto, os poderes tentam sempre por facilidade ou por estratégia, operar num léxico próprio que alguns dominam perfeitamente mas, todos os restantes ignoram quase por completo.
Estes códigos verbais tornam o exercício do poder mais distante, porque incompreensível.
A não preparação de estudantes a partir de idades jovens com os conceitos dominantes dessas terminologias, que lhes irão ser úteis em muitas áreas da suas vidas é, mais uma, falha do nosso processo educativo.
Em política, deve ser encontrada forma de comunicar o essencial das decisões financeiras aos cidadãos eleitores com simplicidade e recurso a exemplos da vida comum, para melhor entendimento.
Foi ontem que ouvi, finalmente, de António Costa a principal razão pela qual, sistematicamente, negou a reivindicação do lobby dos professores de aumento salarial:
- O país, graças a uma governação financeira que aplaudo, conseguiu nos últimos anos - sem covid - superavits.
Os docentes veem em tal, razão para serem aumentados e desenvolvem uma luta em várias frentes, há anos...
- Perante mais uma acusação de uma deputada ao governo pelo facto, António Costa, respondeu:
Superavits são ocasionais.
Aumentos de funcionários são permanentes!
O dinheiro dos super avit deve ser utilizado para fazer face a despesas ocasionais, como pagar a dívida pública ou criar almofadas para os tempos difíceis que se avizinham: guerras, aumentos de petróleo, escassez de qualquer produto básico por aumento de preço...
Nada garante que no próximo ano continuasse a existir um superavit porém, teria de estar garantido o pagamento do aumento dos professores, caso o governo agora cedesse!
E então, onde se encontraria dinheiro para pagar esses aumentos? Em cortes noutros sectores como saúde ou segurança?
Tal como eu, milhares de portugueses nunca teriam considerado tal.
A. Costa tardou em clarificá-lo.
Um erro político, que poderá repetir-se.
Há que falar com os eleitores regularmente sobre as situações candentes e evitar que elas por incompreensão, ganhem fôlego devido ao desconhecimento mediático ou popular.
*https://reward.pt/portugal-sobe-no-ranking-de-literacia-financeira-da-uniao-europeia/
sábado, 9 de dezembro de 2023
Imigração
Devo dizer que a minha visão para o mundo, amanhã, é de uma total miscigenação.
Acredito que a evolução da cultura individual, o conhecimento inter-étnico e necessidades sociais semelhantes, unirão e elevarão as bases das diferentes pirâmides sociais, alargando-as na exigência consciente e comum de respostas logo, limitando o apelo a instintos divisionistas baseados nos aspectos físicos, por políticos sem valor social, apenas empenhados em dividir para reinar.
Atualmente, a imigração serve de panaceia aos países com maior industrialização mas com população estagnada ou decrescente, para manter o equilíbrio financeiro das suas seguranças sociais.
Importa a esses países receberem bastantes imigrantes em curto espaço de tempo, sem que contudo cuidarem das características dessa imigração ou das condições com que os imigrantes são acolhidos.
Em vários países da União Europeia a imigração tem cumprido com os objectivos demográficos e financeiros porém, com elevados custos de paz social.
Há um tipo de imigração particularmente preocupante pela total dependência a dogmas religiosos, que estabelecem a aniquilação de infiéis...
Entre os infiéis estão todos os cristãos.
Assim será de elementar prudência PROIBIR a entrada em qualquer estado europeu e, claro, em Portugal, de qualquer imigrante com essa etnia.
Tenho de deixar claro que nada tenho contra a imigração.
Mas, imigração de etnia cristã, preferencialmente oriunda das ex-colónias portuguesas e espanholas.
Língua semelhante, hábitos semelhantes, religião semelhante, respeito às mulheres e gays semelhante, ideia de justiça e de futuro semelhante...
Importar o século XII para Europa e para Portugal, NÃO.
Não me obriguem a votar em quem eu não quero mas, que me promete proibir, "tout court", a imigração islâmica.
Fá-lo-ei !!!
😤
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
Uma alma penada.
Um indivíduo sem qualquer alma política que o acaso catapultou para uma fase simpática do poder.
Um pobre de espírito, que esconde sob o seu título académico as limitações, que o conduzem a comentar desfavoravelmente sucessos alheios, apenas por ele ser incapaz de os entender.
Estrategicamente pior que Salazar, este príncipe do Poço - que renomeou "Fonte" - de Boliqueime, talvez por lhe parecer menos mau foi e é, incapaz de entender os caminhos do futuro económico para países do sul da Europa.
Quando lhe não colocam a "comida" no prato - como fizeram, involuntariamente, Medeiros Ferreira e Mário Soares ao entregarem-lhe os fundos de adesão da então, CEE hoje UE - da utilidade da qual ele publicamente duvidou... - o seráfico indivíduo, mostra-se incapaz de qualquer decisão.
Mesmo quando o grupo dos seus melhores amigos funda um banco, BPN, ele só irá aparece para receber lucros da venda de ações, quando todo o mundo em redor - excepto, claro, o MP - já tinha conhecimento das colossais vigarices no BPN, que viriam a atingir 7.000.000.000 €, e que os impostos dos portugueses, silenciosamente, suportariam.
A criatura nunca deu um centavo para desenvolver o Turismo, nunca atraiu investimento, nunca fez um gesto para acabar com os "bairros de lata" que cercavam Porto e Lisboa, albergando mais de 500.000 pessoas.
Este, o visionário que duas semanas antes do BES falir veio, como PR, descaradamente "tranquilizar" os portugueses garantindo a estabilidade do banco falido...
Agora, messianicamente, o fóssil político retoma vida, e com displicente arrogância eleitoralista, vem julgar aqueles que taparam e suportaram as suas manifestas insuficiências pessoais e políticas.
Um zombie, digno desse nome!
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
JL Carneiro
Resta-me o consolo de ter dito e escrito, já após 7/Nov último, que o meu candidato favorito no PS era, é, JL Carneiro.
De facto, além de ter acompanhado o seu tranquilo percurso pelo ministério tradicionalmente mais complicado - fogos, imigração, segurança... - pouco mais sabia sobre ele.
Há no entanto características de personalidade num político que valorizo e creio, valorizarei: Discurso fácil, tranquilo, diplomático, pensamento estruturado, aberto ao diálogo alargado, priorizando a positividade macroeconómica...
Pedro N. Santos é o aparente contrário de tudo isto.
Expressa-se em solavancos ao sabor do tema conjuntural, mal disfarçada inquietude, tendência política definida, discurso muito pouco diplomático, indiferente - se não contrário - à positividade macroeconómica.
JLCarneiro é senhor de um passado de ministro com bom desempenho em áreas complicadas.
PNSantos nem por isso...
Posso considerar esta diferença de estilos, como pouco importante. Porém, a tendência política exibida por Pedro Nuno Santos é limitadora da necessária atração do eleitorado do centro, oscilando entre PS e PSD, que define resultados eleitorais.
Não bastará recrutar personalidades afastadas do olhar do público, tidas pelos media como "mais á direita", para tranquilizar eleitores sempre preocupados com a influência do PCP ou Bloco numa governação.
Há que garantir que o chefe do governo tem pensamento livre e, embora baseando-se numa racionalidade ideológica, seja capaz de ouvir todos, elaborando pontes estratégicas largamente aceites.
Num sistema político onde o Governo não é eleito mas, discricionariamente nomeado pelo PM, este terá de garantir que o perfil dos nomeados é conhecido, forte e com opiniões vincadas para os seus sectores de governação e, fundamental, estar sempre afastado - física, telefónica e moralmente - dos interesses de lobbies.
A maior transparência possível será determinante, especialmente na actual conjuntura, para a sobrevivência do partido e, sobre tudo, da Democracia.
terça-feira, 28 de novembro de 2023
O altar dos media.
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Crying for you, Argentina
Um novo Trump... Milei.
Javier Milei, um mais do que provável louco, vencedor das eleições presidenciais na Argentina, promete privatizar tudo, ao nível dos sonhos da IL (Iniciativa Liberal) ou do PSD de Passos Coelho-Montenegro.
Começará pelo Banco Central da Argentina, o país ficará sem a sua moeda, o peso argentino, e fará circular o dollar dos USA.
Uma questão, apenas: Onde terá a Argentina dollars, para pagar as suas importações, tendo em consideração que actualmente 1 US dollar vale 353,82 pesos argentinos ou seja, 1 peso argentino vale 0,0028 USD, com uma inflação anual, em novembro, de 142,7%?
Ao ouvir Milei percebemos: Quando um demagogo promete com emoção, vociferação e extrema convicção uma impossibilidade qualquer que lhe é eleitoralmente conveniente o eleitor, farto das realidades difíceis no seu dia-a-dia, corre para ele como um morador em prédio com incêndio:
A escada de salvação! Não interessa se a escada não tem apoios, se é escorregadia ou se ameaça ruir.
Ela, parece ser a única saída!
O eleitor não tem tempo nem lhe interessa, saber detalhes sobre a escada de salvação. Ela aparenta ser a única possibilidade de escape.
MAS NÃO É!
Milei, quanto muito, será um sismo. Nada ficará de pé!
Gostava de estar enganado. Dentro de um ano veremos...
A Argentina está no caminho onde esteve o Chile de Pinochet durante o mandato, de assessor económico do ministro da economia, atribuído a Milton Friedman guru dos Chicago Boys
Privatização geral da economia que acabou com os chilenos na rua por não conseguirem pagar água, electricidade, transportes...
Do voto no desconhecido ou em padrões impossíveis, só ganha - e muito - quem vendeu o sonho. Todos os restantes, perdem!
sábado, 18 de novembro de 2023
O tempo da "justiça"...
Afinal, o que se entende por "tempo da "justiça""?
Será simples: Será o tempo que ele, sistema judiciário, quiser...
Quem, se não ele, na "justiça" decide tudo no setor?
Quem redigiu a Constituição que os deputados aprovaram em 1976?
Quem redige as alterações à CRP que ⅔ dos deputados aprova de 5 em 5 anos?
Quem estabelece quantas testemunhas são ouvidas, em que condições, que adiamentos?
Quem colocou na lei as convenientes "férias judiciais"?
Quem interpreta, impunemente, a lei?
Quem nada diz sobre os 550 advogados colocados anualmente num mercado de trabalho saturado, quem sabe para manter simpáticas acumulações e "galões" a professores, na parafernália de escolas do lobby?
Quem configura fisicamente o "legislador", esse desconhecido tantas vezes invocado, mas nunca visto?
Quem municia regularmente os media com informação privilegiada, em "segredo de justiça"?
Quem tem sindicatos no seio de órgãos de soberania, fomentando um indisfarçável anarco-sindicalismo?
A que formação académica básica pertence a maior percentagem de deputados na Assembleia da República?
Porque não há sufrágio universal direto para o Órgão de Soberania Tribunais, tal como há para os Órgãos de Soberania Assembleia e Presidente da República?
Se Portugal ainda não configura um sistema político "justicialista", o que falta?
Digam, por favor!
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
A resiliência dos poderes não democráticos, em Democracia.
Um texto que me parece capaz de suscitar reflexão:
Democracia, como eu a entendo, é um sistema dependendo - tão completamente quanto possível - da eleição directa pela globalidade dos eleitores, dos seus poderes fundamentais, os quais condicionarão a vida desses cidadãos-eleitores nos quatro anos seguintes.
Porém, tal não acontece!
Refiro-me aos órgãos de soberania Governo e Tribunais, o primeiro apenas designado pelo primeiro-ministro e o segundo, eleito por um agregado apelidado de Conselho Superior da Magistratura (CSM) composto pelo lobby judiciário, 8 elementos, 47%, um grupo de 7 deputados e 2 elementos nomeados pelo PR, 53%.
Acresce que há um Presidente - elemento do lobby judiciário - que em caso de empate nas votações tem voto de qualidade. Ou seja, bastará uma abstenção por parte dos representantes indirectos do Povo - não eleitos para o cargo por sufrágio universal - para o lobby judiciário ter maioria.
Mas, pior ainda que o descrito, será a total falta de democraticidade do chamado quarto poder: os media.
De facto, os media não estão sujeitos a qualquer escrutínio e não têm limite temporal de existência.
Dependem completamente das decisões dos respectivos Conselhos da Administração, designados pelos acionistas (capitalistas) que detêm a maioria das ações. Uma excepção: a RTP porém, também ela obrigada a concorrer com os arautos do capital, embora custe a todos nós cerca de 190 milhões de euros anuais.
Os media influenciam decisivamente a opinião pública conduzindo-a de acordo com a sua interpretação, necessariamente conveniente, dos factos.
E o que entendo por "interpretação conveniente"?
A potencialmente polémica, claro!
Os media através de "convidados" pagos - ontem médicos, hoje generais, amanhã juízes (?) - após os ouvir, tendem a concluir com a "realidade conveniente".
Pouco importa a repetição ou a relativa importância do dito para a opinião pública.
Em seguida são promovidas "mesas redondas", geralmente com elementos igualmente pagos, com jornalistas interpretando, discordando, concordando ou elaborando cabalas com total impunidade, dirigidas a milhões de ouvidos, torcendo o pensamento dos ouvintes para medos e suspeitas convenientes, ainda que irreais.
Repetidas a cada hora, durante mais de um dia.
Haverá sempre quem diga: "Havendo vários canais, caso um não me agrade, teremos outro...".
A questão será: Os diferentes canais em sinal aberto, têm todos a mesma lógica comunicacional. Polemizar e repetir notícias por forma a atrair o maior número de audiência, razão dos mais ou menos altos valores, pelos quais vendem a publicidade seu principal sustentáculo.
terça-feira, 14 de novembro de 2023
Militantes partidários...!
domingo, 12 de novembro de 2023
Erros casuais, claro, do MP.
Venho hoje dia 12/11/2023, comunicar aos meus leitores que o Ministério Público (MP) terá reconhecido um erro:
O alvo referido de uma das escutas efectuadas no caso "Influencer" não era António Costa, primeiro-ministro, mas António Costa Silva, ministro da economia.
O lapso, inocente até prova em contrário - a qual, nunca existirá a menos que uma muito forte força moral o imponha - terá sido admitido pelo MP.
A omissão terá acontecido porque na transcrição para papel da gravação escutada pelo MP, quem o fez terá esquecido de acrescentar por escrito o "Silva", que faria toda a diferença, política também.
QUEM SE ESQUECEU?
E agora?
A impunidade do MP, a homologação da transcrição - tanto quanto sei - por dois juízes (como, não sei...), o vazio legal para consequências de erros internos específicos ao MP, aparentemente faz com que tudo continue na mesma.
António Costa, o PM, pediu a demissão.
Marcelo, rapidamente, aceitou e convocou eleições.
Cinquenta anos após o 25/04/74, onde participei como militar, Portugal tem um Órgão de Soberania ditatorial que faz o que quer, não fala para o povo, não é sujeito a escrutínio(s) populares directos, os seus elementos têm sindicatos, recebem os vencimentos mais elevados do estado, erram tremendamente e não têm de temer consequências?
Não, António Costa, PM.
EU NÃO ACREDITO NESTA "Justiça"!
O Povo merece Justiça democrática, rápida, eficaz e económica.
Não pagar pesados impostos para manter este estado de coisas!
O lobby judiciário será quem mais precisa e merece uma revolução legislativa.
Assim haja coragem de a fazer!
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Guterres.
Entre as muitas pessoas que conheci, António Guterres deixou-me um acentuado sentimento de admiração.
Cultura enorme, particularmente em temas históricos, assistente no Instituto Superior Técnico, evidenciava fala fácil de volume elevado, útil à época, a um político que acumulava uma memória fotográfica dos textos teóricos.
Um defeito: Faltava a demasiadas aulas.
É por tudo isto que me surpreendem a sua "emergência climática" um tema que na década de 1970 lhe era distante e, mais ainda, a sua aparente incompreensão pela nova forma de guerra, criada pelo Hamas e consequente pesada resposta israelita.
Se bem me lembro, a sensação de emergência climática acentuou-se em Guterres, após o corte da comparticipação de Trump nas finanças do ONU. Coincidência ou não, o protagonismo da ONU - criada para manter a Paz e não o clima universal - na matéria, tornou-se liderante até Fevereiro de 2022.
De então para cá é o que se vê: A ONU evidencia, uma vez mais, a sua incapacidade para manter a Paz.
Se na guerra da Ucrânia, Guterres toma, logicamente, partido pelos agredidos, no ataque do Hamas a Israel, toma o partido dos... palestinianos.
Como se o Hamas tivesse atirado de novo umas pedras aos soldados judeus, e pouco mais...
Caro Guterres:
O Hamas e os palestinianos - crianças, mulheres e idosos à parte - são uma e a mesma coisa. Como se pode entender a colocação de milhares de mísseis, centenas de km de túneis, rampas de lançamento... num território com 45km2 sem conhecimento e aceitação dos cidadãos onde, um desemprego da ordem dos 30% favorece o recrutamento militar, principalmente de jovens que são alvo de dogmatização religiosa desde criança, para aniquilarem inimigos que, os seus lideres designam como infiéis apesar de partilharem, como sabes, o mesmo texto religioso, até ao nascimento de Cristo.
O Hamas criou uma nova forma de guerra, que tira partido das regras bélicas tradicionais assumidas entre estados mas, ao contrário destes, recruta e refugia em caso de guerra os seu soldados, o seu material bélico, a sua logística, os seus comandos militares entre população civil, porque aí se pensa protegido pelas leis aceites entre estados.
Porém, Gaza é, apenas, um território rebelde. Gaza não obedece às leis e lógica da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia, onde a Paz com Israel parece estar cimentada.
Gaza, do Hamas, tenta ser um santuário de criminosos que tomam a iniciativa de ataque e se escondem entre mulheres, crianças e idosos colocando-os em óbvio risco particularmente quando a luta é pela sobrevivência, como é o caso de Israel.
Que faz então o SG da ONU defender a população palestiniana, logo o Hamas, confrontando e justificando esta evidência, com o facto de Netanyahu ser um extremista?
Muito provavelmente, a opinião dos 10.000 funcionários palestinianos da ONU trabalhando em Gaza e seus chefes!
Esquece, Guterres, que Israel é a única Democracia no Médio Oriente.
Esquece que Israel nada fez e sofreu um ataque hediondo com 250 indivíduos reféns e mais de mil mortes civis.
Esquece que Israel é um estado reconhecido pela ONU.
Esquece que o Hamas é uma organização terrorista, reconhecida internacionalmente como tal, fazendo da população palestiniana sua cúmplice e vítima.
Esquece que Israel muito antes de atacar Gaza avisou, e muito bem, para a população palestiniana se desviar para sul e espantosamente ou não, nenhum dos países circundantes, seus irmãos de fé, se prestou a recebê-la.
Ou seja, aparentemente, Guterres amplia apoiando a estratégia do Hamas apelando a pausas humanitárias que só serviriam para facilitar ao Hamas o acentuar da sua acção evasiva, provavelmente com mais sacrifícios - não mediatizados - para o povo palestiniano.
Espantosamente Guterres parece incapaz de apresentar à Assembleia Geral da ONU um plano, discutível embora, para conseguir Paz na região e evitar um conflito global. (Sugiro a minha perspectiva no post "Crescente Fértil" neste blog.)
Concluindo: Ser inteligente, ter boa memória e aptidão política mostra-se insuficiente face à pressão das vozes circundantes.
terça-feira, 7 de novembro de 2023
E quem julga a "justiça"?
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
Israel versus...
Como quase todos vós, tenho assistido desde 7 de Outubro passado, ao conflito Hamas/Israel.
É-me, de facto, difícil dizer o que quer que seja, face à enormidade do noticiado. No entanto, coloco algumas questões.
Vejamos:
- Guerra, em tradição, acontecia entre estados. Atualmente, chama-se também guerra a conflitos entre estados e grupos bárbaros mais ou menos organizados ou, será apenas luta pela sobrevivência dos estados?
- Como será possível obrigar estados a respeitar os direitos humanos, leis da guerra e outras convenções quando o inimigo, que provoca o conflito, declaradamente os afronta, desafia, minimiza e ridiculariza?
- Como será possível que um desses grupos bárbaros, seja subsidiado e por sua vez, subsidie milhões de pessoas, as quais silenciaram e convivem com as suas preocupações belicistas a troco desses pagamentos?
- Como é possível que os humanos coloquem os seus semelhantes como escudos humanos, para se acoitarem após cometerem as suas barbariedades?
- Como será possível que os seres humanos aceitem dinheiro para gerar filhos, criá-los e quando estes atingirem os 7 anos de idade, entregá-los a quem os dogmatiza em ódio e espírito de vingança que inclui o sacrifício da própria vida?
- O que entenderão a ONU, a NATO, a UE, os EUA por resposta proporcional? Qual a proporção para esquartejamento ou decapitação de um bebê, ameaça de morte e sua consumação em reféns, civis ou militares?
- Como será explicável que os meios de comunicação internacionais mostrem imensa piedade, considerem e deem cobertura a pessoas e atos que protegem e justificam a barbárie, comportando-se como verdadeiros imbecis úteis à selvajaria institucionalizada?
Sem respostas convincentes, só posso continuar a apoiar a ÚNICA Democracia no Médio Oriente: Israel.
domingo, 29 de outubro de 2023
Afinal, o problema da educação é...
...ensino desactualizado..!
Estou longe dos problemas do ensino no mundo mas, sei ler as estatísticas que consideram o sistema de ensino finlandês o melhor do mundo.
Cerca de 540.000 alunos estão no ensino secundário.
O gasto do Orçamento do Estado português é semelhante ao do Estado finlandês.
Os vencimentos dos professores do ensino secundário finlandês estão ligeiramente abaixo da média dos vencimentos dos professores na OCDE.
Gostava de sublinhar a incapacidade ou desinteresse, do Ministério da Educação e do sr. Nogueira, que sabendo destas verdades se mostram incapazes de proferir sobre este assunto, de interesse geral, uma só palavra.
Educação, para eles, é apenas um jogo de interesses pessoais e do seu grupo.
Não certamente o dos educandos nacionais e, muito menos, o de todos os portugueses!
(Faça duplo click sobre os links abaixo)
https://transformando.com.vc/melhor-educacao-do-mundo-como-sao-as-escolas-na-finlandia/
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
22% do pib português desviado para offshore
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Crescente Fértil...
Este, o nome dado ao território abrangendo os rios Tigre e Eufrates a sul da Turquia que inclui a zona costeira mediterrânica e parte do Egipto, estendendo-se a sudeste até ao Golfo Pérsico.
A Mesopotâmia foi o espaço do Crescente Fértil então mais disputado pelas tribos da região.
Nele se desenvolveram várias civilizações, muitas, em parte, resultando na que hoje apelidamos de Civilização Ocidental.
A queda do Império Romano do Oriente em 1453, dita a ocupação desse território pelo vencedor, o Império Otomano, a qual virá a terminar entre 1908-1922 e, após a primeira guerra mundial cabe ao Reino Unido (UK), como uma das potências vencedoras, a posse da Mesopotâmia e da Palestina.
O UK cede parte dvo território da Palestina à diáspora judaica em 1948, abandonando-o, de acordo com a política anti-colonial da ONU pós II Guerra Mundial.
Jerusalém, na Palestina, é cidade santa para as três religiões do Antigo Testamento: Islamita, cristã e judaica.
Este um quadro muito geral de um problema latente - que o tempo tem dito ter bélicas, e globalmente perigosas, implicações - sobre o qual vou colocar algumas cogitações aos vossos pensamentos:
- A Cisjordânia, Gaza e Israel como territórios independentes nos actuais espaços, devem deixar de existir.
Nesse local, nascerá um espaço internacional, gerido pela ONU, sob a sua bandeira, protegido por "capacetes azuis" e aberto a todas as religiões.
- Os três territórios serão realocados em regiões a serem adquiridas a países interessados na venda de espaços que não tenham interesse em gerir ou ainda por outro motivo.
Os espaços a adquirir por estes territórios não poderão possuir fronteiras comuns.
(A História, particularmente a dos EUA, diz-nos que as aquisições de territórios são soluções pacíficas de troca de soberanias)
- A comunidade internacional financiará parcialmente (e possivelmente a prazo) a compra dos territórios para os novos países.
- Compensará também os custos de realocação e o valor da anterior propriedade a todos os elementos das populações dos novos estados que provem a sua posse, faseadamente, durante 10 anos.
(Será sempre mais económico do que suportar uma terceira guerra mundial, com custos humanos e bélicos além dos de um futuro fortemente comprometido...)
Cada um de vós poderá estar ou não de acordo com esta(s) possibilidade(s).
Porém, concordarão certamente que além de ser alternativa quase única para a Paz, é possível.
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Irão
Quase sempre, são minorias activas quem vai torcendo a realidade em favor dos seus alvos regra geral, muito negativos, quando se trata de conflitos entre níveis civilizacionais.
Tenho bastante idade, e lembro-me do que começou por ser trabalho de minorias activas, colocando a avidez mediática ocidental ao seu serviço: a contestação a Reza Pahlevi, Xá da Pérsia (Irão), por praticar assassinatos entre os seus opositores.
Em breve, todo o Ocidente exigia a cabeça de Reza Pahlevi, que era um ditador com hábitos sociais ocidentalizados.
Os EUA retiraram-lhe o apoio!
Pahlevi foi deposto pelas ruas. Veio para o substituir um "santo" homem de Paris: O Ayatollah Khomenei.
Como papa dos xiitas, iniciou o seu mandato fuzilando, diariamente, mais de 1.000 opositores durante semanas. As minorias activas silenciaram-se. Ou porque se envergonharam ou, porque já teriam feito o seu trabalho...
Hoje o Irão é o que se vê...!
Aprendi então uma lição: Serão todos bandidos! Mas alguns são OS NOSSOS bandidos...
O projeto nuclear iraniano iniciou-se em 1950, com apoio dos Estados Unidos.
No entanto, após de 1979, fim do reinado de Reza Palhevi e início do reinado xiita, o programa paralisou.
Na década de 1990, com um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irão recomeçou.
Há cerca de um mês, os dirigentes religiosos-políticos xiitas impediram a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) de efectuar uma inspeção local, visando garantir ao mundo que o programa nuclear iraniano apenas visava fins pacíficos.
Recordo que o Irão tem como objectivo religioso(?) eliminar Israel da face da Terra.
Daqui o avanço dos EUA com dois porta-aviões, pelo menos um com capacidade nuclear, para o Mediterrâneo Oriental.
Um tecido a rasgar-se?
Há cerca de 4 anos li um livro daqueles que nos alargam horizontes... Por vezes, quando já viajámos bastante, lemos bastante, contactámos com muitas pessoas, ouvimos muitas teorias para cada circunstância... fecha-mo-nos na nossa concha e pensamos que pouco mais de interessante poderemos aprender.
Mas ao ler Fact Fulness, de Hans Rosling, um médico sueco vocacionado para a Estatística, senti um abalo nas minhas convicções.
Rosling, entre muitas outras coisas, diz-nos porquê a ONU não está preocupada com o crescimento exponencial da população mundial. Nas suas previsões o mundo atingirá 11 biliões de humanos, por volta de 2110 e então, comecerá a decrescer.
Porquê? Este espaço é curto mas, se o tema lhe interessa, aconselho-lhe a ler o livro.
O assunto é-me particularmente importante por eu sempre ter considerado o exponencial aumento populacional global, como "raiz" de todas preocupações ambientais dos nossos dias, sem que se oiça uma palavra oficial sobre o tema.
O mundo, segundo Rosling, encontra-se dividido em 4 patamares civilizacionais.
Porém, o primeiro destes está, desde a última década do século XX, a ganhar características exponencialmente distintas dos restantes, a abrir diversos conceitos fechados no tempo, a contrariar dogmas, conceitos, interesses e causas tão rápida e ferozmente, que os restantes patamares civilizacionais estranham-no e temem-no logo, tendem a hostilizá-lo.
Este velho tecido social que o mundo formou, está a rasgar-se...!
As incompreensões assumem ameaças.
As Ditaduras exploram e estimulam a ignorância espalhando receios de ameaça divina.
Também as vantagens da tecnologia - desenvolvida e banalizada a Ocidente - apoiam fortemente o poder a ditadores, enquanto semeiam desemprego nas sociedades democráticas.
A economia Ocidental encontra-se, após COVID-19 e com apoio actual à guerra na Ucrânia, estacionária.
Nada de positivo se pode esperar de tal...
domingo, 15 de outubro de 2023
ISRAEL
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Cunhas...
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Médicos...!
terça-feira, 10 de outubro de 2023
Carta aberta ao ministro da administração interna.
sábado, 7 de outubro de 2023
Alteraçōes climáticas ?
sábado, 30 de setembro de 2023
Homenagem a Almeida Santos.
terça-feira, 26 de setembro de 2023
Ataque SUJO ao M. do Ambiente.
15° mês...
sábado, 23 de setembro de 2023
Apoio aos juros!
terça-feira, 19 de setembro de 2023
A regionalização.
Em 08 de Novembro de 1998, confesso, votei a favor da regionalização.
Porque na altura acreditava, tal como António Costa afirma, que o nosso dinheiro será muito melhor aplicado quando estamos próximo para fiscalizar a sua aplicação.
Porque acreditei nos bons autarcas que se afirmava o país ter. Porque acreditava que os fundos estruturais europeus (FEDER, FEOGA, FSE, QCAI e QCAII ) tinham bons planeamentos e melhor aplicação.
Porque olhava para a Europa e pensava que uma boa parte do seu maior desenvolvimento, teria sido devido às formas de regionalização que tinha desenvolvido...
Até que, no Verão de 2017, a Catalunha deu-me um banho de realidade
A possibilidade separatista baseada em exageros autonómicos eleitoralmente crescentes, manifestos interesses individuais, passividade do poder central, insensibilidade sobre economia solidária, guerra civil possível...
De tudo isto, se viu e ouviu...
Obviamente considero um crime no século XXI a divisão de Portugal com 92.212 km2, em 308 concelhos. Terá sido útil quando se andava a cavalo e se tinha de ir a qualquer centro de decisão e voltar com a luz desse dia.
Mas, de então para cá, nada mudou? Combóio, estradas, automóveis, camiões, aviões... não fazem diferença?
E a lei da divisão administrativa do país permanece como Mouzinho da Silveira (a quem o país muito deve*...) a definiu em 1832, há 191 anos? Como será que um poder central pode actualmente admitir concelhos distanciados entre si por meia dúzia de km ou com população inferior a 10.000 habitantes?
Acaso alguém ouviu da parte das autoridades desses concelhos qualquer sugestão ou reivindicação para alterar este estado de coisas?
Será porque ninguém quer abdicar da sua parcela de poder, da sua capacidade de influenciar, de apoiar família e amigos?
Tudo o que fazem ouvir é que o "interior está abandonado"...
Claro que também assisto preocupado ao despovoamento do interior - por aí não haver empregos - apesar de lá se terem derramado desde 1986, milhares de milhões de euros, muitos deles em auto-estradas (AE) reivindicadas pela totalidade dos autarcas, para o suposto desenvolvimento do seus concelhos.
O alegado desenvolvimento não aconteceu! As AE serviram apenas para quem vivia no interior se deslocar mais depressa às cidades do litoral.
Os autarcas do interior nunca conseguiram atrair postos de trabalho para fixar as suas populações!
Pensar, desta vez, que por qualquer arquitectura político-administrativa será possível dar a esses autarcas o "golpe de asa" que lhes falha desde 1986, apesar da brutal injecção de financiamento, único na História do país, é um ERRO.
Servirá apenas para alimentar vaidades pessoais e financiar lateralidades locais de interesse eleitoral e, a prazo, dividir politicamente o país fomentando fervores regionalistas, mais intensos em períodos eleitorais, e que não hesitarão em causificar a integridade nacional se tal, lhes for pessoalmente útil.
Os exemplos por toda a Europa são tantos e tão maus que hoje, só posso inverter o meu voto passado.
Não, a qualquer tipo de regionalização!
*https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$mouzinho-da-silveira